Fanfic: Toujours, Je Taime | Tema: One Direction

No meio da madrugada acordei com o barulho do mar sob a areia. Fui até a sacada, passei pela sala a T.V. ainda esta liga a desliguei e ainda eram 3 horas da manhã, a lua ainda atava para ser vista no céu, aquele era um tempo para ficar só e pensar. Minha cabeça esta a mil, já que com meu braço quebrado teria que para um pouco com as aulas, e o Harry, por que tem a Karen. Mesmo não querem pensar nisso os pensamentos volta a minha cabeça. Para me distrair tentei arriscar alguns passos, mesmo com gesso no braço, porém começou a doer então parei! Uma gota de chuva caiu em minha cabeça. Entrei. Fiquei sentada na sala, não conseguia dormir, então comecei a andar pela casa. Quando cheguei à cozinha olhei para a geladeira, fique a encarado por alguns segundos e voltaram lembranças ruins, de quando eu era pequena, de coisas que fiz ou deixei de fazer, dor em meu estômago começou novamente, aproveite a situação e a abri coloquei tudo o que podia em cima da mesa e comecei a comer, misturei coisas que nem sabia, as lembranças viam acompanhadas por lágrimas, e comia para tentar esquecer. Assim que comei tudo que havia a mesa parei! Olhei! Não acredito que fiz aquilo, eu comei mais de três quilos de comida congelada, além de bolo, biscoitos, refrigerante, e outras coisas que nem parei para ver o que eram. Eu realmente fiz aquilo? Meu corpo, já não estava acostumar a receber tanta comida assim, e eu iria engordar, não quero ficar gorda, olha a quantidade de carboidratos que eu ingerir, além as pessoas notaram que eu fiz isso e o pior de tudo meus pensamentos não se foram. Quer saber, vou tirar isso do meu corpo, corri ao banheiro e me tranquei por lá, o que eu pode me olhar no espelho já me via gorda, não fiz esforço algum o que entrou saiu facilmente. Por que eu tenho que me lembrar apenas das coisas ruins, não posso ficar com as coisas boas em minha cabeça. Assim com o balé, que me sujeitava, a pensar apenas em uma coisa e que as dores para me tornar perfeita me fazia esquecer do mundo ao meu redor. As me lembrar de minhas conquistas, mas a separação dos meus pais, o bullying na infância, as falsas esperanças, os tapas na cara que a vida me deu, eram sempre maiores. Adormeci no banheiro. Alguém bateu na porta - Filha, você está aí? - Sim, mamãe. - Anda temos que voltar para casa. - Sim, mamãe. Já estou indo. - Vamos! De tchau para sua madrinha. - Tchau madrinha. - Tchau minha pequena, volte mais vezes aqui. - Volto sim. Saímos da casa dela em direção ao mar, olhei para cima e vi minha mãe, ela sorria, parecia feliz. - Quer tomar sorvete comigo?! - Claro, mamãe. Ela me colocou sentada e me deu um sorvete de chocolate. - Mamãe, você é feliz? Ela não me respondeu, o sorriso foi e voltou - Sou sim, minha Anjinha, sou porque tenho você. Terminamos e fomos para a praia, entrei na água. Ela brincava comigo, nos divertimos o sorriso dela me acalmava, no final da tarde estávamos indo embora. - Mamãe, o sol já está indo também. - Já filha. Sabe de uma coisa, não está parecendo que o mar está engolindo o sol, com uma boca gigante - Verdade - rimos juntas - Mamãe, te amo muito... - Também te amo Anjinha... Acordei assustada, olhei em volta ainda está debruçada na banheira, não sei se foi um sonho ou uma lembrança, apenas vi minha mãe. Levantei, saindo e indo até ao quarto. - Perrie, acorda! - Oi? Ana? - Com voz de sonolenta - Por quê? - Já temos que ir Ela pegou o celular e a luz a fez chegar os olhos - São 7 horas, nosso voo sai mais tarde. - se virou voltando a dormir - Não, vamos agora - insisti - Por Favor, eu... Eu... - Tá bom, já estou indo. [...] - Você não falou nada deste que me acordou o que foi? Viu alguém que de magoou? - ela pegou minha mão, puxando para sua poltrona. - Não. Não é isso. - Então foi o que? - Não sei direito. - Me desculpe perguntar, mas por que saímos da casa de sua madrinha de manhã, e antes dela acordar? - Bom... É que... Não é faz para mim falar sobre isso e... – as palavras não saiam - Quer saber de uma coisa acho melhor falamos disso em outro momento, já que estamos chegando. - Perrie, posso te pedi mais uma coisa? Você pode ficar em casa comigo só mais hoje, eu preciso conversar com você - Claro que sim. Chegou e eu já pude sentir o frio de Londres, coloquei minha blusa e seguimos. Alguém nos parou e começou a falar, não sei ao certo quem era, não via hora de chegar. Meus olhos estavam quase se fechando e continuei andando, fui chamar o taxi enquanto Perrie falava com a pessoa, o que tinha de paparazzi em nossa volto e eu apenas querendo minha casa, minha cama, meu travesseiro. [...] - Vou falar tudo para você, tudo mesmo. Bom minha vida não é muito fácil, e muito menos feliz... – Falei tudo o que passei a separação dos meus pais, o bullying, que eu já conhecia o Harry e a Karen, minha escolha de viver sozinha, meus problemas com a alimentação, o que eu ainda sentia pelo Harry, o porquê eu queria sair da casa da minha madrinha, e o porquê mesmo adorando o meu país, eu não gostava de voltar. Porque, eu não gostava de lembram das brigas dos meus pais, aquilo me fazia sentir culpada de tudo e que eu não era o problema deles, Na verdade eu SEMPRE fui o problema, não importa onde eu esteja eu sempre vou causar incomodo para alguém, e de novamente este alguém era a Karen. Eu tentava ser feliz, não pensar no mundo de me abateu e seguir. Mas parecia que era como ima, eu estava bem, e me faziam ficar para baixo e que não me deixando em paz. Finalmente, consegui o que tentava fazer a muito tempo, desabafar com alguém, não era a mesma coisa se eu tivesse falado para a Karina ou a Alice, precisava falar com alguém com mais ou menos a minha idade, e que visse um mundo parecido com o meu jeito de ver.