Fanfics Brasil - Final Codinome Beija-Flor (Portiñon)

Fanfic: Codinome Beija-Flor (Portiñon) | Tema: Rebelde


Capítulo: Final

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Capitulo 81 – Monte Castelo


Anahi...


 


Saí do palco de mãos dadas com Dulce. Antes que voltássemos para junto dos outros, a puxei e encostei em um cantinho qualquer.


-- Você me mata de orgulho, amor.


Ela sorriu e me beijou. Juntei nossos corpos e comprimi o dela contra a parede.


-- Você foi perfeita, Any. Adorei a surpresa.


Ela respondeu, entre um beijo e outro. Coloquei minha perna entre as suas. Ela gemeu, com a boca ainda colada à minha.


Eu suspirei.


Com a boca colada na dela.


As mãos explorando.


Os corpos se misturando.


-- Mamãe? Dulcinha?


Nos separamos com pressa. A voz de Mateus se aproximava. Logo ele apareceu, segurando nas cortinas, nos procurando. Dulce mordeu os lábios e, antes de me soltar por completo, sussurrou:


-- Mais tarde a gente continua essa cena, gostosa!


Gargalhei.


-- Estamos aqui, filho. - Segurei na mão de Dulce e fui até onde ele estava.


-- Brincando de lutinha de novo, mãe?


Olhei de Mateus para Dulce, sem saber o que responder.


-- Ih... Ninguém tava brincando de lutinha aqui não, moleque.


 Dulce respondeu, divertida. Pegou Mateus no colo e me chamou. Eles foram na frente. Eu seguia um pouco mais atrás, mas o suficiente para ouvir Mateus respondendo:


-- Dessa vez você apanhou, Dul. Tá com o braço todo machucado.


Sorri. Mateus era mesmo muito inteligente e perspicaz. Olhei para minhas unhas e constatei que elas ainda não estavam curtas o bastante. Ainda eram uma prova certa de que a lutinha havia acontecido. Corri, os alcançando e rindo. Sorrindo. Minha vida agora era assim.


Entre sorrisos e risos.


Borboletas e canções.


Felicidade e amor.


Ah, amor.


Descobri que sem ele eu nada seria.


“ Ainda que eu falasse a língua dos homens.


E falasse a língua dos anjos,


Sem o amor. Eu nada seria. ”


 


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Após receber abraços, beijos e cumprimentos entusiasmados, resolvi comemorar com a minha família. Com toda a minha família fomos naquele mesmo bar. Aquele nosso velho conhecido

Lembram?


Com muita gente animada, música ao vivo e cerveja gelada. Dessa vez, Amanda não estava lá. Mas estavam todas as pessoas que, realmente, importavam. A comemoração não poderia ter sido melhor e eu não me cansava de olhar para cada um ali, naquela mesa gigante. Passava os olhos e sorria, emocionada. Minha mãe conversava animadamente com minha sogra. Maite e Angelique não paravam de trocar gestos e olhares apaixonados. Alfonso se derretia e segurava firme a mão de sua nova namorada. Mateus corria de um lado pro outro, chutando uma latinha de refrigerante e, ao meu lado, Anahi.


Olhei pra ela.


Aquele mesmo olhar azul.

Penetrante.

E intenso.


Aquele mesmo olhar que me encantou desde o primeiro momento.


Sorri.


Ela também sorriu.


Depois de muitos meses, uma lágrima teimosa escapou de meus olhos. Com a diferença que essa era uma lágrima de felicidade e emoção.


Anahi percebeu. Beijou meu rosto e limpou, com os lábios, todo percurso da lágrima. Quando vi seus lábios se aproximando dos meus, mentalmente, eu agradeci por aquela lágrima ter desaguado em minha boca. Assim como agradeci por ter um amor que deságua e preenche meu peito. Eu me sentia cheia, cheia de uma felicidade transbordante. Eu, depois de muitos anos, voltava a me sentir oceano.

E não mais uma gota.


E, para não perder o costume, a música de fundo não podia ser mais oportuna. Cantei baixinho, para que, apenas, Anahi ouvisse.



“ Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor
...
Só sei viver
Se for por você! ”


 


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Entramos em casa aos beijos e amassos. As paredes serviam de encosto para nossos corpos em chamas. Mal tive tempo de me despedir de Mateus – que iria dormir na casa da avó. Dulce saiu com pressa do bar, nos olhos, nos gestos e no corpo, a urgência explícita. Nós tínhamos pressa de amar. As roupas, assim como os vasos, foram ficando pelo caminho. O quarto ficou longe demais. Dulce sentou-se no sofá e me olhou sorrindo, bateu nas pernas e me chamou.


-- Senta aqui, amor.


Sorri de volta me aproximando com um sorriso enigmático e sexy, Dulce voltava a me enlouquecer. Sentei no seu colo de frente pra ela. Ela me olhou e segurou firme. Passou as mãos e unha sobre minhas costas, subiu a mão até alcançar minha nuca.


Me puxou.


O simples contato com seu corpo me fazia estremecer e arrepiar. Nossos lábios se aproximando lentamente. A língua dela contornando minha boca. A minha boca Chu*pando a língua dela. Um beijo repleto de amor.

E desejo.


 


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Passei a mão pelas costas.


Subi para a nuca.


Percorri o ombro.

Afastei o cabelo de Anahi.

Beijei seu pescoço.

Lambi.


Ela me apertou em seus braços.


Com a língua, desci pelo seu colo.

Capturei seu seio.


Mordi.

Suguei.


Anahi entrelaçou os dedos no meu cabelo e puxou.


Indicou – com gemidos – que seu prazer teria que ser satisfeito.


E eu obedeci.


Brasas e Faíscas saíam de nossos corpos em contato.


Com uma mão, segurei sua cintura.

Com a outra, desci pela sua barriga.


Insinuei.


Provoquei.


Meus dedos, agora trêmulos, tocando seu sexo pulsante.


Minha respiração descompassada junto da sua respiração descompassada.


Dois corações se misturando e batendo freneticamente.


Batendo.


Batendo.


Batendo sem parar.


O corpo pulsando.


A mente em dormência.


As almas se entregando.


Os corpos em compasso.


O fogo ardendo.

A mente pulsando.

As almas se amando.


Sem deixar de olhar para Anahi, eu pensei:


 “ O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer. ”


 


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Dulce diminuiu a intensidade dos movimentos. Seus dedos me tocavam com calma, se movimentavam com doçura. Agora, eu rebolava vagarosamente. Olhando em seus olhos, segurando em seus ombros. Nossas bocas voltaram a se encontrar sem a pressa de antes. Com o mesmo amor de sempre. Lentamente, forcei meu corpo sobre o de Dulce. Ela deitou-se no sofá. Eu também deitei, sobre e entrelaçada à ela. Nossos corpos se procuraram ávidos. Meu rosto se embrenhando no emaranhar de seus cabelos. Meus gemidos sussurrados no calor de seus apelos. Meus dentes prendendo o lóbulo da sua orelha. O bailar de corpos sendo iluminado pela sempre e velha lua.


 “ Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria. ”


 


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O go*zo explodiu como dádiva.


Libertação.


Confirmação.


Os corpos descansaram juntos.


As respirações voltando ao normal.

Pouco a pouco.


Minhas mãos arranhando as costas dela.


Seus lábios mordendo os ombros meu.


Anahi inverteu as posições.


A olhei sem entender.


Ela acariciou a tatuagem. Aquela eterna e bela homenagem. Seus dedos a tocavam suavemente, delicadamente contornando cada traço. Eu sorri e repeti, em um sussurro:


-- Eu protegi seu nome por amor em um codinome, Beija - Flor.


Ela me beijou e prometeu que seria para sempre o meu querido Beija – Flor. Sem asas e sem necessidade de voar para longe. Agora, sem o codinome, mas meu Beija – Flor eterno. Antes de cair em um sono reconfortante e gostoso,


Eu sorri.

Sorri como quem descobre que o amor é isso.


Esse.

Aquele.


Aquilo.


O amor é tudo.


O amor é todos.


O amor é nosso.


O amor somos nós.


E tudo aquilo que faz parte de nós.


Minha vida estava envolta de amor.


Abracei Anahi aconcheguei nossos corpos no sofá. Sussurrei mais uma vez o quanto a amava.


Ela sorriu.


Beijou meus lábios e respondeu, também sonolenta.


-- Eu te amo muito, amor da minha vida.


Acompanhei o deslizar lento de seus olhos. Fui fechando os meus devagarzinho e adormeci com um sorriso de amor nos lábios.

E o pulsar do amor no peito.


 


Monte Castelo – Legião Urbana


http://www.youtube.com/watch?v=6rjXkXpX8Wk


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.


É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.


O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos

Sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.

É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.



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Autor(a): lunaticas

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Prévia do próximo capítulo

Epílogo. E como em um conto de fadas, Dulce e Anahi foram felizes para sempre. Com a diferença que, o sempre, era cada dia, um após o outro. Dias esses, que nós vivemos esperando. `` Dias de paz,  Dias a mais Dias que não deixaremos para trás ``  Elas não. Elas foram. Fizeram os dias melhores. " Melhores ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 04:40:47

    Amei de verdade a fic,perfeita demais *-*

  • claricenevanna Postado em 06/12/2013 - 01:17:47

    Andei meio sumida daqui, mas não esqueci essa web que adoro de paixão. O final foi lindo, toda web foi linda, cara. Me emocionei muito com o amor puro delas. Parabéns! Uma história inteligente, instigante e marcada de muito amor. Estarei acompanhando na nova web.

  • angelr Postado em 05/12/2013 - 00:48:19

    Adorei a fic perfeita romantica e muito fofa amei foi bom ler *_*

  • annecristine Postado em 05/12/2013 - 00:31:28

    Crlh vc escreve muito! Amei o final da fc. Elas sao lindas o Matheus super fofo! Rs.. Parabens ameii.. ^_^

  • annecristine Postado em 04/12/2013 - 18:12:31

    Aiii q lindo! Amei o penúltimo cap. Foi perfeito! Pena q vai acabar.. :/ Parabéns!

  • Valesca Postado em 02/12/2013 - 23:49:59

    A sua web é maravilhosa, parabéns! ps.: posta mais

  • lunaticas Postado em 02/12/2013 - 22:50:48

    Acabei de postar dani_portinon haushuahsauu

  • dani_portinon Postado em 02/12/2013 - 22:48:15

    Vai postar o próximo capitulo que hrs ? *-*

  • dani_portinon Postado em 29/11/2013 - 23:07:22

    Posta mais, estou amando a web ><

  • annecristine Postado em 29/11/2013 - 01:58:05

    Ai q fdp nojento o pai da Dul.. Pena delaas.. :/ Tomara q a Dulce fique boa logo..


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