Fanfic: Precipício | Tema: Romance Erótico, Hot, Escola, Jovens.

O final de semana já tinha passado, meu pai tinha me deixado em casa. E eu encontrei com a Paloma na rua.

– Ei, psiu. Michel. – ela me chamou.

– Oi Paloma!

– O garoto apressado. Eu vi você saindo esses dias de carro, seu pai veio te buscar né?

– Sim, meus pais são separados e eu passo final de semana com eles.

– Topa sair terça comigo? – ela disse, sem graça.

– E aquele seu namorado? – Eu disse, franzindo as sobrancelhas.

– Ele não é meu namorado, eu não tenho namorado. –

– Pois eu tenho namorada. Mesmo assim agradeço o seu convite!

– Não precisava ser tão grosso. – ela disse.

Eu me despedi e fui pra casa. Eu tinha me arrependido de ter feito aquilo. E principalmente de ter perdido a Norah em namoro, eu teria que segurar aquele namoro por um bom tempo. Na segunda pela manhã, veio minha mãe me acordar com aquele mesmo jeito de sempre, desligando os ventiladores e puxando minha coberta.

Na escola a Norah, estava agarrada com o Roberto, ela viu que eu não gostei nenhum pouco. Ainda mais com quem, Roberto. Ela veio até a mim, me deu um beijo e voltou pro grupinho dela.

“Se ela ficar agarrada com aquele Roberto, eu termino com ela, hoje mesmo” – pensei –

Passou a hora do intervalo e ele estava lá, agarrado com ela.

– Norah. Eu quero terminar. – eu disse.

– Como é? Você faz uma transa comigo e agora resolve terminar? – ela disse, com raiva.

– Você tem namorado, me deixou aqui sozinho e tá agarrado com aquele Roberto. –

– Eu não fico presa só com você, eu também quero liberdade. –

Quando ela disse isso, ela conseguiu me irritar.

– Então tenha liberdade, longe de mim. –

Eu saí de perto dela, deixei ela ali, sozinha. Eu encontrei a Paloma ali no pátio do colégio, sentada. Ela era tão linda.

– Paloma.

– Oi, Michel!

– Paloma, eu queria te pedir perdão por ter te tratado ontem daquele jeito, fui grosso com você, eu estava nervoso e acabei descontando em você.

– Que nada, já passou. – ela disse, sorrindo.

– Agora chegou minha vez, topa sair comigo?

– Claro! Eu aceito sim. – ela disse sorrindo

– Eu nunca tinha notado você. Eu só podia estar maluca. – ela sorriu.

– Oi? – eu ri, franzindo as sobrancelhas.

Ela disfarçou e fugiu do assunto.

– Nada, esquece. – ela disse sorrindo.

Seus olhos brilhavam, eu achei que ela finalmente tinha me notado e que pudesse sentir o mesmo por mim.

A noite, eu vi quando o mesmo cara entrou na sua casa, dessa vez eu vi quando ela empurrou ele. Ela saiu revoltado da casa dela. E dava pra ouvir as gritarias lá de casa, era bem perto. Ela praticamente morava sozinha, os pais dela estavam sempre viajando e voltava depois de 7 meses, quando não era 1 ano. Ela bateu o portão, ela olhou pra minha janela e me mandou um beijo, eu abri um sorriso de fora a fora. Eu lembro que o pai dela e meu pai eram rivais, eles se odiavam, ninguém sabia o motivo, sei bem que, eles tiveram um briga quando eram jovens, até hoje ninguém sabe o motivo. E eu lembro que foi essa briga que causou a morte da tia da Paloma. Eu sei que a história era muito confusa, a Norah sabia de toda história, ela sempre morou ali perto, sua mãe tinha o diploma de fofoqueira, certa feita teve outra briga entre eles, foi quando a mãe da Norah contou tudo pra ela.

Meu telefone estava tocando, eu atendi e vi que estava escrito “Norah”, eu ignorei as 3 primeiras ligações, mesmo assim ela não desistiu.

– Fala Norah! – eu disse.

– Pra que tanta grosseria? Eu queria saber quando iremos se encontrar, até porque somos namorados agora.

– Que eu me lembre, eu terminei com você!

– Eu não vou aceitar esse término, eu paguei papel de vadia pra você, foi isso? Uma puta que você achou na esquina, que chega, faz o serviço, depois é jogada fora? Faltou só me pagar. – ela disse, com raiva.

– Você não queria liberdade? Eu estou te dando a sua liberdade. Eu já parti pra outra.

– Você tá de caso com a vadia da Paloma, então você continua com ela, pra ver se eu não acabo com esse teu namoro.

– Eu ainda não estou namorando com ela, e vai terminar de que jeito?

– Contando tudo para o Senhor Herbert, ele adoraria saber que o filho está de caso com a filha do seu rival. Nossa como ele adoraria. – ela disse em um tom de ironia e chantagem.

– Então conta, pois o que você falar e fazer não vai ter mais importância nenhuma na minha vida. Como você, nunca teve e nunca vai ter pra mim. – eu disse, finalmente, desligando o telefone. –