Fanfic: Você Me Fez

Eram quase 14h quando levantei e fiz minha higiene, em seguida vesti uma roupa básica e desci, apena a mãe do Felipe estava na sala:

- Boa tarde, querida - Ela me desejou - Acordou a muito tempo?

- Boa tarde, não acabei de acordar. Cadê o Felipe?

- Saiu. Disse que iria encontrar com um amigo na praça. Quer comer algo?

- Não, obrigado. Bem, vou lá ver se acho ele, tudo bem?

- Claro, meu anjo - A mãe do Felipe era com certeza uma diva *o*, ela me trata como se eu fosse a filha dela, além de atenciosa e carinhosa, bem mais que a minha própria mãe admito. Bem como o Lipo mora bem perto da praça, cheguei rapidamente lá, e ele estava com seu mais novo amigo, e sabem fiquei feliz em vê-lo, depois de ontem, me senti como se tivéssemos voltado no tempo, no início da nossa amizade.

- Oi, guris

- Oi, princesa - O Felipe me abraçou de lado e me deu um beijo na testa, porém logo me soltou para que o Pietro pudesse me abraçar, e isso ele fez - Demorou acordar, por isso não te chamei pra vim comigo. Hoje seu amiguinho não te ligou não?

- Aquele despertador ambulante, se esqueceu de mim hoje.

- De quem vocês estão falando? - Tadinho. O Pietro estava totalmente boiando na nossa conversa

- Do Artur, é que ele me liga todos os dias de manhã

- E quem é Artur?

- O menino que estava comigo no shopping

- Hm - Notasse que ele não gostou muito de saber quem era, mas não ligo

- E então, amor. O que vamos fazer hoje? - Perguntei ao Lipo

- Com ele você não vai fazer nada. Você vai sair comigo.

- Não, Pietro eu não vou

- Porque?

- Por que, não vamos forçar a barra né. Estamos recomeçando, porém vamos continuar sendo só amigos, e bem ainda não estou pronta pra sair sozinha contigo, é muita tentação

- Calma, Fê. Eu não vou te agarrar

- Aham, claro que não. Você vai ser fofo, me fazer sentir nas nuvens e quando eu estiver totalmente envolvida, vai encostar seu rosto lentamente ao meu e me beijar

- Poxa, quanta imaginação

- Não, isso é puro conhecimento o que é diferente

- Por favor, Fê. Juro que não vou te tacar na parede e nem te puxar pela cintura - Nesse mesmo momento ele me puxou pela cintura - E nem te beijar, assim - Quando ele foi pra encostar seus lábios nos meus, a Amanda chegou. Claro ela tinha que aparecer. OMG!

- O que é isso, Pietro?

- Estou tentando arrumar o que você arruinou

- Sinto muito, boy. Não vai adiantar - Me soltei dele - Pode ir com ela. Bem Lipo. Vou ir lá em casa deixar minhas coisas arrumadas para ir embora, amanhã. Mas tarde passo na sua casa, tudo bem?

-Não. Eu vou contigo - Ele se despediu do casal e fomos embora, pra minha casa. Na qual estava vazia, subimos até o meu quarto, peguei minha mala e coloquei em cima da cama - Ei que cara é essa? - Pois é eu estava emburrada 

- Porque você e o Pietro viraram amigos?

- Gostamos de pessoas em comum, mesmo que de modos diferentes

- Quem?

- Ai você né Fernanda

- Porque você está ajudando ele a ficar perto de mim?

- No início pensei que te faria mal, mas ao te ver ontem tão bem do lado dele, sorrindo igual uma criança, igual quando vocês namoravam, sabe como isso me compensou? Fê, sei que você está meio chateada, e tal, mas vocês se amam, e eu amo você e quero o melhor pra ti, e ele também. Ele se arrependeu

- Então porque ele ainda está com a Amanda?

- Ele não está

- Como não? Eu vi eles juntos no clube semana passada, na praça ontem. E eles não estão juntos, jura?

- Fê. Confia em mim, ele quer tentar de novo

- Em você eu confio, Lipe. Nele que não, não mais. E poxa, agora que tudo começou a fluir na minha vida, ele quer tentar de novo. 

- Está falando do Artur?

- É. 

- Tudo bem Fê, você como ninguém sabe o que fazer da sua vida. 

- É. E se eu quebrar a cara de novo, juro que não vou colocar a culpa em ti - Abracei ele - Liiiiiiiiiipo. 

- Princesa - Ele me soltou e eu terminei de arrumar minha mala, a coloquei no canto do quarto e fui tomar um banho. Coloquei uma roupa leve e voltei pra perto do Felipe - Nanda, vamos lá pra casa?

- Agora? Vamos ficar mais um pouco aqui - Me deitei em minha cama - Deita aqui comigo, anda - Puxei ele pra deitar do meu lado, e ele não teve muita opção. E com todo o carinho do mundo, começou a me acariciar - Promete que não vai mais ajudar o Pietro?

- Não posso prometer isso Fê. Eu quero te ver bem

- Deixa acontecer naturalmente, se um dia a gente tiver que voltar, a gente vai voltar. Mas não quero apressar as coisas, eu ainda estou magoada, chateada, tudo o de ruim, menos o ódio porque acho que consegui me livrar deste, mas [...] eu não quero sofrer por ele de novo, não mais.

- Tudo bem, Fê. - Continuamos deitados e conversando até tarde, na verdade dormimos ali, rs.