Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Tudo bem Milla, é que eu acabei esquecendo kkkkk

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Além de tudo ele estava pálido, branco como papel. Ofegava muito, sua respiração estava muito bastante pesada. Não sabia o que fazer, estava aflita e não conseguia pensar direito. Lagrimas rapidamente surgiram em meus olhos embaçando minha visão por completo e logo rolaram pelo meu rosto. Passei a mão novamente pelo rosto de Miguel que ainda queimava em febre, talvez mais ainda. Até que tive uma ideia, rasguei um pedaço de meu vestido fui até o mar molhando-o em seguida.  Torci o pano dobrando-o e colocando sobre a testa dele. Fui até a mochila que trouxemos, peguei um copo, voltei a ir a beira-mar e o enchi de água.  Peguei também uma pomada na mochila que era para queimadura de sol e passei no ferimento de Miguel.

Em seguida fui torcendo o pano, molhando-o novamente e colocando sobre a testa dele, fiz isso por um bom e longo tempo. Por sorte tínhamos trazido duas enormes garrafas térmicas com água para beber e poderíamos aguentar mais alguns dias aqui, só mais alguns dias apenas. Fiquei por algum tempo velando o seu sono, com o tempo a febre passou junto aos delírios, mas ele continuava muito pálido. Olhei no relógio de pulso de Miguel que estava dentro da mochila, eram 22h15min da noite. Suspirei angustiada, queria sair daqui, pois se no primeiro dia isso acontecer imagino o resto? Temia pelo pior.

Alguns minutos se passaram e eu continuava sem sono algum. De repente Miguel resmungou algo e tossiu. Logo vi que ele tinha despertado.

- Miguel! . – sorri aliviada ao vê-lo se recuperando.

- Ai que dor de cabeça horrível... – reclamou ele colocando um das mãos nas temporãs. – Ah, oi Lupi... – sorriu fraco.

- Se sente melhor? – perguntei preocupada.

- Sim me sinto... – pausou e se sentou de frente a mim. – Só a dor de cabeça mesmo, mas me sinto... Confuso. Parece que dormi dois milênios. – rimos.

- Miguel, você estava com muita febre e delirando. – falei seria.

Ele suspirou. – Acho que foi esse troço aqui. – pausou tocando no ferimento. – Passou o que? – ele franziu o cenho.

- Uma pomada de queimadura de sol, pareceu funcionar. – observei.

- Hm... Creio que isso foi uma ferroada de água-viva. – Miguel disse fazendo uma carranca.

- Serio? – indaguei.

- Sim. Não liguei as coisas antes, mas foi isso sim. – disse ele. – Como tenho sorte. – rolou os olhos em desdém.

- E isso pode der muito serio? – perguntei preocupada.

- Não, não. – Miguel negou me abraçando em seguida. – O pior já passou. – sorriu.

- Tem certeza? – fitei-o.

- Sim, certeza absoluta. – me deu um selinho.

- Mas só por via das duvidas. – pausei saindo de seus braços e peguei um remédio na mochila. – Toma esse remédio para dor de cabeça. – lhe entreguei o próprio.

- Você trouxe tudo, hein? – ele riu.

- Sou um pouco prevenida. – sorri e lhe entreguei o copo com água doce.

Ele bebeu, peguei duas maçãs lhe entregando uma.

- Valeu. – Miguel me agradeceu.

Sorri assentindo.