Fanfics Brasil - Capitulo 58 Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capitulo 58

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Capítulo 58 – Ilegais


 


Anahi...


 


-- Dul, não acho que seja uma boa idéia. – Eu tentei argumentar, ainda no carro, parada em frente à casa de Dulce. – É tudo muito sem nexo.


-- Any, eu aceitei ir contigo na casa do Poncho. Não custa nada!


-- Amor, é diferente. – Protestei. – O Poncho, mesmo estando na situação de ex-marido, sabia do nosso relacionamento, sua família não sabe!


-- Não ainda, mas eu pretendo contar.


-- Dul, vamos com calma você chegou de viagem e nem passou em casa, não viu seus pais. Não acho sensato chegar contando assim é uma situação delicada.


-- Tá com medo de assumir nosso relacionamento, Anahi? – Ela ajeitou-se no banco, olhando-me com aqueles velhos olhos acusadores, típicos de Dulce – Porque se for medo...


-- Não é medo, Dulce. – A interrompi. – Só acho que nós estamos em uma situação delicada, muito delicada. E contar pros nossos familiares é uma atitude que exige planejamento. Não vai ser fácil pra minha família aceitar que eu me separei pra ficar com você.


Dulce abaixou os olhos, mirando algum ponto qualquer.


-- Eu precisava tanto de você agora. É tão difícil pra mim voltar pra casa ver meus pais. – Ela levantou os olhos. Pedindo. Implorando. – Também é uma situação delicada.


-- Tudo bem, Dul. Eu desço com você. Agora vamos, chega de enrolação.


Tirei o cinto de segurança e me preparei para descer do carro, mas Dulce me impediu. Segurou meu braço e virou-me novamente em sua direção. Tentei argumentar, mas ela não deixou, calou-me com um beijo cálido, intenso, deixando ao meu encargo a difícil tarefa de não resistir.

Eu cumpri.


E me entreguei, como sempre fazia. E correspondi tão ou mais apaixonadamente perdendo e encontrando a razão. Parando e acelerando o tempo no simples encostar de lábios. Nos separamos quando ouvimos uma batida no vidro já sabendo de quem se tratava, Dulce terminou o beijo sorrindo.


-- Sua calcinha tá no lugar certo, né?! – Ela perguntou, zombeteira. – Não quero ter que ser jogada pro banco de trás novamente.


-- Seu porteiro não dá trégua. – Rebati, encabulada. – Impressionante!


Dulce abaixou o vidro e conversou com o senhor apressado – diga-se de passagem, muito curioso – se identificando e acalmando o porteiro, entramos no prédio. No elevador, a caminho do apartamento onde Dulce morava, eu senti todos os meus medos e anseios virem à tona novamente. Com perspectivas e fundamentos diferentes, mas ainda assim, medos e anseios. Eu estava entrando em um território perigoso. Dulce me apresentaria como professora e o que estaria uma professora fazendo na casa de uma aluna àquela hora do dia? Eis a questão.


Minhas pernas tremiam e as mãos suavam mais que o normal eu estava, definitivamente, nervosa, me sentia uma adolescente novamente. Entramos na casa e – por sorte – não encontramos ninguém Dulce segurou firme em minha mão e me puxou, fazendo-me subir as escadas. Chegamos em um imenso corredor e ela, sem que eu entendesse, parou, junto à parede.


-- Amor, onde a gente... Humm...


Beijando-me.


Explorando meu corpo.


Mordendo e beijando o pescoço.


Deixando-me lânguida e sem força.


Recostei-me à parede e fechei os olhos, sentindo.


Dulce levantou minha blusa e tirou, jogando em um canto qualquer. Com a boca, desnudou meu colo, cobriu meus seios, trilhou pela barriga e deixou marcas com a língua. Desabotoou a calça, aproveitou e tirou a calcinha. Ali, no corredor, eu estava nua diante dos olhos de Dulce, eu permanecia nua. 


De pele.

De coração.


De corpo e alma.


Apertei os olhos e mordi os lábios quando senti sua língua quente em contato com meu sexo exigente. Entrelacei os dedos nos cabelos de Dulce e forcei sua cabeça. Eu precisava saciar o desejo insano que queimava em minhas entranhas. Mas, os instintos, ainda em alerta, se aguçaram e perceberam os barulhos vindos de outros cômodos da casa.


-- Dul, tem alguém em casa. – Eu avisei, com a voz trêmula e ofegante.


-- Deixa. – Ela retrucou, sem parar de explorar meu sexo.


-- `` Desse jeito vão saber de nós. ``


Ela levantou-se, fazendo-me perceber e raciocinar o quão louco estava sendo aquela situação. Passei os olhos ao redor, procurando minhas roupas. Mas, voltei a perder – a pouca – razão, quando Dulce colou seu corpo ao meu mordendo o lóbulo da minha orelha e sussurrando baixinho:


-- `` Eu só sei que eu quero você  pertinho de mim. ``

Refletido em seus olhos, havia um brilho ilegal, nossos olhos, mãos, corpos e bocas.


Ilegais

Grudados.


Unidos na forma de desejo.


Eu, ainda tentei argumentar, proferindo palavras soltas e sem sentido.

-- Vai ser uma loucura. `` Maldade voraz. Pura hipocrisia. Malignas línguas. ``

Dulce respondeu, decretando o fim ao diálogo de palavras.


-- `` Eu quero você dentro de mim ``

Segurou minha mão e a levou até seu sexo.


Molhado.

Exigente.

Quente.


Dando início ao diálogo de corpos.

Dedos e mãos.


Bocas e línguas.

Pernas entrelaçadas.


Ilegais...


 


Ilegais – Vanessa da Mata


http://www.youtube.com/watch?v=qaqpSAgamy8


Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam
Ilegais


Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu quero você
Dentro de mim
Eu quero você
Em cima de mim
Eu quero você


Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam
Olhos ilegais


Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu quero você
Dentro de mim
Eu quero você
Em cima de mim
Eu quero você 



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Autor(a): lunaticas

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Capítulo 59 – Ainda bem.   Dulce...   Ainda estávamos no corredor, as roupas jogadas e espalhadas pelo chão. O barulho, que antes incomodava e assustava, cessou. Por força própria ou sendo ofuscado por nossos gemidos. Nossos corpos se enroscavam e se comprimiam contra a parede. As mãos, sem direção, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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