Fanfics Brasil - Capítulo 18 Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 18

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Capítulo 18 – Alma Nova


 


Dulce...


 


Depois que Anahi foi embora, aproveitei para colocar meus pensamentos em ordem. Na verdade, eu estava desesperada. Sem saber o que realmente sentia. Nunca amei, nem me apaixonei por ninguém. Como saber se aquela confusão que sentia, era mesmo paixão?  Tinha sido só uma noite de sexo para ela, mas uma noite especial para mim. Mas isso não quer dizer nada não é?! Pois é, também não sei.
Olhei para o telefone à minha frente e pensei em ligar para Maite. Ela me conhece como ninguém e sabe o que é estar apaixonada, vai saber me aconselhar direitinho. Quando já discava os números tão conhecidos de minha amiga, lembrei-me que a situação em que me encontrava não era tão simples assim. 
Tenho certeza que Maite prestaria mais atenção no fato de que eu dormi com a professora casada dela, do que a professora casada dela ser minha primeira paixão.
Deitei novamente no sofá e tentei encontrar uma solução para os meus problemas. Foi quando uma luz acendeu e piscou sobre a minha cabeça. Igual nos desenhos animados, quando surge uma idéia brilhante. Levantei correndo e fui até o computador. Depois que inventaram a tecnologia tudo ficou mais fácil. Depois que inventaram o google então, moleza. Pesquisei quais eram os sintomas de um apaixonado. Achei um site que trazia dez sintomas. Li e reli mil vezes, não tinha jeito. Me encaixei em pelo menos nove. E, no ápice do desespero, conclui que eu estava apaixonada. 


Até então, eu nunca tinha parado pra pensar em castigo ou naquela expressão tão comum: Aqui se faz, aqui se paga. 
Não vou ser hipócrita e dizer que eu não mereço. Usei várias pessoas, transei e descartei muitas delas. Assim como Anahi fez comigo. Se chegou a minha hora de pagar, eu não sei, mas de uma coisa eu tenho certeza: Vou conquistar e ter essa mulher pra mim. E foi com esse pensamento que eu passei o final de semana. Torcendo para que a segunda-feira chegasse logo.
E ela chegou, demorou, mas chegou.
Vesti a minha melhor roupa e fui para o escritório de Anahi.
Quando a vi, sentada na mesa, concentrada em alguns papéis. Senti meu coração entrar no ritmo das escolas de samba. Naquele batuque alucinado. Tentei ser o mais profissional possível, mas cada vez que Anahi se distraia, meu olhar inflamado pelo desejo a atingia em cheio. Tentava não pensar e admitir, mas descobri que é horrível gostar de alguém inatingível. Não, eu ainda não havia desistido de ter Anahi para mim, mas sabia que iria ser bastante complicado.


Desviei meus pensamentos quando ela me chamou em sua sala. Por certo, mostraria um pouco mais da rotina do escritório. Não queria passar a imagem de garota mimada e irresponsável que se deixa levar por instintos. Queria que Anahi enxergasse meu lado profissional, o da garota apaixonada pela matéria e pelo curso de Direito. Mas não foi a Doutora Anahi que encontrei quando entrei em sua sala. Apoiada na mesa, com o olhar penetrante, estava a Any. A amante ardente e carinhosa daquela noite.


 


-- Tá precisando de alguma coisa, Doutora Anahi? – Perguntei sentando-me na cadeira para tentar disfarçar o tremor das pernas. Anahi desencostou-se da mesa e deu alguns passos em minha direção. Com a voz trêmula, completei: – A Celeste disse que você mandou me chamar.


 


Ela respondeu que havia mandado me chamar e a partir daí, não ouvi mais nada.


Anahi se aproximou e me olhou de cima, agachando sensualmente e puxando-me pela gola da camisa social que usava, fazendo-me levantar e encara-la de frente. Eu só conseguia olhar para a sua blusa que tinha dois botões abertos, deixando o sutiã branco, de renda, levemente à mostra. Sabia que ela estava falando comigo, mas só conseguia prestar atenção no jeito que sua boca mexia. Os olhos azuis estavam escuros. A respiração acelerada. Sentia seu corpo próximo. Quente. Não sei quando ou como, mas ela beijou-me. Ardente e sensualmente.


Queria que o mundo acabasse, pra eu poder morrer beijando aquela boca. Explorava seu corpo com vontade. Volúpia.
Mas logo as imagens dela me evitando no café da manhã, a mudança, a saída repentina no outro dia, o casamento.  Vieram e tomaram conta de mim. A paixão cedeu lugar à raiva. Penetrei Anahi com força. Raiva. Tentando descontar a frustração que sentia. Só parei quando senti seu gozo escorrendo pelos meus dedos. Anahi aconchegou seu rosto em meu ombro. Deixando sua respiração quente e ofegante acariciando meu pescoço. Tirei meus dedos de dentro dela lentamente. Precisava ordenar os pensamentos. Fiz menção de me afastar, mas Anahi não deixou. Passou seus braços ao redor do meu pescoço e me abraçou. Sem nada dizer. Só saiu de meus braços quando o telefone tocou, interrompendo o momento. Anahi conversou rapidamente com Celeste e avisou que estava de saída. 
Arrumou a roupa e os cabelos e puxou-me pela mão. Nos despedimos de Celeste e entramos no carro de Anahi.



-- Esse não é o caminho do fórum. – Comentei desconfiada, enquanto analisava o caminho que Anahi seguia.


-- Quem disse que a gente vai no fórum, Dul?


-- Você!


-- Eu? – Ela perguntou sorrindo.

-- É... Você falou pra Celeste que nós iríamos para o fórum.


-- Eu menti, Dul. – Ela olhou-me enquanto aguardava o sinal abrir. Sorriu sensualmente e completou: – Você achou mesmo que nós iríamos para o fórum?


-- Pra falar a verdade, não. – Devolvi o sorriso e me aproximei, beijando seus lábios. – Só queria ter certeza de que você tá com a mesma vontade que eu.


Roubei mais um beijo de Anahi e só parei quando ela empurrou-me de volta ao banco do passageiro. Os carros buzinavam e, só então, nos demos conta de que o sinal já estava aberto. Encostei minha cabeça no banco e suspirei derrotada. Admitindo ser muito difícil resistir ao charme daquela mulher.


-- Tá pensando em que? – Ela perguntou-me, tirando de meus devaneios.


-- No quanto você é gostosa.


Disse e fui novamente em sua direção, beijando e mordendo seu pescoço. Subindo a saia e acariciando suas pernas.


-- Dulce, para.. Eu tô dirigindo.


Eu não parei. Não quando Anahi pediu. Parei quando ela deu uma freiada brusca que quase me jogou para fora do carro.


-- Nossa, Any. – Reclamei me endireitando.


-- Merda! Olha o trânsito. – Ela reclamou irritada. Batendo no volante. Após olhar a imensidão de carros à nossa frente, virou-se em minha direção e completou, indignada: – Quem mandou você ficar me distraindo? Entrei na rua mais movimentada da cidade.


-- Aumenta o ar, Any. – Respondi tranquilamente, sem me importar com a sua indignação


-- O que?  – Ela perguntou confusa.


-- Aumenta a intensidade do ar que eu vou te recompensar pela distração.


-- O que? Do que você tá... – A interrompi com um beijo. Dessa vez mais intenso. – Hum...



Beijei sua boca com vontade. Apoiei-me em suas pernas e afastei seu banco. Continuava beijando-a, sem dar tempo dela protestar.
Desci minha mão pelo seu corpo. Explorando. Apalpando. Levantei ainda mais sua saia. Precisava de acesso. Contorcendo e fazendo malabarismos de dar inveja à mulher elástico, ajoelhei-me e virei seu corpo em minha direção, deixando claro para a Anahi a minha pretensão. Desci sua calcinha e guardei perto de mim, no caso de alguém bater no vidro. Anahi tentou protestar, mas eu não deixei. Abri rapidamente suas pernas e me enfiei no meio delas.


 


-- Dulce, sai daí... – Ela dizia enquanto fechava as pernas e puxava meu cabelo. Mas eu resistia bravamente. Até que segurei sua perna com força e passei minha língua, lambendo e sentindo toda a excitação que Anahi tentava esconder. – Ai... Eu já falei pra parar, Dul...


 


Pra variar, eu não parei. Passei a língua mais uma vez e senti as mãos de Anahi pressionando minha cabeça. Agora, em direção ao seu sexo.
Sorri, enquanto abocanhava e brincava com seu clitóris inchado. Ela gemia e pedia para não parar. Afinal, quem entende as mulheres?!
Movimentava minha língua com rapidez. Alternando entre movimentos circulares e chupadelas. Era incrível a sensação de ver Anahi perder o controle. Penetrei dois dedos e continuei com a língua. Anahi puxava meus cabelos ainda mais forte – tentando me deixar careca – pendido pra aumentar o ritmo.
Eu aumentei. Seus gemidos também. Eu esfregava meu rosto todo em seu sexo. Ela movimentava o quadril e eu sentia uma dor gostosa percorrer todo meu corpo.


 


-- Vou gozar, Dul... Pra...Você.


 


Ela disse entre um gemido e outro. Deixei que a frase ecoasse e me guiasse, ocasionando uma explosão de prazer.


Anahi go*zou. Pra mim. E eu suguei tudo. Cada gotinha. Beijei sua boca com urgência. Querendo mais. Necessitando de mais.


 


-- Para, Dul. – Ela afastou-me. – Agora sério. Eu ainda tô com a perna bamba. Assim eu bato o carro! 


-- A gente tá parada, Any. – Respondi divertida. – Não tem como bater o carro.


-- Estávamos paradas, Dul. Olha lá, agora ta andando.



E realmente andou, mas naquela lentidão típica e caótica dos engarrafamentos.
Muito tempo depois, chegamos ao nosso destino. Não quis dizer nada quando entramos, com medo que Anahi se arrependesse e voltasse, mas assim que chegamos ao quarto, comentei.


 


-- Uau! Quem diria hein?! Doutora Anahi num motel.

-- Shii... – Ela aproximou-me e tocou meus lábios com os dedos, fazendo-me parar de falar. Sorriu e uniu seu corpo ao meu, completando... – A Doutora Anahi ficou lá fora.


-- Bom saber.


Senti a boca de Anahi procurando a minha. Ávida. Quente. 
E o beijo urgente foi uma preliminar do que estava por vir. Anahi empurrou-me na cama e, ainda de pé, me olhou sorrindo. Sensual. Extremamente sensual.
Senti uma corrente elétrica se espalhando pelo meu corpo. Tensão. Sexual. Tesão. Ela tirou cada peça de roupa vagarosamente, sem deixar de me olhar. 
Primeiro a saia, deixando seu sexo à mostra. Lembrando-me que já havia tirado a calcinha.
Depois abriu a camisa, deixando o sutiã visível. A barriga lisinha. O corpo bronzeado.
Anahi seduzia. Incitava. Provocava.


 


-- Tira o sutiã pra mim, Any.  – Pedi com a voz rouca, tomada pelo desejo.

-- Vem tirar você, Dul. – Ela respondeu no mesmo tom.


 


Levantei da cama e caminhei em sua direção.


Toquei sua cintura levemente, com a ponta dos dedos. Depois, com a mão inteira. Apertei. Trazendo-a para mais perto de mim.
Subi a mão e acariciei suas costas. Arranhando.
Beijava seus ombros enquanto desabotoava o sutiã. Mordi o pescoço. Anahi gemeu.
Tirei a peça e olhei para os seios expostos, ali, ao alcance de minhas mãos. Mordi os lábios, antecipando o pensamento. Planejando a ação.
Agi. Massageei um enquanto sugava o outro. Lambi. Mordisquei.
Anahi puxou minha cabeça, obrigando-me a parar o que fazia. Encarei seus olhos, sem entender, e ela ordenou, quase me matando de desejo.


 


-- Deita.


 


Tirei minha roupa rápida e desajeitadamente e deitei, obedecendo a ordem de Anahi.


Ela veio até a cama e engatinhou, ficando de quatro. Tendo meu corpo entre seus braços. Abaixou-se e, entre uma mordida e outra em meus lábios, perguntou:


 


-- Quem mandou você tirar a roupa?


 


Não consegui responder. Anahi mordia minha orelha, o pescoço. Passava a língua.


 


-- Não vai me responder, Dul?


 


Ela perguntou novamente enquanto descia, mordendo meus seios, a barriga. Fazendo-me ofegar. 
A voz não saia, estava presa. Ela beijava minhas pernas. Passava a língua quente na virilha.
Chegou perto do meu sexo já molhado e pulsante, mas parou. Levantou a cabeça e voltou a perguntar:


 


-- Quem mandou você tirar a roupa?

Com muito esforço, eu respondi:


-- Nin.. ninguém mandou...


-- Hum... Bom saber. Agora, vou te mostrar quem manda aqui, Dulce.


 


Disse e passou a língua no meu sexo. De baixo para cima. Provocando. Fazendo-me arquear o tronco em direção à sua boca. Querendo mais.


-- Faz.. faz direito, Any. – Eu implorei, desesperada..


 


Ela não fez. Não na hora que eu pedi. Anahi provocou-me o quanto pode. Beijando e passeando a boca ao redor do meu sexo.
Quando eu já não agüentava mais, ela fez. Direito e com vontade. Chupou. Lambeu. Mordeu e ordenou:


 


-- Goza, Dul. Goza na minha boca.


 


Obedeci. Rápida e deliciosamente. Sentindo meu corpo se libertar em espasmos. Esperei que Anahi escalasse meu corpo e colasse sua boca na minha, para então, inverter as posições. Prendi seus braços acima da cabeça e passeei meus olhos por seu corpo nu.
Agora, seria a minha vez de mostrar quem estava no comando.


 


Sempre que te vejo assim
Linda, nua
E um pouco nervosa
Minha velha alma
Cria alma nova
Quer voar pela boca
Quer sair por aí...

Eu digo
Calma alma minha
Calminha!
Ainda não é hora
De partir...


 


Alma Nova – Zeca Baleiro


http://www.youtube.com/watch?v=O3T2Q96tqnE



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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