Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

- Não... Não pode ser Mayra... – murmurei atônico fitando-a. – Diz que é mentia, por favor, diz... – complementei afundando meu rosto entre minhas mãos.

- Bem que eu queria filho, mas é verdade... – Mayra disse com lagrimas nos olhos.

- Isso não é justo Mayra, não é justo com Lupita! – altere-me e comecei a andar de um lado para o outro.

- Eu sei, uma menina tão boa... – disse ela inconformada.

Sentei-me novamente no sofá. – Agora... – suspirei. – Agora eu entendo porque ela agiu daquela forma, tudo se encaixa, tudo começa a fazer sentindo. – refleti. – Eu preciso falar com ela. – me coloquei de pé.

- Vai lá Miguel. – concordou ela.

Fui diretamente para os dormitórios femininos, bati de leve na porta e quem abriu foi Roberta.

- Miguel, me ajuda, não sei o que fazer! – disse me abraçando.

Correspondi o abraço confuso. – O que foi? O que está acontecendo Roberta? – fitei-a sem entender nada.

- É a Lupi Miguel. – disse Josy vindo até a gente. – Ela tá lá no banheiro passando mal a horas e fala pra gente que não é nada, mas agente sabe que é.

- É isso, mas ela não quer falar pra gente o que está acontecendo. – disse Roberta preocupada. – Há dias que ela está estranha.

Assenti, pelo jeito elas não sabiam de nada que estava acontecendo, somente Mayra e eu agora.

- Vou lá. – passei por elas indo ate o banheiro que era na parte de cima do dormitório.

Lá encontrei Lupita colocando tudo para fora como às meninas haviam me dito, quando me viu ali se assustou.

- O que está fazendo aqui?

- As meninas disseram que estava passando mal. – ignorei seu comentário.

- Não é nada, já estou bem. – disse limpando a boca com um pano.

Lupi estava pálida, não estava bem como dizia.

- Lupita, não precisa mais mentir, já sei de tudo, sua Tia me contou. – falei serio.

Ela desviou o olhar. – Tá falando do que?

Maneei a cabeça negativamente. – Não precisa fingir que não sabe do que estou falando. – fui até ela lhe tirando o pano de sua mão e limpando o canto de sua boca com delicadeza. – Já sei da verdade... – parei de fazer. – Por que preferiu terminar comigo a me contar? – fitei-a seriamente.