Fanfic: Você Me Fez

Durante a madrugada toda hora vinha alguém me avaliar, me sentia uma cobaia já. Mais depois de mais alguns remédios me deixaram dormir. Até umas 9h. Quando o Doutor entrou no meu quarto. Fez uma avaliação rápida, enquanto uma enfermeira trocava meus curativos.

- Pronta pra ir embora, Fernanda?

- Desde o momento em que cheguei aqui

- Sua alta está pronta, só esperar seus pais chegarem para te levar

- Tudo bem

- Enquanto isso pode ir se arrumando, segundo seu irmão eles já estão chegando. Se precisar de ajuda, a enfermeira está aqui para isso

- Tudo bem

- Com licença, senhorita – Ele saiu, ficando eu e a enfermeira, que me ajudou a descer da maca. Indo até o banheiro, disse a ela que se eu precisasse lhe chamava, não queria ninguém me vigiando tomar banho. Com certa dificuldade consegui me lavar, e me secar. Minha mãe havia chegado com algumas peças de roupas pra mim. Coloquei um vestido, prendi meu cabelo e calcei minhas havaianas.

- Posso ir agora, não aguento mais esse hospital

- Seu pai já foi assinar sua alta, logo sairemos

- Ainda bem

- Teremos uma conversa séria Fernanda quando chegarmos em casa

- Af, mãe. Da pra pelo menos uma vez na vida deixar de lado suas regras sociais e só se preocupar um pouco com sua filha, só um pouquinho, ao menos fingir, obrigado

- Vamos Fernanda? – Era meu pai. Assenti. O Bruno me ajudou a chegar até no carro, onde o Felipe me esperava. Me acomodei no meu lugar, então todos entraram no carro e seguimos até em casa. Depois de três longas horas de viagem, chegamos em casa. O Felipe me ajudou a subir até no meu quarto, onde eu finalmente deitei. Colocando meus pés pra cima

- Enfim em casa

- Espero que se comporte

- Claro, eu vou pular pela janela pra dar um rolê

- Irônica

- Também te amo, Lipo

- Eu sei Nanda. Mas tarde venho te ver, tenho que ir lá em casa avisar que ambos estamos vivos, se é que me entende – Ele me deu um beijo na testa – Descansa tá?

- Tá bom, tchau Lipo – O Felipe se foi e eu fui ligar pro Arthur: - Ei amor

- Ei princesa, chegou em casa?

- Sim, faz uns dez minutos mais ou menos

- E como você está?

- Na mesma, mas pelo menos no conforto da minha cama

- O que faz tudo melhor

- É, como estão as coisas ai?

- Na mesma também, temos que organizar a biblioteca, mas o Gui e a Laís ficam mais se pegando do que me ajudando, sinto sua falta aqui

- Pra ajudar arrumar a biblioteca, ou pra não ficar de vela sozinho?

- Os dois

- HAHA – Ouvi uma pessoa chamando o Arthur no fundo, era a Priscila – O que ela faz ai com você?

- Ô ciumenta, ela acabou de chegar aqui

- Claro é a cara da Priscila, gostar de uma biblioteca

- Fernanda

- Qual foi, sei que ela está ai pra dar em cima de você

- Não precisa ter ciúmes, já te disse que não quero nada com ela, eu quero é você

- Então desenha isso pra essa garota, pra ela entender. O que ela quer ai?

- Um livro

- Você só está limpando a biblioteca, não é o bibliotecário

- Queria está ai pra ver a sua cara, nesse momento

- Se você estivesse aqui, essa daí não estaria dando em cima de você

- Pela primeira vez fiquei chateado por não levar uma suspensão

- Bobo, que dia você vem pra cá?

- Talvez sexta, ou sábado

- Voto pra ser sexta-feira

- Tenho que ver com meus pais Fê, sabe que eles querem me matar

- Por minha causa

- Claro que não, por sua causa quem quer me matar são seus pais

- Mas deles pode deixar que eu te defendo

- Espero, porque agora eu tenho ainda mais medo deles

- Bobo

- Princesa, agora vou desligar, o Guilherme e a Laís já apagaram o fogo, agora vamos arrumar a biblioteca, depois te ligo

- Tá bom, se a Priscila fazer alguma coisa, me avisa, que assim que eu estiver bem, eu arrebento a cara dela

- Claro, Aham. Beijos, até mais

- Beijos – Desliguei o telefone. E acabei dormindo um pouco depois com o efeito dos remédios.

(...)