Fanfic: Você Me Fez

- Hello teacher - Abracei o Felipe de lado - Bora pra nossa aula?

- Oi linda - Ele retribuiu o abraço - Claro, vamos lá. A primeira tarefa vai ser te fazer ficar em cima desse skate. Eu subi em cima do mesmo, que começou a deslizar sobre a avenida. Porém antes do desastroso tombo, o Felipe me segurou, e começamos a ri - Calma, vamos de novo - Novamente subi sobre o skate, e de novo, e de novo. Até conseguir equilíbrio, ele segurou meus braços e me ajudou a deslizar a pequena prancha. Era uma cena super engraçada. Tomei alguns tombos, não nego. E ele tentava me empenhar ainda mais e não ri dos meus desastres. Ao final da tarde, consegui ficar em pé em cima do skate sem o apoio dos braços fortes do Felipe, e junto disse um joelho totalmente arranhado, e dores abdominais de tanto ri. - Chega de tombos por hoje? 

- É melhor - Nos assentamos sobre a calçada e começamos a conversar, nossa afinidade de longe dava pra se notar. 

- Que tal um sorvete? Uma água de coco? 

- Sorvete - Meus olhos brilhavam quando pronunciava aquela deliciosa palavra. Nos levantamos e fomos a sorveteria que era em frente da praça.

- Preferiu a sorveteria porque era perto?

- E porque era mais gostoso

- Você não tem jeito menina

- Não viu nada ainda. - Bem deixa eu explicar o Lipo para vocês, chamei ele assim, e ele começou a ri, agora se ele gostou já não sei. Felipe tem 17 anos, e ama skate de paixão. E posso dizer que nos tornamos muito amigos.

 

Cheguei em casa, e só vi a cara da minha mãe fechada. Já que não concordava com esta ideia de uma garota igual a mim [que sou igual a todas] andando de skate. E quando viu o ralado do meu joelho, quase colocou um filho no mundo, sem exageros. Subi tomei um banho, vesti uma roupa que era um pouco mais fresca e liguei para o Pietro:

- Oi lindo - Falei mansamente

- Ei princesa, aprendeu a andar de skate?

- É não muito. Tomei um super tombo, mas ainda vou ter muitas aulas ainda

- Não gosto disso [...] Mas aqui, vamos nos ver?

- Agora?

- Pode ser? Posso ir pra ai?

- Claro. Até daqui a pouco então. 

[...] - FERNANDA - Era o Pietro me gritando, é ele foi bem rapidinho. Desci correndo as escadas e abri o portão, e pulei em seus braços 

- Oi - O beijei

- Gostei dessa recepção. Podemos fazer de novo?

- Rá. Engraçadinho, vem entra - Entramos e ele cumprimentou aos meus pais, que como das outras vezes, olhavam torto ao vê-lo subindo até o meu quarto, nós nos fechamos no mesmo, e fomos nos pegar. E conversar, ele detestou a ideia deu aprender a andar de skate, ainda mais de ser um professor homem [muito lindo, por sinal] é era uma típica cena de ciúmes, comecei a caçoa-lo, em seguida por causa disso. Que não gostou muito e ficou emburrado. Ficamos ali em meu quarto, até tarde da noite. Conversando coisas, sem sentido nenhum e ficamos entre beijos e abraços, e aquilo era muito bom, porém como se diz, tudo que é bom dura pouco, e ele foi embora, meio que o Bruno deu umas indiretas, bem diretas do lado de fora do quarto e ele se foi, assim que nos despedimos, voltei para o andar superior da casa, e fui até o quarto do Bruno:

- Não tinha como ser mais sútil, não?

- Já são quase meia noite, Fernanda. Já era hora dele ir embora

- Duvido que se fosse uma guria que tu pegasse era hora dela ir embora

- Séria também, nunca trouxe namorada minha para dormir em casa

- Claro que já, um pouco antes de ir pra Suíça. Acha mesmo que me esqueço né [...] Á vou dormir, boa noite

- Não enquanto não melhorar essa cara, e pôr na sua cabeça que tem que ter ordem nessa casa

- Tá bom viu, paizinho - Ironizei-o - Boa noite
Sai de seu quarto, e voltei para o meu onde, coloquei um pijama e dormi [...]