Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Seja bem vinda Bia *-*

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Os dias foram se passando, exatamente uma semana se passou, neste final de semana foi maravilhoso. Fiquei com meus tios e a noite sai com Julieta. Nosso namoro estava cada vez mais serio, cheguei até a conhecer sua família e tudo mais e era isso mesmo que eu queria, pois quero esquecer Lupita como mulher.

Depois de me arrumar e colocar o uniforme preto e tradicional fui até o armário, até o meu e peguei uns livros e meu caderno.

- Oi Miguel. – Romina uma colega de classe de Julieta me chamou.

- Oi Romina. – sorri enquanto fechava o armário com chave.

- Estou aqui porque Julieta teve que sair pra resolver um assunto de família hoje de manhã e pediu para que eu te avisasse.

- Tudo bem. – pausei. – E quando ela volta?

- Provavelmente hoje à noite. – ela respondeu.

- Ok, vou ficar a espera dela. – sorri.

- Tá bem, tchau! – Romina sorriu de volta e se foi.

Depois de pegar minhas coisas resolvi ir à procura de Lupita, pois ultimamente ela anda muito estranha e estressada. Encontrei-a ajudando sua Tia, Maíra, na lanchonete.

- Lupita, posso falar com você? – perguntei.

- Posso Miguel, mas agora não vai dar, porque agora minha Tia está de saída e vou ter que ficar aqui até Cata chegar.

- Tudo bem. – suspirei e em seguida peguei um avental encima do balcão e coloquei-o.

- O que está fazendo? – Lupi indagou.

- Ué, vou te ajudar, assim anda até mais rápido. – respondi dando de ombros.

- Não Miguel. – ela negou.

- Não discuta Lupita, sou mais teimoso que a senhorita. – falei pegando uma bandeja.

Em resposta ela suspirou.

Ficamos aproximadamente mais de meia hora atendendo o pessoal e limpando as mesas sujas. Logo Catarina chegou e tomou o controle de tudo.

- Bom, acho que agora podemos conversar. – falei tirando o avental.

- Sim, claro. – ela concordou fazendo o mesmo.

Caminhamos até uma mesa vazia e distante.

- O que houve? – Lupita indagou confusa.

- Queria te perguntar se ainda me odeia.

- Ai! – ela tampou o rosto e eu não entendi nada.

- O que? – questionei.

- Me desculpe Miguel, foi da boca pra fora aquilo que eu disse. Desculpe-me tá? – ela pediu de um jeito angelical e pegou em minha mão.

Arrepiei-me todo quando ela fez isso e engoli em seco.

Sorri nervoso. – Bem que eu desconfiava, pois não tinha feito nada...

Lupita sorriu de volta e em seguida largou minha mão, sem perceber tudo que aquele toque me fez sentir.

- Mas... Porque disse da boca pra fora? – perguntei preocupado. – Você não é assim, pensa muito antes de fazer algo... Como vou dizer... Algo incerto ou errado... O que está acontecendo?

- É que... – ela pausou e suspirou colocando uma mexa de seu cabelo detrás da orelha. – Estou passando por problemas... – murmurou com a voz baixa e fraca.

- Problemas? – indaguei aflito. – Como está assim e não me diz nada Lupita? Afinal, sou seu amigo ou não? – coloquei minha cadeira mais perto dela, ao seu lado.

- É claro que você é meu amigo, mas é que... Bom, você me protege tanto que não quero mais te dar problemas... Ainda mais agora que está com Julieta e tal... - a voz doce dela morreu.

Maneei a cabeça negativamente. – Que besteira. Sabe que pode contar comigo, isso não tem absolutamente nada haver, eu sempre vou te proteger. – abracei-a fortemente. – Mas o que está acontecendo exatamente? – voltei a fita-la nos olhos negros. – Sua mãe? É sua mãe, a Rosa, que voltou a te atormentar e maltratar? – indaguei com meus olhos ardendo de fúria.

- Não, não. – Lupita negou imediatamente. – Não é a Rosa que voltou a fazer isso novamente.

- Então...?

- Eu fico sem jeito pra te dizer... – ela murmurou olhando para baixo.

- Fale... – sussurrei erguendo seu queixo com meu dedo.

- Estou apaixonada por um garoto que não me dá bola, é isso. – ela disse rapidamente.

(Musica do Momento – Salvame – RBD)

Meu chão caiu... Lupita gostava de alguém... Alguém que com certeza não sou eu e nem o Nico...

- Q- Quem é ele? – indaguei pasmo. – Eu... O conheço?

- Não! – ela negou firme. – Ele é lá do meu bairro.

- Ah... – murmurei tentando esconder minha infinita tristeza. – Pois... Pois não ligue pra esse garoto. Ele não te merece, sabe por quê? – segurei seu rosto com delicadeza.

- Por quê? – ela indagou com os olhos cheios de lagrimas.

- Porque... Porque ele não sabe o que está perdendo. – exclamei. – Está perdendo uma grande mulher, uma grande pessoa, grande amiga, grande companheira. – sorri e em seguida beijei sua testa.