Fanfics Brasil - Capítulo 61 Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 61

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Capítulo 61 – Você me faz tão bem.


 


Dulce...


-- Amor, combinei da gente assistir um filme mais tarde com a Angel e a Mai, tudo bem pra você?


-- Só fico um pouco desconfortável pela Angelique, Dul. Afinal, ela... Ela... – Anahi interrompeu a frase, deixando-me sem entender. –  Bom, ela... Ai! Você sabe.


Sorri.


Depois de longas horas fazendo e falando de amor, permanecíamos deitadas. Anahi tinha seu corpo todo repousado sobre o meu. Antes, estava relaxado, depois de falar sobre o filme, senti seu corpo se retesar e ficar tenso. Sem entender o motivo, perguntei:


-- Não entendi, Any. A Angel fez o que?

-- Namorou você, Dul. – Ela respondeu, ríspida e emburrada. – Não me sinto bem sabendo disso.

-- Amor, não acredito que você tá com ciúme da Angel. – Sorri, sem acreditar e, ao mesmo tempo, achando lindo o biquinho emburrado de Anahi – Nos envolvemos sim, mas foi muito carnal, amor. Até porque a Angel não se prende a ninguém.


Anahi se levantou, livrando-se de meus braços. Encarando meus olhos de frente, perguntou:


-- Ah, então quer dizer que se ela se prendesse a alguém, vocês estariam juntas hoje?


-- Não, amor. Não quis dizer isso.


-- Claro que quis dizer, Dulce. – Ela argumentou, enquanto tentava se levantar. – Eu entendi muito bem.

Antes que ela se levantasse, puxei seu braço e fiz com que se deitasse novamente na cama. Prendi seu corpo com minhas pernas e segurei seu rosto.


-- Todas as vezes que eu estive com ela, eu pensei em você. Tanto que eu só a chamava de Anahi. – Eu disse, acariciando seu rosto. – A Angel sabe quem eu amo e contribuiu muito para nossa reconciliação.


-- Quem você ama, Dul?


Sorri, sentindo cada pelinho do meu corpo se arrepiar. Anahi tinha a voz doce, mas, ao mesmo tempo, sensual. Seus olhos felinos, confirmavam a sensualidade. Envolvendo e atraindo os meus. Enquanto me aproximava de seus lábios, não consegui responder.


Anahi insistiu.


-- Quem você ama, Dul?


Dessa vez, a doçura desapareceu. A sensualidade dominou e vibrou com o timbre de sua voz. Capturei sua boca e, entre uma mordida e outra, respondi, com a voz entrecortada.


-- Vo...cê, amor.


Inverti as posições e olhava Anahi de cima. Ela se mexia, completamente nua, embaixo de mim. Meu sexo no dela roçando lentamente. Forcei meu joelho e arranquei um gemido de Anahi. Avancei em seu pescoço e mordi, lambi, cheirei. Anahi se derretia em meus braços, gemendo, implorando. Desci pelo colo, fiz e refiz a trilha. Sugando o seio, apertando com a ponta da língua, eu caminhava por sua barriga. Ela arqueava o corpo se oferecendo languidamente. E eu... não aproveitei. Não conseguia me concentrar com o toque insistente do celular.


-- Tá ficando freqüente isso. – Ela reclamou, enquanto eu me levantava. – E justo quando a gente tá na melhor parte.

Concordei mentalmente.Da próxima vez, não me esquecerei de desligar o celular.


-- Fala, Angelique.


-- Ih, tava trepando?


-- Me respeita, Angel.


-- Até parece que a gente não fez nada disso, né?! – Ela riu, divertindo-se. – Calma! Não desliga.


-- Diz logo o que você quer, maluca.


-- A Mai não me deixa em paz, Dul. Por isso, eu adiantei o filme. Tem como você voar pra cá?


Achei engraçado o tom desesperado que Angelique usou para me pedir. Aliás, comecei a gargalhar quando ouvi os gritos no fundo.

Maite reclamava e fazia questão de dizer em alto e bom som.


-- Vou ver com a Any e...


-- Não! – Ela interrompeu-me, desesperada. – Eu imploro. Preciso de vocês aqui!


Se Angelique tinha mais alguma coisa pra dizer, eu não sei. Imaginando a cena, eu suponho que o telefone foi tomado da sua mão e, após uma série nada educada de palavras, desligado. Voltei para a cama rindo.


-- Que foi, Dul?


-- Ah, amor. Acho que, ou a Mai ta na TPM ou enlouqueceu de vez.


-- Como assim, amor?


-- Ta surtando lá com a Angel. – Expliquei, divertida. – Elas pediram pra gente ir pra lá agora, ver o filme.


Anahi permaneceu emburrada e relutante.Mas, após muitos beijos e a promessa de ficar só do seu lado, aceitou. Chegamos na casa de Maite e, como sempre, subimos direto. A porta estava aberta e não havia ninguém na sala. Segurando a mão de Anahi, caminhei até o quarto, tendo – sem que eu pudesse evitar – um breve déjà vu


Empurrei a porta lentamente e levei um susto. Olhei para Anahi e ela estava igualmente espantada


-- Elas estão se pegando? – Perguntei sussurrando, tentando confirmar o que meus olhos viam

-- É estão!


Angelique estava com Maite no colo, segurando firme em sua cintura e elas se beijavam alucinadamente.


-- Vou dar um susto nelas.


-- Não, amor. – Anahi me segurou, impedindo-me – Espera terminar o beijo.


Arregalei o olho.


“Como assim, espera terminar o beijo?”


Balancei a cabeça, tentando me livrar do espanto de ver minhas melhores amigas se beijando e minha namorada gostando de ver o beijo. Sorri, tendo uma idéia maligna. Soltei a mão de Anahi e pedi que ela me acompanhasse. Abri a porta bruscamente e bati a mão, fazendo barulho e gritando.


-- Peeeeeeeeeega, ladrão!


Tive que me segurar na porta para não cair, de tanto rir. Angelique assustou e se levantou, lançando Maite  que voou – baixo, mas voou – caindo no chão. As duas permaneceram mudas, sem se mover. Maite com a cabeça baixa, Angelique fitando o teto. Eu ria descontroladamente e Anahi tentava me acalmar, controlando a situação Por longos minutos, a cena permaneceu assim, inalterada. Até que eu, cansada, com a barriga dolorida e entre risos, disse:


-- Ta aí uma cena que eu pensei que nunca veria.


Maite levantou a cabeça e olhou de relance para Angelique.


-- Eu posso explicar.


As duas disseram, juntinhas. Parecendo ter ensaiado.


-- Imagina, meninas. Vocês não tem que explicar nada. – Anahi interveio, beliscando meu braço. – A Dulce está brincando. Não é, Dul?


-- Ai, amor. – Sussurrei baixinho. Ela apertou mais ainda, quase me fazendo contorcer de dor. – É sim. Eu tava brincando.


Fiquei olhando para Anahi, duelando com o olhar. Tinha doído o beliscão, poxa. Maite tossiu e fez com que nossas atenções fossem voltadas para ela. Com a voz tímida e vacilante, disse:


-- Ela pegou meu chiclete e não queria devolver, Dulcinha.


-- E ela queria tanto esse chiclete que veio pegar dentro da minha boca, Dul. – Angelique protestou.


-- Calma, meninas. Foi só um beijo. – Anahise manifestou. Atraindo nossos olhares. – Amigas também beijam, sabia?

-- Mas...


-- Isso não vale pra você, Dulce. – Completou, antes que eu argumentasse.

Maite levantou, limpou a roupa e olhou para Angelique.


-- Espero que você nunca mais pegue meu chiclete.


-- Espero que você... que você... É... – Gaguejou, enquanto se levantava. Parou na porta do quarto e completou: – Ah, vai se ferrar, Maite.


Saindo logo em seguida. A graça tinha acabado. Pela primeira vez, o clima estava tenso. Olhei para Anahi e, num entendimento mútuo, eu disse:


-- Deixa que eu vou.


Anahi ficou e permaneceu conversando com Maite. Eu fui atrás de Angelique.  A encontrei na sala deitada no sofá. Levantei sua cabeça e a encostei no meu colo.


-- Quer conversar?


-- Não sei o que deu em mim, Dul.


-- Eu sei, amiga.. – Ela ficou me olhando, esperando que eu completasse a frase. – A Mai é mulher, né?! Não sei como você agüentou tanto tempo.


-- Dul, a Mai era assexuada pra mim. E ela tem namorado, cara. Eu não podia ter começado aquele beijo.


-- Era assexuada? O que mudou agora?


-- Ela beija bem pra caramba. 


Sorri, dando um tapinha de leve na sua cabeça.


-- Deixa de ser safada, Angel. – Brinquei, dando bronca nela. Depois de alguns segundos em silêncio, completei pensativa. –  Não deu certo comigo que sou de boa, imagina com a Mai.


-- Cara, se você não tivesse chegado nem sei.


-- Ah, eu sei! Angel, no primeiro beijo vocês se devoraram, pensa se...


-- Não pensa. – Ela me interrompeu, vermelha. – Foi só um beijo, Dul. Pronto. Acabou! Não sei pra que esse dramalhão todo.


“Bingo. Essa é a Angel que eu conheço”


-- Ei, calma. Não precisa me bater.


-- Dul, esquece isso. – Ela pediu. Eu acatei, sorrindo. Vi seu semblante mudando e percebi que a conversa tomaria outro rumo. – Como ta a situação lá na sua casa?


Engoli em seco. Há dias eu estava evitando pensar na minha situação. A dor ainda estava latente.


Mas, “Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais seguro, mais sereno, mais feliz, a navegar com um mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo."


-- Péssima, amiga. Minha mãe contou pro meu pai e ele quer me matar. Aliás, eles já me mataram. Morri pra eles. – Respondi, amargando o gosto daquelas palavras. – Vou pedir pro Carlos pegar minhas coisas e vou arrumar algum lugar pra morar.


-- Tava na hora também né, Dul? Já ta velha pra ficar morando com os pais, cara.


-- É. Agora que as coisas se acertaram com a Any, vou tomar um rumo. Voltar a fazer faculdade. Já to atrasada demais.


-- Te dou a maior força, Dulcinha. – Ela respondeu, me abraçando. – Depois a gente conversa melhor sobre um lugar pra morar. Acho que chegou minha hora de sair da casa da Mai também, né?!


Sorri. Angelique era boa vida mesmo, não esquentava com nada.


-- Não pensa em voltar pra casa dos seus pais?


-- Já tô velha pra isso, Dul. Mas chega de papo chato. Quero relaxar.


-- Angel, você relaxou a vida inteira.


-- Dul, me mira, mas me erra hein?!


Ela se levantou e foi em direção ao quarto. Fiquei observando. Atônita.


-- Eu hein... povo doido.


Alguns minutos depois voltou. Acompanhada de Maite, Anahi e mais dois colchões. Só quem já dormiu naquele sofá sabia o quanto ele era desconfortável, corri e deitei em um colchão, puxando Anahi. Angelique deitou no outro. Maite, sem ter para onde ir, ficou em pé e eu fiquei na expectativa, aguardando as cenas do próximo capítulo


-- Deita aqui, Mai. – Angelique ofereceu, chegando o corpo para o canto.


Maite deitou, um pouco tímida. Eu me divertia vendo as duas, uma em cada extremo do colchão. Colocamos o filme e nos ajeitamos melhor.


Abracei Anahi.


-- Amor, o que vocês conversaram? A Mai ta tranqüila? – Perguntei baixinho, no ouvido de Anahi. – Fiquei preocupada com ela.


-- Depois eu te conto direitinho, amor.


-- Dá pra parar com a pegação aí? – Angelique gritou, zombeteira – To querendo assistir o filme.


Levantei a cabeça, olhando para as duas – que estavam com os pés entrelaçados. Fixei meu olhar e elas acompanharam, separando os pés rapidamente. Dei um sorrisinho maroto e voltei para meu lugar, junto de Anahi.


-- Te amo muito, Any. – Declarei, me aconchegando junto dela. – Você é tudo pra mim.


Anahi se virou, encarando meus olhos e sorrindo.


-- Você me faz tão bem, Dul.


-- Sou muito feliz contigo, amor. Muito mesmo.


-- “Você me fez sentir de novo, o que eu já não importava mais.”



E mais uma vez, nos perdemos.


E nos encontramos.


Presas por um magnetismo inexplicável.


Num diálogo incrível de olhos e corpos.


Eu me vi, novamente, perdidamente apaixonada.


Sussurrando e gritando com os olhos, lábios, mãos e coração.


Você me faz bem, Anahi.


Tão bem.


Você me faz tão bem.


 


Você me faz tão bem - Detonautas


http://www.youtube.com/watch?v=OLUpFV3N3_s


 


Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto, seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho, eu me sinto tão bem

Você me fez sentir de novo
O que eu já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo o que eu já não sentia mais


Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem 


Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudar
Esse amor

Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem




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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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