Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

No outro dia me arrumei devidamente e fui até meu armário pegar uns livros quando senti alguém tampar meus olhos.

- Bom dia gatinho! – escutei Julieta dizer em meu ouvido.

Sorri e me virei para fita-la. – Bom dia princesa! –e beijei-a.

- Ah, você é muito lindo e carinhoso sabia? – ela sorriu.

Sorri. – Valeu. – e abracei-a.

Mais tarde fui para a sala de aula. Quando o sinal tocou e o professor Henrique entrou, Pascual entrou logo em seguida.

- Bom dia alunos! – ela nos saudou.

- Bom dia! – dissemos na mesma hora.

- Estou aqui porque sei perfeitamente bem que uma dessas noites  vocês saíram escondidos. Então todos você levaram advertência, ok? E irei avisar a todos os pais de vocês. – disse ele e saiu em seguid.

- Droga!

- Ferrou!

- Meus pais vão me matar!

- Vocês mandaram feio pessoal. – disse o Professor Henrique.

- Droga! – murmurei. – Meu Tio vai me esquartejar vivo! – suspirei.

***

No intervalo Alice me chamou para ir a diretoria, eu tinha certeza que era minha vez de me ferrar. Entrei na Diretoria e lá estava meu tio.

- Que bom que já chegou jovem. – disse Pascoal.

- Pois é... – murmurei fechando a porta.

- Pode nos deixar a sós Pascual. – meu Tio pediu a ele.

- Sim, claro. – o Diretor concordou saindo da sala.

- O que pensa que fez garoto? – ele já veio dizendo todo alterado.

Suspirei e comecei a andar de um lado para o outro. – Calma Tio. Não foi só eu que fiz, ok? A sala inteira fez!

- Não importa. Está parecendo Maria vai com as outras! – ele disse irritado.

- Tio, por favor, escuta. – suspirei. – Foi só uma festa, nada mais.

- Não importa! – ele gruiu.

- Quer saber Patrício Velarde, estou cansado de tudo isso, tá bom? – falei furioso.

- Você está cansado? – ele indagou. – Eu que estou!

- Quero saber a verdade de uma vez por todas! – me alterei.

- Que verdade?

- Você sabe Tio. – falei entre os dentes. – O meu Pai, ele está morto ou preso porque matou minha mãe? Hã? Fala! – gritei e bati com força na mesa. – eu deveria nunca mais olhar pra tua cara depois de 17 anos de engano! – pausei desolado. – 17 anos, não 17 dias ou horas, sabe o que é isto?

Ele não dizia nada, até que de repente ele colocou a mão no peito e começou a cair no chão.

- Tio! – corri até seu encontro desesperado.