Fanfic: Caminhos do Coração | Tema: Levyrroni

Dulce estava no quarto de Maite bisbilhotando as coisas da irmã para ver se encontrava algo comprometedor para amostrar ao pai, abriu o guarda roupa da menina e lá no fundo tinha uma caixinha rosa ela abriu e viu várias cartas de amor de Maite para William, resolveu ler uma.                                    

 Não Me Esqueça

Não me esqueça amor não me esqueça

Porque pode ser que o dia da manhã

Você se sinta cansado de andar pelo mundo

De muitos amores e queira voltar

Eu estarei aqui onde mesmo

Onde você me deixou

Mais do que abandonado, sem saber por quê.

Não me esqueça de amor não me esqueça

Porque não encontrará outro carinho

Quem te queira tanto como eu

Eu não me importo se você ir mil vezes

Mas retorne outra vez comigo

Esse amor que você procura está aqui mesmo

Onde deixou, pedindo carinho.

Mas não me esqueça não me esqueça

Eu estou pedindo encontra amor

Não me esqueça

Eu não me importo se você ir mil vezes

Mas retorne outra vez comigo

Esse amor que você procura está aqui mesmo

Onde deixou, pedindo carinho.

Mas não me esqueça não me esqueça

Que Deus vendo encontra amor

Não me esqueça

(Maite-William)

Dulce riu debochada e foi correndo até o escritório de seu pai chegando lá o encontrou ocupado, mais fez questão de interrompê-lo.

- Dulce, minha filha estou muito ocupado... – ela o interrompeu se aproximando do pai.

- Papai é algo sério e é sobre a Maite. – fez cara de preocupada.

- E o que a sua irmã tem?

- Isso! – entregou para o pai que quando terminou de ler fez uma cara de sério e Dulce mordeu o lábio para se controlar porque iria rir da boba da Maite.

- Chame sua irmã agora Dulce. – ela assentiu e foi correndo chamar Maite que estava no jardim sentindo o cheiro das flores, ela se aproximou da irmã e a cutucou.

- O papai está te chamando no escritório dele agora. – Maite arqueou as sobrancelhas estranhando, pois seu pai nunca a chamava quando estava trabalhando.

- Tudo bem, estou indo. – Dulce foi com Maite até o escritório, quando Fernando viu Maite suspirou.

- Pai, o que quer comigo?

- Eu quero saber por que você escreve cartas de amor para William! – disse quase gritando e Maite gelou e agora o que faria? – Me responde Maite! – ordenou vendo a filha ficar em silêncio.

- Eu estou apaixonada pelo William pai. – Fernando negou com a cabeça aquilo era um absurdo.

- Não Maite, você não está apaixonada, eu tenho planos para que a Dulce fique com o William e não você será melhor assim filha. – Maite começou a chorar.

- Já sei, eu não posso ficar com o William porque sou cega não é isso? – perguntou soluçando e Dulce estava na porta rindo de tudo por dentro. – FALA PAPAI! –gritou.

- É você não pode ficar com ele porque é ingênua e ele tem trinta anos e você vinte anos filha e além do mais Dulce combinaria muito com ele. – Maite soluçou. – Você e Christopher se dão tão bem porque vocês não se casam? – Maite riu forçada.

- Casar? – riu sem vontade. – Não vou me casar por interesses e sem amor, não vou me casar para fazer a sua vontade e ser infeliz. – disse falando tudo que estava preso na sua garganta há bastante tempo. – Eu prefiro ficar sozinha do a ser infeliz!

- Eu não quero te colocar de castigo e te prender aqui Maite, então é melhor você me obedecer e esquecer o William você entendeu? – Maite nada respondeu apenas saiu do escritório chorando e foi até o seu quarto e desabou a chorar, porque tudo para ela tinha que ser difícil? Não poderia ao menos ser feliz com o homem que amava? Chorou muito até que ouviu duas batidinhas na porta.

- Quem é? – perguntou soluçando.

- Sou eu Maite, Dulce.

- Entra Dulce! – Dulce entrou e deu um sorriso discreto ao ver a irmã com os olhos vermelhos e de cabeça baixa, se aproximou de Maite e a abraçou de lado. – Irmãzinha, não fica assim o papai estava nervoso só isso. – alisando os cabelos sedosos de Maite. – Tudo vai se resolver você não pode ficar chorando aos cantos pelo William quando você tem Christopher que é lindo, rico e... – Maite a interrompe.

- Se veio pra falar a mesma coisa que o papai pode sair Dulce e alias foi você que mostrou as minhas cartas não foi? – Dulce ficou sem reação. – Porque não pode ter sido nenhum dos empregados, apenas você.

- Tudo bem, fui eu, mas não fica com raiva Mai eu fiz pelo seu bem e um dia você vai me agradecer. – a abraçou e Maite voltou a chorar. – Não chora, por favor.

- Dulce, eu quero ficar um pouco sozinha é melhor você sair do meu quarto. – Dulce deu um sorrisinho e saiu e Maite continuou a chorar. 

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Oi, leitoras! Vi os comentários de vocês e fiquei tão feliz, estou animada com essa história porque está agradando vocês, e não se preocupem porque não vou abandonar mais aqui, e nem vou parar de escrever! 

Obrigado pelo apoio, vocês são demais! 

Beijos e abraços, da escritora!