Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Já era sábado, a semana passou muito divertida e corrida também. Todos os dias íamos a praia e aproveitávamos bastante ela. O lugar era lindo e muito aconchegante. Aproveitávamos tanto a praia durante o dia que durante a noite dormíamos como uma pedra dormíamos realmente. Não é por falta de vontade por ambas as partes que ainda não tivemos nossa segunda noite de amor, era por conta do cansaço mesmo que era demais.

Hoje havia planejado de irmos a tal ilha dos amantes, aluguei até uma lancha de luxo. Fomos até o porto pegar a mesma, eu sabia muito bem como comanda-la. Em menos de uma hora chegamos ao lugar, claro porque pisei fundo, pois era um pouco longe. A Ilha era linda, tinha não só areia como também arvores, era muito rica em vegetação. Amarrei a lancha nas pedras que lá haviam e fomos aproveitar o lugar. Conhecemos cada canto, cada detalhe. O lugar era muito lindo, muito mesmo. Não havia ninguém alem de nos aqui. Nadamos entre beijos e abraços. Podíamos aproveitar a ilha muito mesmo, pois estávamos sozinhos.  Alimentamos das frutas e outros alimentos que trouxemos. O tempo passou e infelizmente teríamos que ir embora desse paraíso.

Ao voltarmos no mesmo lugar  do inicio, onde tinha deixado a lanche me surpreendi ao não vê-la mais.

- Que merda é essa... – murmurei atônico olhando para o mar, para ver se a encontrava.

- Tem certeza que foi aqui Miguel? – Lupita perguntou já aflita.

- Tenho sim Lupita. – respondi. – Eu... Eu vou ver se a corrente a levou para outro lugar. – falei lhe dando um beijo na testa. – Me espere aqui, está bem?

Ela assentiu e sai correndo que nem um louco beira-mar. Até que cheguei no mesmo lugar de partida. Encontrei Lupita sentada em uma das enormes pedras aos pratos.

Esfreguei meu rosto com as mãos agoniado e sem saber o que fazer. Lupita em seguida viu que eu havia voltado e veio até a mim limpando as lagrimas do rosto.

- E então?

Abaixei a cabeça incapaz de dizer algo.

- Não achou não foi? – indagou ela com a voz embargada.

A fitei, suas lagrimas recomeçavam a cair pelo seu rosto sem parar.

Suspirei. – Procurei cada canto e nada... – traguei a saliva. – Nem sinal da maldita lancha... – continuei atordoado.

- Miguel, por que diabos você não amarrou a lancha? – Lupita se alterou.

- Como é que é? – indaguei incrédulo. – Agora vai colocar a culpa em mim? Eu a amarrei, você viu muito bem!

Lupita suspirou. – Ok, brigar agora não vai nos levar a lugar algum.

- Eu sei, foi você quem começou. – me defendi.

- Me desculpe... – ela murmurou sem graça.

- Está tudo bem. – fui dar-lhe um abraço.

E assim Lupita chorou em meus braços, e eu não sabia o que fazer, não somente para que ela parasse como também para nos tirar deste lugar.

***

Agora nos encontrávamos em uma pequena cabana que eu havia feito com gravetos grande e folhas de bananeiras no meio da mata que lá havia para não ficarmos expostos ao sol quente. Estávamos um de costas para o outro pensando em uma solução.

- A única solução que vejo é eu ir de alguma maneira em alto mar procurar pela lancha... – falei.

- Mas pode ser perigoso, e além do mais como vai? Nadando? – disse Lupita. – É uma ideia de girico Miguel!

Suspirei. – Lupita, o mar não está tão forte assim hoje e no caso eu iria construir algo apara me sustentar, não sei...

- Não sei não, é meio arriscado. – ela disse incerta.

Fiquei em frente a ela. – É um pouco sim, mas ou faço algo ou morremos aqui. – falei serio.

Lupita suspirou vencida. – Você tem razão. – abaixou a cabeça. – Mas tenho medo de te acontecer alguma coisa...

- Não ai acontecer nada. – lhe garanti abraçando-a em seguida. – Fique aqui e não saia, ok? – fitei-a.

- Está bem, vou ficar aqui. – concordou.

Assenti e fui tentar resolver esse problema.