Fanfics Brasil - Capitulo 31 Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capitulo 31

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Capítulo 31 – Romance Ideal.


 


Anahi...


 


Ali, da varanda de um quarto de hotel, observando uma das vistas mais fantásticas da cidade, segurando uma taça de champagne, com um colar de ouro pesando em meu pescoço, eu admitia: Dulce tinha mesmo razão. Não foi difícil jantar em um bom restaurante, ganhar uma jóia e ser cortejada por toda noite. Foi fácil, muito fácil. Todos os detalhes daquela noite haviam sido, perfeita e cuidadosamente, preparados por Alfonso. Do jantar ao quarto com vista privilegiada. Ele havia me pedido que relaxasse, tomando um bom champagne, enquanto terminava de preparar o ambiente. E eu estava ali, debruçada. Observando. Encantada. Com a noite linda que fazia. O céu claro. Estrelado. A lua iluminada. 
Encantada com Alfonso e suas atitudes românticas.


-- Gostou da vista, amor? – Ele perguntou enquanto enlaçava-me por trás, em um abraço exigente. Deixei meu corpo relaxar em seus braços. Fortes.


-- É linda. – Sussurrei enquanto sentia seus lábios percorrerem meu pescoço. Beijando. Explorando.

-- Você é mais linda ainda.


Bastou assimilar a frase, para pensamentos – em flashes contínuos – assaltarem e invadirem a minha mente. Fechei os olhos com força. Tentando não lembrar. Não agora. Não ali. Mas, mesmo de olhos fechados, eu conseguia ver nitidamente. Gestos. Olhares. Sorrisos. Alfonso continuava beijando-me no pescoço. Suas mãos adentraram na abertura do roupão e exploraram. Exigentes. Apalpando meus seios. Apertando seu corpo no meu. Exigindo.
As cenas aceleravam, passando rápidas diante de meus olhos.


Dulce. A praia. O alto da pedra. Um beijo.


Alfonso virou-me e desfez o laço do roupão. Acariciou meu rosto, escorregando sua mão. Segurou minha nuca e puxou-me em sua direção. Outro beijo. Abri os olhos apenas para constatar que aquelas mãos que exploravam meu corpo, não eram as de Dulce. Fechei-os novamente. As cenas se misturavam. Confusas. Desconexas. Alfonso apertava-me pela cintura. Dulce envolvia e apertava meus seios. Dulce acariciava meu sexo. Alfonso pressionava meu clitóris. Fui sentindo a cabeça rodar. Uma angustia desconhecida crescendo no peito. Até explodir...


-- Chega – Exclamei afastando-me, sem conter o tom desesperado na voz. 


Fui caminhando, em passos inseguros, para trás. Até me encostar na grade de proteção.


Parei...


Passei a mão nos cabelos. Respirei fundo, tentando me situar. Alfonso, ainda parado no mesmo lugar, olhava-me sem entender.
Fiquei o analisando por longos segundos. Forcei um sorriso. Puxei e tirei o roupão.


-- Chega de dar show na varanda. – Disse disfarçando.


Ele sorriu, parecendo entender meu comportamento de segundos atrás. Tirou seu próprio roupão. E veio em minha direção. Segurou-me pela cintura e me levantou, fazendo com que minhas pernas envolvessem a dele. Encaixando. Senti seu membro ereto. Apertei meus braços ao redor de seu pescoço enquanto ele me penetrava. Alfonso apertava-me com força. Ofegando em meu ouvido...


-- Agora o show vai ser na cama.


Ele disse enquanto levava-me para o quarto. A cama, perfeitamente arrumada, bagunçou-se. No cair dos corpos. No roçar de pernas. Já deitados na cama, Alfonso pedira para que eu abrisse bem as pernas. Deitou seu corpo sobre o meu e passou a se movimentar com desejo.


-- Fico louco quando te como assim, sabia? – Ele dizia, com a voz entrecortada, entre uma estocada e outra. – Te olhando.


Olhando. Eu também me olhava. Apesar de ser um quarto de hotel, havia um espelho no teto. Pocho sempre gostou. Eu nunca me importei. Até aquele dia. Até o momento em que me vi. Ali, embaixo de um corpo tomado pelo prazer. Não me reconheci. Eu segurava nas costas dele. Sentindo sem sentir. Meu corpo todo parecia dormente. Inerte.
Não havia expressão. Não havia recíproca. Nem prazer. Só um corpo se movimentava. O dele. No vai e vem de Pocho, eu lutava para evitar. Mas, não fui forte o bastante para conter. Deixei que sua imagem surgisse:


Dulce. O toque. A boca. A língua. O sexo.


No exato momento em que fechei os olhos e me abandonei em seus braços, gemi. Senti. Correspondi.


Era ela quem tocava meu corpo com desejo. Fazendo-me arquear. Oferecer. Pedindo mais. Quando o desejo foi saciado, a razão veio à tona. Acompanhada de loucura e incredulidade. O espelho refletia um rosto sem cor. Fui fechando os olhos devagar. Sentindo o corpo de Alfonso pesar sobre o meu.
Antes de adormecer, conclui: Aproveitar a noite, a jóia, o jantar, havia sido fácil, mas não o bastante. Acordei com o celular tocando em algum lugar. Até que eu o encontrei, a ligação havia sido perdida. Liguei para a caixa postal. Ouvi o seguinte recado:


Amor, desculpa não estar aí quando você acordar.Tive uma urgência no trabalho, não pude adiar.
Amei a noite incrível que tivemos. Aliás, tudo é incrível quando estou ao seu lado.
5 anos se passaram, mas parece que foi ontem que te pedi em casamento.
Obrigada por me fazer tão feliz.
Te amo. 
Ah, aproveita o café da manhã. Sei que você acorda faminta..


Beijo gostoso!


Fechei os olhos enquanto ouvia a voz de Alfonso preencher todo o ambiente vazio. Olhei para a mesinha e encontrei um café da manhã farto me esperando. Incrivelmente, não sentia fome. Só um certo alívio por não ter que encarar meu marido pela manhã. Desliguei o celular e o atirei na cama. Tentava controlar a vontade de ligar. Adormeci e acordei pensando. Querendo. Precisando. Sem pensar, peguei o telefone e disquei o número dela.


-- Dul, sou eu, Anahi... Preciso te ver.


 


`` Ela é só uma menina
E eu pagando pelos erros que eu nem sei se cometi


Ela é só uma menina
E eu deixando que ela faça o que bem quiser de mim


Se eu queria enlouquecer,
essa é a minha chance.
É tudo que eu quis


Se eu queria enlouquecer,
Esse é o romance ideal. ``


 


Romance Ideal – Paralamas do Sucesso


http://www.youtube.com/watch?v=x58eQEbjkHg



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Autor(a): lunaticas

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Capítulo 32 – Maior Abandonado   Dulce...   -- Quem tá falando, Dul? – Maite perguntava-me sem parar, cutucando meu braço. Eu tentava ignorar aquele ser incômodo, mas ela puxava minha blusa. Cutucando. Insistindo. Tapei a boca do telefone e o afastei, respondendo irritada: -- Dá pra parar de cutucar, Maite?! -- Q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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