Fanfics Brasil - Capítulo 70 Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 70

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Capítulo 70 – Anahi – Minha Anahi.


 


Dulce...


 


" Meu coração vai batendo devagar como uma borboleta suja sobre este jardim de trapos esgarçados em cujas malhas se prendem e se perdem os restos coloridos da vida que se leva. Vida? Bem, seja lá o que for isto que temos..."


Era assim que eu me sentia, todos os dias, ao acordar naquele quarto escuro e frio. Meu coração batia, mas era um bater lento, doloroso demais. Impulsionado pelos resquícios de vida.


" Hoje existir me dói feito bofetada "


Eu havia chegado em um ponto que chorar e lamentar não adiantava mais. Me sentia cansada, exaustivamente cansada. Física e emocionalmente. Cansada de olhar pela vidraça da janela e lamentar pelos dias perdidos.


Os dias de sol.


Estava cansada da chuva que não cessava nunca dentro do meu peito. Mas, foi em um dia qualquer, após horas e horas de lembranças, que eu decidi.


Chega.


Estava na hora de dar um basta nessa situação toda. Eu nunca havia sido covarde daquele jeito. O amor não é e nunca foi um sentimento para os fracos.


Só os fortes amam


E eu estava decidida. Iria lutar e reverter aquela situação. Olhei para o espelho e disse pra mim mesma:


" Levanta dessa cama garota. Anda!


 Sei que tá doendo, mas levanta.


Coloca uma roupa.


Passa a maquiagem.


 Arruma esse cabelo.


 Ajeita a armadura.


Segura o coração.


Sai por aquela porta.


Enfrenta o vento.


Sorri pro Sol.


Segura o coração. "



Sorri.


Não diretamente para o sol, o astro. Mas para o sol que existia dentro de mim que era refletido no brilho dos meus olhos.


O sol do amor.


Da felicidade.


Eu precisava resgatar meu brilho. Precisava acreditar de novo que," Os dias terríveis são, afinal, vésperas de dias admiráveis. "


Eu sentia uma euforia inexplicável, uma vontade de voltar a viver, de fazer dar certo e pra isso, a primeira coisa que eu teria que fazer: recuperar minha liberdade. Observei o cômodo ao meu redor e comecei a estudar um jeito de sair. As janelas estavam trancadas. A porta também. Quando comecei a desistir da idéia, me lembrei que a porta era aberta duas vezes ao dia. Alguém a abria e colocava meu prato para dentro. Eu só precisava sair. Se eu não estivesse enganada, mamãe e papai não haviam perdido o costume de se manterem ausentes. Esperei pacientemente. Agora, não mais com a tristeza de antes. Eu estava recuperando aquela coisa mágica, colorida e difícil de ser mantida. Eu estava recuperando minha esperança. Fiquei ao lado da porta por horas e horas quando, finalmente, ela foi aberta. Eu, colocando em prática o plano, exaustivamente, ensaiado, deixei a tampinha do meu vidro de perfume na frente da porta. Ao fechar, a porta bateu na tampinha e se manteve aberta. Não sei se, por sorte, destino ou bondade, a pessoa não insistiu. Quando avistei aquele rastro de luz, fiquei emocionada. Só não chorei, porque estava com muita pressa. Saí cuidadosamente do quarto, tentando fazer com que os olhos se acostumassem com a claridade. Caminhei, rapidamente, até a entrada da frente, onde não tinha nenhum empregado, e me preparava para passar pelo portão principal. Só me preparava. Não contava que a casa estava sob constante vigilância. Os mesmos brutamontes que andavam com papai, estavam fazendo vigia no portão. Sabia que estava sendo fácil demais e, considerando meu histórico, nada é fácil demais pra mim.


Mas, como " É preciso coragem pra recuperar seu instinto selvagem e não importa quantos vão te machucar.  E não importa quantos vão te escutar. "

Eu nem liguei.


Mentira.


Liguei sim.


Tanto que tive que partir pro Plano B. Ao invés de passar diretamente pelo portão da frente, eu daria a volta pelo jardim e sairia pelos fundos.


Certo.


Prendi a respiração e tentei dar um tom casual àquela tentativa de fuga. Me lembrei de quando assisti o filme das Panteras. Dei uma cambalhota e me escondi atrás de uma árvore. Me levantei, arrumei o cabelo e dei de cara com o...


-- Clóvis.


Merda!


Como não poderia faltar em nenhuma situação embaraçosa – e, igualmente, desastrosa eu havia me esquecido do cachorro. É aquele cachorro feroz que sempre tomou conta da sua casa, mas que você nunca imaginou que se voltaria contra você. Ali na sua frente. Rosnando e babando de Raiva?


Isso. Clóvis estava babando de raiva e eu, começava a me arrepender por ter visto As Panteras.


Tá.


Se o problema fosse só o Clóvis, mas não. Ao rosnar, ele despertou a atenção dos seguranças.


E eu?


Eu corri, poxa. Perna pra quem tem. Eu pulava os arbustos e ria. Nem parecia a moribunda de dias atrás. Só queria saber de sair dali. Correr pra longe. Em um relance, vi que ainda estava sendo seguida pelos seguranças e pelo cachorro. Escalei e pulei o portão. Eles ainda estavam atrás. Já na rua, entrei no primeiro táxi e mandei ele sumir dali o mais rápido possível.


-- Willie Nelson.


Deixei escapar enquanto olhava e reconhecia os olhos daquele moço.


-- Eu disse que nos encontraríamos de novo, menina.


Sorri.


-- Sempre no lugar  e na hora certa.


Ele sorriu de volta.


-- Quais são as boas novas, menina?


Fiz uma cara de séria. Coloquei a mão e estufei o peito.


-- " Senhoras e senhores, trago boas novas. Eu vi a cara da morte e ela estava viva. – Willie começou a rir. Eu também. Forcei a voz e repeti: – Eu vi a cara da morte e ela estava viva - viva! "


-- Para de falar, menina. Recupera o fôlego primeiro.


Respirei fundo e encostei no banco, calculando o tamanho da loucura que eu havia acabado de cometer.


-- Meu pai vai rodar o mundo atrás de mim. – Comentei, amedrontada. – Não sei se eu vou conseguir fugir por muito tempo.


-- Você sabe para onde tem que ir, Dulce.


Pensando se tratar de alguma brincadeira dele, eu me mantive calada.


-- Lá é o lugar mais seguro e o único que ele não te procuraria.


-- Como assim? Do que você está falando? – Perguntei, confusa.


Ele passou a mão na barba e sorriu calmamente. E, mais uma vez, eu enxerguei sabedoria.


Luz.


-- Seu coração ainda permanece no mesmo lugar. E é somente lá que você estará segura.


Fiquei olhando pelo retrovisor, tentando falar ou entender alguma coisa. Não consegui. Não consegui dizer nada, mas compreendi tudo. Como da outra vez, as palavras dele deram lugar ao silêncio.


" Se eu fosse sem dizer palavra será que você escutaria o silêncio me dizendo que a culpa não foi sua "

Um silêncio reconfortante.


-- Moço, é aqui..


Eu disse, apontando a esquina.


-- Desculpe, menina. " É que eu nasci com o pé na estrada e com a cabeça. Ah, com a cabeça lá na lua ! "


Willie Nelson estacionou o carro e eu desci. Dei a volta e parei na sua janela.


-- Eu sei que era o velho quem estava dirigindo. O moço ficou observando as garotas que passavam pela calçada.


Ele gargalhou e, antes de partir, disse:


-- Já sabe como funciona, menina. Qualquer dia desses a gente se encontra.


Bati continência e o vi desaparecer por entre os outros carros. Olhei para o prédio e voltei a sentir meu coração bater mais rápido. A fuga tinha sido a parte fácil. A difícil só estava começando. Aproveitei que o porteiro estava distraído, lendo um jornal e passei pelo portão da garagem, junto com o carro que acabava de entrar. Entrei no elevador, ajeitei meu cabelo e pensei:


" Tô vendo muito filme de ação ! "


Sorrindo logo em seguida. Respirei fundo e:


" Aperto o 12 que é o seu andar

Não vejo a hora de te reencontrar


E continuar aquela conversa


Que não terminamos ontem


Ficou pra hoje "


A porta do elevador se abriu, revelando a porta, também, aberta do apartamento de Anahi. Ultimamente as portas estavam se abrindo para mim. Deve ser porque " pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião. "


Mas isso, " só os loucos sabem. "


Caminhei devagarzinho e toquei a porta com a ponta dos dedos, observando lá dentro.


Nada.


Nem ninguém.


Imaginei que ela estivesse no apartamento de Alfonso. A porta da frente logo ameaçou se abrir. Eu, agindo por reflexo, entrei no apartamento de Anahi e permaneci atrás da porta. Fechei os olhos e respirei fundo quando ouvi sua voz se aproximando.


-- Obrigada, Poncho. Vou experimentar e ver se fica, realmente, gostoso.


Ela empurrou a porta e eu que estava atrás dela – da porta – me senti uma idiota. Anahi buscou a maçaneta e paralisou quando me viu. A garrafa de vidro que estava em sua mão, caiu. Espatifou. Quebrou em mil e um pedacinhos. Ainda agindo por reflexo, nos abaixamos juntas. Na tentativa de catar os cacos.


Era isso!


Era isso que eu precisava falar. Sem deixar que o silêncio se tornasse meu inimigo, falei rapidamente:


-- Antes que você pergunte, eu vim aqui porque preciso falar muito sério com você. E preciso que você me escute.


-- E por que eu faria isso? – Ela retrucou, fria. – Pensei que nós não tivéssemos mais nada para falar.

-- Meu pai me ameaçou, Anahi.


Ela deixou o pedaço de caco cair novamente ao chão e me olhou. Por segundos, eu vi seus olhos brilharem de novo. Apenas por segundos.


-- Quer mesmo que eu acredite nesse seu papo furado, Dulce?


Seu sorriso era cético. Cínico demais. Eu quase perdi a vontade de lhe provar a verdade.


-- Se eu não sumisse da sua vida o mais rápido possível, ele destruiria sua carreira e...


-- E? – Ela voltou a perguntar. Dessa vez, sem o sorriso nos lábios. – E o que, Dulce?


-- E acabaria com a sua vida! – Fechei os olhos, tentando fugir e apagar aquela possibilidade da minha mente. – Meu pai me procurou naquele dia, ele estava com o resultado do concurso nas mãos.


-- O que? Como... Como ele conseguiu?


-- Ele tem gente lá dentro. Nada é impossível pro meu pai, Anahi. Ele pediu para que eu escrevesse um bilhete e saísse, de vez, da sua vida.


Ela se calou. As lágrimas já escorriam densas pelo meu rosto.


-- Se ele não ameaçasse te matar. Eu ficaria.  Eu juro que ficaria. Eu tive tanto medo de te perder pra sempre.


Tentei me aproximar, mas ela se afastou. Anahi se levantou e caminhou até a janela. De costas, eu podia visualizar seu ombro flexionado. Ela estava tensa.


-- Por te amar demais, Anahi. Eu me afastei. Eu não agüentaria carregar o peso da sua frustração nas minhas costas.


-- Você não podia ter feito isso comigo! – Ela gritou. Deixando que as lágrimas também escorressem de seus olhos. – Você quase me matou de dor, Dulce. De dor.


Ainda no chão, ajoelhada entre os cacos, eu acompanhava o desespero de Anahi. Ela batia a mão no peito e esbravejava sua dor. Esperei que sua fúria cessasse e me aproximei. Parei ao seu lado, também contemplando a vista da janela.


-- Você ainda teve em quem se apoiar. Eu sabia que a mágoa que estava sentindo de mim, a faria se reerguer. Eu não podia deixar que nada de mal acontecesse a você, Anahi.


Silêncio.


Anahi se mantinha impassível.


Quieta.


Imóvel.


Muitos devem estar pensando que um assunto tão sério deveria ser contado de outra forma. Mas pra quem esperou tanto – e tem tão pouco tempo – o desespero e a enxurrada das palavras, me pareceram a melhor forma.



-- Diz que acredita, Anahi. – Eu implorei, segurando seus braços e virando seu corpo em minha direção. – Diz que me ama e sentiu minha falta. Não deixa o silêncio calar sua voz. De novo não.


-- Me solta.


-- Não faz isso comigo. Eu quase morri. Eu quase morri pra te manter viva. Tá vendo aqueles cacos ali? – Apontei. – Eles são o meu e o seu coração. Nós duas sofremos. Nós duas nos quebramos em mil pedacinhos. Mas, agora, temos a chance de reconstruir. Eu não vou dizer que vai ser fácil, porque não vai ser.


Novamente o silêncio.


Anahi desviou os olhos.

Sacudi seu corpo.

Voltei a falar.


-- Eu fugi da casa do meu pai, Any. Ele deve estar me procurando. Se você não me quiser mais, eu vou entender, mas eu preciso da sua ajuda não é mais sua vida que está em risco, é a minha. Mais uma vez, eu preciso de você para sobreviver.


De novo, o silêncio.


Anahi não esboçou nenhuma reação. Soltei seus braços e abaixei a cabeça. Uma lágrima turva escorreu dos meus olhos e caiu no chão. Levantei a cabeça e olhei, talvez, pela última vez, para aqueles olhos tão azuis sem conseguir dizer adeus, quis prolongar a minha esperança.

Então, sorri e disse:

-- " Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas."


Virei as costas. Passei pelos cacos. Quase saí. Anahi alcançou meu braço com fúria e me virou, prendendo-me entre seu corpo e a porta. Seus lábios se aproximaram rápido e me envolveram os meus.

Gulosos.

Furiosos demais.


Num beijo de castigo,


Eu senti novamente a  vida.


Vida.


 


Whithout you - Interpretado por GLEE


http://www.youtube.com/watch?v=EbTQNdl6KFE


 



I can`t win, I can`t reign


I will never win this game


Without you


Without you




I am lost, I am vain


I will never be the same


Without you


Without you




I won`t run, I won`t fly


I will never make it by


Without you


Without you




I can`t rest, I can`t fight


All I need is you and I


Without you


Without you




Oh, oh, oh


You, you, you


Without


You, you, you


Without you




I can`t erase, so I`ll take blame


But I can`t accept that we`re estranged


Without you


Without you




I can`t quit now, this can`t be right


I can`t take one more sleepless night


Without you


Without you




I won`t soar, I won`t climb


If you`re not here, I`m paralyzed


Without you


Without you




I can`t look, I`m so blind


I lost my heart, I lost my mind


Without you


Without you




Oh, oh, oh


You, you, you


Without


You, you, you


Without you




I am lost, I am vain


I will never be the same


Without you


Without you




Without you


 


Eu não posso vencer, eu não posso reinar


Eu nunca vencerei este jogo


Sem você


Sem você


 


Estou perdida, eu sou inútil


Eu nunca mais será a mesma


Sem você


Sem você


 


Eu não correrei, eu não voarei


Eu nunca vou fazê-lo


Sem você


Sem você


 


Eu não consigo descansar, Eu não consigo lutar


Tudo que preciso é você e eu


Sem você


Sem você


 


Oh, oh, oh


Você, você, você


Sem


Você, você, você


Sem você


 


Eu não posso apagar, então assumirei a culpa


Mas não posso aceitar que estejamos separados


Sem você


Sem você


 


Eu não posso sair agora, isso não pode ser direito


Eu não posso ter mais uma noite sem dormir


Sem você


Sem você


 


Eu não vou voar, não vou subir


Se você não estiver aqui, eu fico paralisada


Sem você


Sem você


 


Eu não posso olhar, eu sou tão cega


Eu perdi meu coração, eu perdi minha mente


Sem você


Sem você


 


Oh, oh, oh


Você, você, você


Sem


Você, você, você


Sem você


 


Estou perdida, eu sou inútil


Eu nunca mais será a mesma


Sem você


Sem você


 


Sem você









 



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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