Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde
Capítulo 57 – Seu Olhar.
Dulce...
-- Amor, acorda... Amoor?
-- Humm.
Resmunguei sonolenta, sem coragem de abrir os olhos.
-- Acorda, linda.
-- Uhum... Já vou.
Respondi, tentando virar para o outro lado, mas Anahi não deixou. Dando-me por vencida, continuei naquela mesma posição. Estava exausta, só queria e precisava dormir.
-- Dul, se você não acordar sozinha eu te acordo.
-- Uhumm...
Vi que ela levantou o edredom, mas como não fez mais nenhum comentário, deixei pra lá. Aproveitaria pra dormir e descansar um pouco, descansar. Como se isso fosse possível com Anahi por perto. Depois de sentir ela roçando a boca e beijando minha barriga, eu entendi o motivo pelo qual ela havia levantado o edredom.
-- Ai, Any. Eu... eu to morta. Me deixa dormir, vai...
-- Eu to com vontade de você, Dul. – Ela respondeu, descendo a boca, lambendo.
-- Amor, não faz nem quinze minutos que a gente transou.
Eu respondi, com a voz trêmula e vacilante, oscilando entre prazer e cansaço. Sono e tesão. Eu sentia Anahi se aproximando cada vez mais do meu sexo. Não sabia se segurava sua cabeça ou se a puxava para cima. Meu sexo latejava, mas o resto do corpo pedia clemência. Decidi optar pelo tesão quando senti sua língua ágil percorrendo meu sexo molhado. Forcei sua cabeça em meu sexo e, mais do que acordada, esperei que Anahi continuasse com sua deliciosa exploração.
Mas ela não o fez.
Pelo contrário, parou o que estava fazendo e levantou-se, tirando o edredom que a cobria. Fiquei a olhando sem entender. Ela me olhou de volta e sorriu, fazendo um sinal com a cabeça. Olhei para a direção que ela havia apontado e vi o celular vibrando em cima do criado. Suspirei indignada e voltei a deitar minha cabeça no travesseiro, resmungando.
-- Aposto que ela fez de propósito, só pra me acordar... Hunf!
Parei de resmungar quando ouvi Anahi atendendo o celular. Era Alfonso.
Pelo timbre de voz e pelas inúmeras gargalhadas, percebi que eles ainda se davam muito bem. Fato esse que deixou meus sentidos todos em alerta. Anahi, após alguns minutos de conversa, saiu do quarto, deixando-me ainda mais curiosa. Sentei na cama, tentando ajeitar meu cabelo.
-- Só essa que me faltava agora. Nem sendo ex-marido o cara não dá sossego.
-- Do que e por que a senhorita está reclamando, posso saber?
Ela estava parada ao lado da cama, encarando-me com as mãos na cintura devidamente vestida e bem humorada.
-- Nada. Só meus ouvidos querendo me pregar uma peça.
-- Como assim, Dul?
-- Por alguns segundos eu pensei – e cheguei acreditar – que você estava falando com seu ex – Frisei bem a palavra. – marido. To ficando louca, amor...
-- Não. Não está ficando louca, Dul. Eu estava mesmo falando com o Alfonso.
Anahi mal havia terminado de falar e eu já estava com o semblante fechado. Ela pareceu não se importar com meu incômodo, pois continuou sorrindo. Eu não sorria pelo contrário, estava séria, muito séria.
-- Não estou gostando disso, Anahi.
Ela sentou na cama, aninhando-se ao meu corpo.
-- Deixa de ser bobinha, Dul. O Poncho quer te conhecer melhor. – Ela comentou, passando a mão no meu rosto. – Ligou pra nos convidar pra passar no apartamento dele e jogar conversa fora.
Fiquei em silêncio, sem saber o que pensar e nem como agir diante daquela situação.
-- Não gostou do convite?
-- Não é isso, Any. Só fiquei surpresa. Vocês estão de boa assim?
-- De boa. – Ela imitou, rindo. – Sim, nós estamos de boa!
-- Hummm...
-- Você vai adorar o Poncho, Dul. E pode ir tratando de desfazer esse biquinho emburrado.
Eu só desfiz o bico, porque Anahi o encheu de beijos. Impossível resistir.
Horas mais tarde, eu entrava no apartamento de Alfonso. Outra surpresa foi saber que era em frente ao de Anahi. Ele estava na cozinha e pediu para que ficássemos à vontade. Mas aquela situação era completamente estranha. Eu, a namorada, sentada no sofá da casa do ex-marido. Anahi acatou o pedido de Alfonso e ficou, realmente, à vontade. Minutos depois ele apareceu, segurando várias cervejas, deixou o que segurava na mesa e veio até nós. Cumprimentou Anahi e, quando me viu, sorriu abertamente.
-- É um prazer te conhecer, Dulce.
Devolvi o cumprimento, ainda retraída, sentamos no sofá e ele completou.
-- Muito bom conhecer a mulher que tirou Anahi dos eixos.
Eu sorri.
Alfonso se mostrou aberto e receptivo. Aos poucos fui desfazendo a expressão emburrada e me soltando. Logo o papo fluiu animado.
-- Então, Dul. Preciso de uns conselhos pra conquistar a minha vizinha, descobri que ela é casada.
-- Como assim, Poncho? Ela não tinha chegado sozinha?
-- É, Any. Mas o marido dela chegou uma semana depois.
Gargalhamos.
-- E ela é gata, Poncho? – Perguntei e logo depois recebi um tapa de Anahi. – Ai, amor...
-- Muito. Toda loirinha, meiguinha. Tem um corpo maravilhoso. – Ele respondeu, fazendo o formato de um violão com as mãos. – Preciso de você, Dul.
-- Pode deixar comigo a vizinha gata vai ser sua!
Respondi, empolgada com minha nova missão. Anahi se divertia enquanto eu contava alguns dos truques que usei com ela. Alfonso se retirou, indo buscar mais cervejas, me aproximei de Anahi e sorri, sentando na mesma almofada. Ela sorriu de volta num entendimento mútuo. Eu transbordava felicidade pelo sorriso, pelos poros, pelos olhos. Olhava Anahi e via nela a reciprocidade absoluta. Nossos olhares se prenderam se iluminaram. A sala, de repente, ganhou um ambiente místico. Era o encontro e o diálogo de almas. Gêmeas que se encontraram depois de tanto tempo. O silêncio era o complemento perfeito para as respirações descompassadas. Anahi me olhava e eu me perdia em seu olhar.
Seu olhar.
Seu olhar me dizia tantas coisas.
Seu olhar fazendo meu peito pulsar, fomos nos aproximando devagar.
As bocas roçando tímidas.
Os olhos fechando vagarosamente.
E a última lembrança que tive, antes de enxergá-la no escuro.
Fora o brilho do seu olhar.
Seu Jorge - Seu Olhar
http://www.youtube.com/watch?v=drla1-GbmAs
Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo
Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
E posso te enxergar no escuro
Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem..
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor
Autor(a): lunaticas
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Capítulo 58 – Ilegais Anahi... -- Dul, não acho que seja uma boa idéia. – Eu tentei argumentar, ainda no carro, parada em frente à casa de Dulce. – É tudo muito sem nexo. -- Any, eu aceitei ir contigo na casa do Poncho. Não custa nada! -- Amor, é diferente. – Protestei. – O Pon ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 65
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47
Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*
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claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47
Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.
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angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19
Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*
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annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28
Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^
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annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31
Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!
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Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59
A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais
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lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48
Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu
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dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15
Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*
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dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22
Posta mais, estou amando a web ><
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annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05
Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..