Fanfic: Você Me Fez

Cheguei em casa, subi correndo pro meu quarto, tomei um banho um pouco demorado, lavei meus cabelos. Sequei-os, fiz alguns cachos nas pontas dele. Me vesti. Passei minha maquiagem... Então ouvi baterem na porta, sabia que era o Arthur então desci as escadas correndo:

- Arthur – O abracei

- Fê – Ele me deu um beijo rápido, e entrou. Meu pai, minha mãe e o Bruno estavam olhando aquela cena – Ok, fiquei intimidado agora

- Relaxa. Arthur, está é minha mãe, meu pai e este é o meu irmão Bruno – Eles o cumprimentaram – Agora vem, eu preciso terminar de me arrumar

- Fernanda – Minha mãe – Aonde pensa que vai com ele?

- Pro meu quarto? Ah qual foi? Não vamos fazer nada demais, até porque eu já estou toda vestida. Deixem de ser chatos. Vem Arthur – Sai puxando ele – Relaxa meus pais são meio...

- Amedrontadores – Ele sorriu – E você está linda

- Obrigado. E você também está, e ai de você se arrastar asinha pra alguém naquele lugar, te regasso

- Relaxa, Fernanda. Vai terminar de se arrumar

- Só falta o salto

- Se isso for uma tentativa pra ficar mais alta, desista, você é uma anã

- Uai, gato tenho que ficar gata, e anã é a mãe

- Você é gata de qualquer jeito, Fernanda – Ele me beijou – Vamos sair daqui que horas?

- Na hora que o Felipe, passar aqui

- O seu melhor amigo que não é gay?

- É meu melhor amigo, que não é nem um pouco gay – Calcei meu salto e ficamos lá no meu quarto conversando, nos beijando, e conversando até o Felipe chegar, retoquei meu batom e desci:

- Fernanda, não vá brigar por favor – Era o Bruno. Abracei ele

- Relaxa, ela não vai estragar minha noite

- Arthur, vigia essa menina

- Pode deixar

- Engraçadinhos, eu vou me comportar, sério

- Eu confio em você, minha pequena, mas só pra garantir. Felipe, se ela e a Amanda começarem...

- Eu pego ela, nem que seja no colo e trago pra casa, relaxa

- Muito, muito engraçadinhos

- Então boa festa, se cuida minha linda – Ele me deu um beijo na testa – E cuidado.

- Relaxa – Sai de casa com meus dois cães de guarda, - SQN. Entramos no carro da mãe do Felipe e fomos, a casa do Diego era perto, mas eu não ia andar de salto da minha casa até lá não, rs. Chegamos lá, já haviam vários carros parados. E muita gente na porta da casa. Descemos do carro, dei as mãos uma para o Arthur e uma pro Felipe, e entramos. A festa estava: barulhenta. Com aquelas músicas que eu não gosto nem um pouco, e nem o Felipe. Mas o que não se faz pelos amigos... Logo encontrei a Mirelle, Bianca, Diego, Miguel e claro, Pietro e Amanda.

- Fê – Era a Mirelle – Cara, você está muito, muito gata. Nem parece você

- Obrigado pelo elogio, não muito elogio. Mih, você também está gata. Oi meninos, Bia

- Ei amiga – Ela me abraçou. O Felipe também cumprimentou todo mundo

- Gente este é o Arthur, uma peste que eu conheci no internato

- Qual ela não vive sem – Ele se gabou

- Quieto – Sorri. – Arthur, essas são: Mirelle, Bianca, Diego, Miguel e o Pietro, mas acho que vocês já se viram

- Claro, prazer – Ele cumprimentou todos, exceto a Amanda, senão eu matava eu eleJ.

- E a mim, você não vai apresentar seu novo namorado não, Fernanda? – Namorado? Oi? Onde? Cadê?

- Não gata, eu gosto muito do Arthur, pra fazer essa maldade com ele

- Então eu me apresento... Prazer Aman...

- Desculpa, mas eu prefiro não conhecer

- Chupa – Sorri – Alguém aqui tem bom gosto Amanda – Olhei diretamente pro Pietro – Vem vamos beber alguma coisa – Sai puxando o Arthur – Vamos Felipe?

- Vou claro – Ele veio atrás de mim – Não é pra vigiar vocês dois Arthur. É que dois vigiando ela é mais fácil pra evitar uma briga. E bem, decisão sabia, porque ninguém precisa conhecer a Amanda

- Relaxa, já sei um pouco dessa briguenta

- Ih vocês dois, deixem de chatura. Ela não vai estragar minha festa

- Esperamos isso Fernanda. – Arthur – Vamos dançar?

- Não, Arthur eu não danço, nem curto este tipo de musica

- Posso dançar?

- Se encostar em uma garota dessas, eu parto sua cara. Mas claro que pode

- Doce como um limão – Ele depositou um beijo nos meus lábios e saiu.

- Isso vai dar confusão

- Se depender de mim não, eu não quero estragar a festa do Diego

- Mas a cara do Pietro não está uma das melhoras

- Se ele fazer alguma coisa. Pode esquecer que eu existo

- Você sente algo pelo Arthur?

- Não como por ele, mas eu estou com o Arthur

- E?

- E que nada que ele fizer vai mudar isso, não agora. Ele que fique com a Amanda pra lá

- Certeza?

- Não muita – Sorri, terminando minha bebida. – Vamos voltar pra lá, preciso vigiar o Arthur

- Boba – Ele me abraçou de lado. E fomos até o Arthur que estava era na verdade me procurando. Ficamos abraçados conversando, junto do Felipe claro. Até o povo voltar pra perto da gente:

- Fala meu povo – Era o Diego – Uai Fê, desgruda mais não?

- Não eu estou tomando posse do corpo dele

- Ou se quiser tomar de verdade, moça

- Tarado.

- Mas vocês estão namorando de verdade é?

- Não... Não ainda

- Olha uma chance disso acontecer? – Arthur

- Claro se aquela coisa da Priscila não continuar sentando no meu lugar, a chance de eu ser presa é menor amor, ai já sabe

- Estava demorando tacar na minha cara

- Relaxa, ela sempre vai arrumar uma brecha pra fazer isso – Pietro? Sério

- Qual foi Pietro? Que eu saiba o Arthur não me traiu, então eu não tenho muito o que esfregar na cara dele

- Ei vocês dois, estavam de boa até semana passada o que aconteceu?

- Ei Pietro, esfria essa cabeça – Miguel. O Arthur não falou nada, deixou quieto. Inteligente ele. – Vem vamos lá fora

- É “Nandinha” a cada dia que passa você e o Pietro ficam mais distantes

- Espero que esteja aproveitando Amanda

- Claro que estou e muito bem

- Faça bom proveito, porque do Pietro agora eu quero só a amizade, mas nem isso ele está conseguindo manter. Vem Arthur, vamos beber alguma coisa – Sai puxando ele, já disse que não ia estragar a festa do Diego mais ela me provoca

- Ei não vai ficar bêbada não em

- Porque? Tá com medo de mim?

- Se eu fosse você, você teria medo de mim

- Nenhum Arthur, cão que ladra não morde – Beijei ele – Mas gosto de você mansinho, relaxa

- Besta – Aproveitamos dentro do possível, bastante a festa. Até claro o Pietro atrapalhar tudo como sempre. Ele havia bebido demais, tipo muito mesmo. E chegou perto de mim tentando me agarrar, mas o Arthur não deixou e sentou um soco na cara dele. Eu tentei apartar a briga, mas somente o Diego e o Felipe conseguiram fazer isso. O Arthur estava com um corte na boca, e o Pietro também – Não encosta mais na Fernanda

- Não é isso que ela quer

- Pietro, você está ridiculamente bêbado, vem Arthur vamos embora, tenho que limpar esse seu machucado

- Sério Fernanda? Que você vai embora com esse pelinha?

- Pietro... – Respirei fundo – Pelo amor de Deus. Você já não cansou de me fazer mal, me fazer passar vergonha? Você está pra lá de bêbado, com certeza amanhã não vai nem se lembrar de que tudo isso aconteceu, mais eu vou, como da outra vez. Você tinha que ter vergonha de tudo o que você já fez, não só comigo com certeza não sou a primeira que você chifrou e provavelmente não vou ser a última. Chega você já me machucou de mais, e sim eu vou com o Arthur, ele ao contrário de você não anda me fazendo chorar. Fica com a Amanda, ela sim merece alguém que faça essas coisas com ela, na verdade vocês se merecem. Agora vamos Arthur. Felipe?

- Eu vou com você pequena – Ele me abraçou de lado

- Desculpa Diego, não queria estragar sua festa

- Ei, Fê. Relaxa, você não estragou. Fica bem – Ele me deu um beijo na testa e despediu dos meninos. E então eu, o Arthur e o Felipe fomos embora.

O Felipe nos deixou na minha casa, e eu subi com o Arthur para o meu quarto. Peguei o kit de primeiros socorros, no quarto da minha mãe e fui limpar seu rosto.

- Desculpa Fê

- Você não tem que me pedir desculpas Arthur, sim o Pietro. Cansei dele sempre me fazer passar por situações desagradáveis, e ainda por cima te machucou. Desculpas

- Fernanda, eu brigaria com ele mil vezes se necessário, pra te defender

- Briga de novo e eu te sento a porrada, você me deixou nervosa, eu odeio brigas. E bem ele sabe, mesmo assim provocou, que raiva, que raiva – Terminei de limpar seu machucado, e o Bruno foi ver o porquê daquela intensa movimentação no meu quarto. Expliquei a confusão, e ele apoiou o Arthur. Homens, af. Depois o Bruno despachou o Arthur pro quarto de hospedes. Engraçadinho. Guardei os utensílios de primeiros socorros, troquei de roupa, tirei minha maquiagem e fui dormir.