Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Depois que nos arrumamos fomos esperar a vã que Mia havia alugado para agente ir a Boate. Eu, Roberta e Josy ficamos na escada e de longe pude ver Miguel conversando com Diego. Nossos olhares se encontraram e assim ficamos um bom tempo, porém ele desviou o olhar e começou a conversar com Giovanni e Diego.

- O que foi Lupi? – Roberta indagou. – Tá tão distante...

- É que hoje Miguel disse para mim que é melhor não sermos mais amigos. – falei.

- Que estranho... – murmurou ela.

- Sim. – concordei.

- Eu não acho nada estranho. Sempre disse a você que ele não era gente boa, gente confiável. – Josy disse.

- Também não é assim Josy. Acho que ele está mudando porque está andando com o bonequinho de plástico, isso sim. – Roberta comentou.

- Será? – indaguei.

- É o que eu acho. – Roberta exclamou olhando para os dois.

- Hm... – suspirei confusa.

- Gente, atenção todos! – gritou Mia. – Já está na nossa hora, a vã nos espera do lado de fora. Temos que agir em grupo, ajudando a todos, se não o diretor nos pega, ok?

Assentimos e assim fizemos.

***

A boate era agitada demais, não era pra mim.  Roberta, Josy e eu ficamos dançando em meio à multidão. Avistei Nico vindo até a mim.

- Hey Lupita, vamos dançar? Juro que é somente uma dança, ok? – ele sorriu.

De longe vi Miguel no bar bebendo, queria ir até ele, mas não tive coragem o suficiente.

Suspirei. – Está bem Nico, vamos dançar. – concordei e assim começamos, ainda bem que não era musica lenta.

Depois que terminei a dança com Nico fiquei novamente somente com as meninas. De longe observava Miguel. Logo Giovanni e Mia foram até ele que ainda bebia no Bar. Eles conversaram algo e Giovanni levou Miguel até onde se encontrava Diego e mais um grupo de pessoas. Miguel cumprimentou uma loira e depois o pessoal deixaram eles a sós. Em minha garganta se formou um nó e meu peito se apertou.

Meu peito doeu ainda mais quando os dois começaram a dançar e se despedaçou quando eles se beijaram. Engoli o choro e não deixei as lagrimas caírem. Isso não estava certo! Tinha algo errado e eu até já sabia o que era.

Mais tarde esperei a garota ir embora e Giovanni e mia saírem de perto dele para falar com Miguel, andei em meio à multidão  ele se encontrava novamente no Bar.

- Miguel, posso falar com você?  - exclamei decidida.

 Ele me fitou com seus lindos olhos. – Claro.

Sentei-me ao seu lado no Bar da Boate.

- Por que está me ignorando? – indaguei seria.

Miguel deu de ombros. – Pensei que tínhamos combinado de não ser mais amigos.

- Não, eu não combinei nada com você. – neguei com o ódio queimando em minhas veias.

- Por que está com esse olhar matador? – indagou ele temeroso, quase me fez rir, quase. – Nunca te vi assim...

- E como quer que eu fique senhor Arango? Se de repente seu amigo fala de uma hora pra outra que não quer ser seu amigo, quando sabe que há outra razão. E ainda arruma uma garota pra lhe fazer ciúmes?

Ele sorriu. – E está funcionando mesmo? – indagou alegre.

Cafajeste. O fuzilei com os olhos.

Depois Miguel suspirou. – Tudo bem, mas tem razão sim. – pausou. – Você estava toda, toda com o tal Nico babaca!

- O que? – indaguei incrédula. – Você está louco.

- Eu louco? – indagou ele irônico.

- Sim, porque sempre deixei bem clara que não gosta dele, mas que Nico era louco por mim! – expliquei impaciente.

- Bem isso é verdade...

- Não me diga... – murmurei contrariada com tudo isso.

- Mas não tem razão pra esse barraco todo. – comentou Miguel.

- Claro que tem, se coloque no meu lugar. – pausei. – Você se sente impotente, não pode fazer nada para impedir e tem mais um pequeno detalhe... Você ama muito o seu amigo bobo. – terminei olhando fixamente em seus lindos e atraentes olhos esverdeados.