Fanfic: Caminhos do Coração | Tema: Levyrroni

Logo entraram no carro e Maite pensava na sensação da sua boca colada a dele, era tão perfeito nunca havia sentido nada parecido, seu coração batia fortemente ao ouvi-lo falar com Dulce, nesse momento Maite gostaria de olha-lo e tocar no seu rosto e beija-lo novamente, apesar de tudo pensou naquela senhora e refletiu sobre tudo que ela lhe dissera.

Chegaram a casa e Dulce desceu do carro e foi levando as compras, Maite desceu logo depois, mas William segurou-a pelo braço e a encarou.

- Espera! – a segurou mais forte. – Temos que ter uma conversa rápida. – disse ríspido e Maite estranhou.

- O que você quer? – suspirou e ele a soltou.

- Quero que saiba que o beijo que demos não significou nada, você não seria tão ingênua de achar que eu gostei do beijo. – Maite o interrompeu.

- Eu não achei nada William. – abaixou a cabeça e derramou uma lágrima. – Eu sou muito boba, não é? – ele assentiu.

- É você acredita muito nas pessoas, se ilude muito. – negou com a cabeça e Maite se virou para entrar em casa. – E eu acredito que fui o primeiro homem que te beijou. – ela começou a chorar. – E talvez o último, pois você é fria Maite, é sem graça. – Maite correu para dentro de casa chorando e William suspirou fortemente, não queria tê-la machucado tanto, mas tinha que manter ela longe dele, pois de certa forma ela mexia com ele e aquilo não poderia acontecer.

Maite chorara a noite inteira e no outro dia disse a si mesma que não iria ficar triste, foi até a cozinha e escutou a voz de seu pai.

- Filha! – ela sorriu e ele a abraçou. – Dulce saiu e eu queria te pedir um favor.

- Fala paizinho. – sorriu.

- Você poderia ir à fazenda do Levy, para buscar leite? Ele disse que daria, mas a Dulce saiu e se você puder pegar filha.  – ela o interrompe.

- Claro papai eu posso pegar. – suspirou e beijou a testa do pai. – Eu te amo. – ele sorriu. – Bom, eu vou indo. – saindo.

Maite não tinha medo de sair pela cidade, pois conhecia tudo apesar de ser cega, chegando a fazenda de William ouviu a voz de Teresa uma velha senhora que era empregada há bastante tempo naquela fazenda e ela adorava Maite.

-  Minha querida! – a senhora sorriu olhando Maite. – O que te traz aqui?

- Vim buscar leite a pedido de meu pai.

- Ah claro. – sorriu. – Você pode esperar um pouco vou mandar buscarem para você. – Maite assentiu sorrindo.

- Obrigada! – Maite escutou vozes e caminhou um pouco e escutou sons de cavalos e sorriu adorava animais, logo uma voz que Maite conhecia bem fechou seu sorriso.

- O que faz aqui? – perguntou William e Maite ficou séria.

- Vim buscar leite apenas, não se preocupe, não farei nenhuma besteira. – disse rápido e cruzou os braços impaciente. William aproveitou que a menina era cega e a analisou, ela era muito bonita tinha longos cabelos pretos e olhos pretos, um corpo muito bonito e um sorriso muito doce, ficou analisando-a até que viu Pedro um empregado seu aproximar-se.

- Maite! – Pedro sorriu.

- Olá Pedro! – sorriu. – Tudo bem? – ainda sorrindo.

- Claro. – Pedro sempre tivera uma queda por Maite, adorava chama-la para sair, e sempre a visitava quando podia.

- Por que nunca mais você apareceu lá em casa? – perguntou, pois gostava muito de Pedro, ele era um ótimo amigo.

- Estou trabalhando muito Maite, mas prometo a você que quando tiver tempo, aparecerei lá, adoro aquele doce que você faz! – Maite riu e William encarava sério os dois, estava odiando ver aquela conversinha idiota de Pedro para cima de Maite, sabia que Pedro queria algo com Maite e não gostou nada do que havia pensado.

- Pedro vai pegar o leite, por favor. – William pediu encarando o empregado com um olhar nada bom e logo Pedro saiu. – E então, como Dulce está? – Maite suspirou sabia que era inútil o seu amor por William, acreditava que ele gostava de sua irmã.

- Ela está muito bem. – sorriu sem amostrar os dentes, logo o cavalo de William veio em direção dos dois e Maite acariciou o animal e William se encantou, pois seu cavalo não se dava muito bem com todos que davam carinho. – Seu cavalo é muito lindo? – William arqueou as sobrancelhas.

- Como pode saber se não enxerga? – Maite continuou a alisar o cavalo.

- Eu sinto, apenas tocando as coisas. - ele se aproximou dela. – Às vezes não é preciso enxergar para conhecer as pessoas William. – ele tocou na mão dela levemente e ela retirou como se estivesse levando um choque.

- Aqui está seu leite Maite! – veio Pedro e entregou o leite à morena que sorria.

- Muito obrigada Pedro. – disse meigamente e deu um beijo no rosto do rapaz que sorriu bobo. – Tchau! – foi embora e William a olhava partir, tinha algo em Maite que lhe tirava do sério e teria que descobrir isso o quanto antes.