Fanfics Brasil - Capítulo 73 Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 73

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Capítulo 73 – Pais e filhos


 


Anahi...




Inconsolável.


Eu estava e pretendia ficar ali, deitada no chão, sem forças. Me encolhi de uma maneira que anulava a minha vontade de reagir. Eu queria fechar os olhos e sumir, apagar a realidade.


Fugir.


Eu queria ter o poder de evitar o que viria à seguir.


Pensamentos.

Preocupação.


Medo.


Minha mente se alternava entre Mateus e Dulce. Eu não sabia, exatamente, qual dos dois corria mais riscos, eu não queria ter que escolher. Não podia ter deixado Dulce sair daquele jeito.


Eu não podia.


Mas deixei.


-- Any, levanta. Reage! – Alfonso pedia incansavelmente, balançando meu corpo, chamando minha atenção. – Liga pra polícia! Faz alguma coisa!

Polícia.


Aquela palavra foi entrando devagarzinho em meus ouvidos. Se tornando familiar. De súbito, levantei e me lembrei. Eu havia telefonado e deixado os policiais em alerta. Usei a influência do cargo, que havia sido motivo de tantos desencontros, para tentar encontrar Dulce.


-- Detetive Thomas? Sou eu, Anahi Portilla.


 


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Saí da mata e entrei novamente na cidade. Enquanto caminhava pela rua, era presenteada pelo brilho da lua que insistia em me seguir. A rua estava deserta.  Só se ouvia o barulho do vento que batia gelado em meu rosto. Sentia meu corpo frio por dentro e por fora.Abaixei minha cabeça na tentativa de fugir de uma rajada de vento que soprava ainda mais forte e congelante.Ao levantar meu olhar, te vi. Estava ali, parada, naquele mesmo lugar, na mesma calçada que me remetia tantas lembranças. 
A calçada em que fora palco de brincadeiras e corridas animadas de bicicleta e você nem se importava se eu ainda usava rodinhas. Abria os braços, um sorriso e me esperava com palavras de incentivo. Eu já não me importava com os vários tombos.  Levantava, batia as mãos nos joelhos, tirava a poeira e seguia sorrindo para mais uma tentativa.  Você me olhava orgulhosa e meu peito se enchia de ternura.E foi em uma tarde ensolarada, após várias quedas e tentativas, que eu aprendi a andar sem rodinhas. Pedalava a bicicleta e equilibrava meu próprio peso sozinha, sem tombos, sem machucados.O abraço que ganhei recompensou cada segundo de esforço. Eu me sentia protegida nos teus braços.Balancei a cabeça na tentativa de expulsar os pensamentos e lembranças que me assaltavam a cada passo. 

Em vão.


Eu continuava te olhando.


Recordando.


Me torturando.

A vontade de correr por aquela calçada, pular em seus braços, me aninhar e sentir protegida novamente era imensa. Mas você não abriu os braços, não sorriu e nem me esperou. Você saiu da calçada e atravessou a rua. Você está sempre atravessando a rua e aumentando a distância entre nós. Senti a mágoa congelar minha nostalgia, endurecendo cada traço do meu rosto. O coração com hipotermia, fez virar gelo aquela lágrima solitária que tentava, sem sucesso, derreter meu orgulho. Segui até a casa e deixei que as lembranças daquele tempo se espalhassem com o vento. A realidade agora era outra. Minha mãe não me esperava na calçada, não estava orgulhosa e nem sorridente. Ela entrou dentro da casa e logo depois saíram os “homens de preto”.

Seguraram forte meu braço e me arrastaram para dentro, o lugar estava escuro, sombrio, os móveis desapareceram. Nada ali me lembrava a casa em que passei a melhor parte da minha infância.


-- Ora, ora. Resolveu aparecer, filhinha querida?

Sorri tentando esconder a dor que me acometia.


-- Primeira vez, depois de anos, que a nossa família se mantém reunida por tanto tempo.


Eu disse, amarga e ironicamente.


Mamãe desviou os olhos.


Papai me encarou profundamente.


-- Podem amarrar.


Olhei para os lados e vi outros dois seguranças trazendo cordas.


-- Nada disso! O trato era soltar o Mateus primeiro.


Papai gargalhou.


--  Se eu fosse você, não me preocuparia tanto com o menino. A vagabunda com quem você mantinha um caso, já voltou pros braços do maridinho covarde


-- Cadê o Mateus? – Repeti.


Ele não respondeu.


-- Nunca teve Mateus nenhum, Dulce. Ele não está aqui.


Foi minha mãe quem quebrou o silêncio. Balancei a cabeça indignada.


-- Sabe o que mais me dói nessa situação toda?


Eu perguntei, encarando os dois.


-- O que vocês estão esperando que não amarraram ela ainda?


Ele esbravejou.


Eu não liguei.


Voltei a falar.


-- Me dói ter que olhar pra vocês e saber que eu tenho o mesmo sangue nojento correndo nas veias.


Os homens obedeceram. Me seguraram e amarraram junto à uma pilastra. Me deixei amarrar sem nenhuma resistência. Vi minha mãe se afastar e meu pai se aproximar. Ele se abaixou e respondeu, com o cenho e os punhos fechados.


-- A única doente e nojenta aqui é você, Dulce. Você é digna de pena.

Encarei seus olhos de perto, tão perto que eu via os meus refletidos. Eu não o reconhecia. Eu não me reconhecia.


-- Tenho nojo de você. – Eu disse e logo em seguida, cuspi em seu rosto. Ele fechou os olhos. Eu prossegui: – Você se acha tão homem, mas é um merda! Um filho da pu*ta, corrupto e sem escrúpulos. Você sim, é digno de dó.


Fechei os olhos quando vi sua mão vindo em direção ao meu rosto. mEu estava tão anestesiada, tão coberta de dor que nem senti mais essa. Sua mão bateu, acertou em cheio meu rosto, mas eu não senti. Abri os olhos e o encarei novamente.


Impassível.


Sem expressar nenhuma reação.


Ele, também em silêncio, saiu. Me deixando em companhia dela. Minha mãe.


 


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-- O que? – Esbravejei. – Como assim Mateus está com a minha mãe?


Deixei o telefone escorregar. Ainda sem acreditar numa mistura de alívio e raiva. Por um lado, Mateus estava em segurança. Por outro, Dulce corria mais perigo do que nunca.


-- Era uma armadilha. – Sussurrei, me dando conta da situação. – Merda! Era uma armadilha, Alfonso! Aquele desgraçado.


-- Ele só queria que a Dul aparecesse.


-- Eu não podia ter deixado isso acontecer. Eu não podia!


-- Calma, Any. Você não teve culpa.


-- Quantas e quantas vezes eu já lidei com casos semelhantes, Alfonso? Eu não tive controle emocional. Não consegui ter discernimento nenhum – Eu dizia, enquanto andava de um lado pro outro lamentando aquele erro. –  Eu não podia ter me desestabilizado assim. Não podia!


-- Agora não é hora para lamentações, Anahi. Liga novamente pra polícia. Se Mateus está seguro, nosso foco é só em Dulce.


-- Os policiais estão procurando alguma pista. Dei o endereço da casa deles e da cabana, na praia. Deixei o detetive de prontidão também.


A falta de notícias me angustiava. Eu andava de um lado pro outro aflita. Sentei novamente no sofá, abaixei a cabeça. Alfonso tocou meu ombro.


-- Ela saiu tão de repente. Eu estava desnorteado também, Anahi. Só conseguia pensar no nosso filho.


Levantei a cabeça, o encarando com culpa. Lembrei de quando olhei para Dulce com mágoa. Sua saída repentina. Seu coração acelerado.


-- Espera. – Me virei, encarando Alfonso de frente. – Dulce estava sem carro. Ela só pode ter ido...


Levantei e procurei a chave em cima da mesa, nas gavetas. Revirava ainda mais as estantes e móveis já revirados. Não encontrei.


-- Ela só pode ter ido no meu carro, Poncho.


Constatei, já pegando o celular e ligando para os policiais.


-- O rastreador, Any. Eles instalaram o rastreador?

-- Instalaram. Quando eu assumi a promotoria. Foi uma das exigências deles.


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-- Para de me olhar assim, mãe. Eu não sou e nem estou doente.


-- Não precisava de nada disso, filha. Seu pai e eu te amamos. Nós estamos fazendo isso pro seu bem.


Eu ri.


-- Só pode ta brincando com a minha cara, né?! Você acha que isso tudo está causando algum bem em mim? Não. Seja sincera.


Ela se calou.


-- Você sempre foi assim, mãe. Omissa, submissa, egoísta demais. Eu não podia esperar outra atitude sua.


-- Não fala o que você não sabe, Dulce.


-- O que eu não sei, po*rra. O que? – Gritei. – Eu sei que você nunca foi mãe. Nunca deu o apoio que eu precisei. Sempre preocupada em gastar, badalar e aparecer em revistas. Até aí tudo bem, nunca me prejudicou em nada. Eu só lamentava por não te ter presente. Por não ganhar seu abraço e nem sua bênção antes de dormir. Eu olhava para a mãe das minhas amigas e sentia inveja. Inveja do carinho e da cumplicidade.


Minha voz falhou. Ela se manteve em silêncio.


-- Eu só queria que você me apoiasse e desejasse a minha felicidade. Eu queria que você fosse mãe. Só isso.


Não contive as lágrimas que escorreram.


-- Você tem noção de como eu me sinto, mãe? Vocês eram meu tudo. Minha família. Deveriam ser meu porto seguro e não a ameaça dele.


Ela abaixou a cabeça e quando levantou, não me olhou. Apenas saiu. Antes que ela alcançasse a porta, eu gritei.


-- Apesar de tudo, eu te amo. Amo muito, mãe. – Ela se virou novamente, seus olhos estavam úmidos e eles exibiam um rastro de luz. A lágrima solitária, foi o impulso que faltava. Pedi: – Me dá um abraço. O último.


A porta foi aberta com fúria. Meu pai entrou novamente, cochichou alguma coisa no ouvido dela. Minha mãe saiu. Deixei minha cabeça pender e encostar na pilastra. Olhei para cima e o vi, parado. Me olhando.


-- Você tem sorte de ter um pai preocupado como eu, Dulce. 

Virei o rosto. Sorrindo.


-- Vou ignorar seu sorriso de deboche e vou te dar duas alternativas. Apesar de você não merecer, ainda tem meu sobrenome. Vou ter o mínimo de consideração...


-- Fala, pai. – O interrompi. – Tô te ouvindo.


-- Você vai para uma clínica, se tratar e voltar curada dessa doença nojenta e maldita.


Abri ainda mais o sorriso.


-- Hum... E qual é a segunda opção?


-- Bom, se não for por bem, vai ser por mal. Você vai apodrecer aqui, Dulce. Trancada. Sozinha.


Continuei sorrindo.

Se meu pai fosse comediante, ele não seria tão engraçado.

-- Qual é a graça?


-- Quer mesmo que eu te responda?



Com as costas da mão, ele me acertou outro tapa.


Eu gargalhei.


-- Esse é o único jeito de demonstrar autoridade, né?! Tá certo, pai. Quer bater, bate. Confirma o que eu já sei! Mostra o quão canalha e covarde você é.


Mais um tapa. Dessa vez, mais forte. Seus cabelos estavam desalinhados. O suor escorria pelo seu rosto


-- Você não sabe com quem ta lidando, menina. – Ele me segurou forte pelos ombros. – Eu já esqueci que tenho filha, pra te matar não vai me custar muito.


-- Então, mata. Tá esperando o que? Mata e acaba com isso de uma vez.


Socos.


Meu pai agora me acertava e batia com socos.


-- Isso é pra você aprender a me respeitar. A dar valor na sua família. Nos pais que você tem.


Mais um.


Eu já sentia o sangue escorrendo pelo meu lábio e nariz. Ele segurava meu ombro, mas minha cabeça caía. Minha visão estava embaçada.


Turva.


Apaguei.


 


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A noite acabou, a madrugada ia surgindo, fria e preguiçosa. Eu já estava na quinta rodada de café.


Alfonso cochilava no sofá. Os policiais ficaram de me avisar quando localizassem o carro e eu não parei de andar, de um lado para o outro. Do outro para um lado. Até o telefone tocar.


Demorou.


Mas tocou.


-- Conseguiram?


...


-- Certo! Eu vou com vocês.


Cutuquei Alfonso no sofá.


-- Poncho, rastrearam o carro! Ela está na serra. Eu vou junto com os policiais.


-- Any, é arriscado.


-- Arriscado é ficar parada enquanto a  mulher da minha vida corre perigo, Poncho!


-- Vai logo, maluca! – Ele me incentivou. Completando logo em seguida: – Mas se cuida, Any. Por favor.


-- Pode deixar.


Dei-lhe um beijo na testa e saí correndo.


Era a minha vez de agir.


 


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Acordei com um estrondo na porta. Vozes se misturavam com o som de tiros.


Tiros?


Despertei rapidamente. Tentei me reerguer, mas a amarra nas mãos me impedia. Meus olhos estavam inchados. Eu enxergava com dificuldade.
A mente ainda estava confusa, eu parecia estar vivendo uma realidade paralela. O corpo inteiro doía, os ossos pareciam pesar toneladas. Eu estava entregue. E, novamente, me entreguei ao sono.


" Quando você não tem mais nada para fazer, você só deseja. Fecha os olhos, e fim. (…) que aconteça alguma coisa bem bonita com você. "


 


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A polícia não esperou.


Chegamos na casa e ao cercar o local, logo invadimos a casa.


Eu, instruída pelo chefe da equipe, também participei da ação.


Só não esperava troca de tiros.


No meio do confronto, me vi obrigada a andar em meio a corpos e sangue. Avistei uma porta fechada. Aproveitei que o segurança que a vigiava, estava distraído, olhando em volta, procurando possíveis ameaças. Me aproximei sorrateiramente e dei-lhe um golpe de direita. Ele caiu. Olhei para a minha própria mão e sorri.


-- Sempre quis fazer isso.


Dei um chute na porta e a abri. Avistei Dulce caída, amarrada e ferida. Ali, em meio a mortos e feridos, jurei que, se ela sobrevivesse, ficaríamos juntas para sempre. Cortei as cordas que a envolviam, apoiei os braços dela ao redor do meu ombro, segurei sua cintura e saí com ela dali. Os tiros haviam cessado. A quantidade de policiais fora suficiente para enfrentar os brutamontes.


-- Ambulância. Preciso de uma ambulância aqui, pessoal.


Eu gritava desesperada. Dulce não me respondia, não acordava. Eu precisava urgente de uma ajuda.


Eu precisava dela.


Eu precisava de Dulce.


Viva...


 


Legião Urbana - Pais e filhos


http://www.youtube.com/watch?v=jgYzyL9m1p0


 


Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.

Dorme agora:
É só o vento lá fora.
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com você?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.

Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais bonito.

Refrão:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar,
Na verdade não há.

Me diz por que o céu é azul
Me explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com meus pais.

Refrão:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar,
Na verdade não há.

Sou a gota d`água
Sou um grão de areia
Você diz que seus pais não entendem
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você.
O que você vai ser
Quando você crescer.




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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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