Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Pov Miguel

Despertei me sentindo mal. Suava frio, e eu sabia que era graças à pílula que usei ontem à noite. Diego e Giovanni já não se encontravam no quarto, então me levantei com um pouco de dificuldade para ir ao banheiro quando escutei batidas desesperadas na porta do quarto.

Ao abrir dei de cara com Joaquim.

- Cara, sujou, sujou! – ele disse desesperado.

- Como assim? – indaguei confuso. – Do que tá falando?

- O Diretor descobriu tudo! – Joaquim exclamou. – Tomaz Goycolea disse, aquele desgraçado!

- Mas como ele descobriu? – indaguei.

- Não sei, mas o que interessa é que você também vai rodar! – disse ele.

- Por quê? – indaguei. – Tomaz nem sabe que as compro de você.

- Pois é, mas acha que irei me dar mal sozinho? – ele disse sínico. – Por tanto vá se preparando.

- Traidor, isso que você é Joaquim! – gritei, pois ele já estava longe.

Fechei a porta e me sentei na cama desesperado. Eu iria ser expulso e meus tios iriam saber de tudo. Droga!

Em seguida escutei batidas novamente na porta. Fui abrir meio temeroso e o pior é que era Alice.

- Arango? – disse ela seria. – Venha comigo!

Suspirei e a acompanhei até a Diretoria.

***

Eu já me encontrava sentando de frente ao Diretor Pascual, do meu lado estava Joaquim. Já tínhamos escutado “aquele” sermão e ele já tinha deixado claro que iríamos expulsos do colégio.

- Joaquim, vá arrumar suas coisas enquanto ligo para o seu Tio. – disse Pascual. – E você Miguel, seu Tio já está a caminho e já sabe de tudo.

- E como ele reagiu? – perguntei preocupado.

- Não se preocupe ele está bem. – garantiu Pascual. – Reagiu melhor que eu esperava.

- Como ele reagiu? – indaguei.

- Pelo o que me disse está somente preocupado com sua saúde, nada mais, ou seja, sem broncas. – Pascual sorriu.

- Meu Tio mudou muito... – murmurei surpreso.

Logo a porta se abriu, era meu Tio. O fitei sem jeito e ele disse: - Pascual será que podemos conversar sozinhos? – perguntou ele.

- Sim, claro que sim senhor Velarde. – Pascual concordou e saiu da sala.

- Quanto tempo? – meu Tio perguntou somente.

O fitei confuso e vi que em seus olhos haviam lagrimas.

- Quanto tempo se Droga?

Dei de ombros. – Dois anos...

- Por quê? – ele indagou. – Por quê? Se sempre teve tudo!

Levantei-me para fita-lo. – A questão Tio, não é ter tudo. – neguei serio. – A questão é o que eu sinto aqui. – coloquei a mão no peito. – O senhor sempre foi frio comigo.

- Sim, mas agora estamos bem. – disse ele. – Melhor do que nunca.

- Eu sei tio. – concordei. – Mas agora eu já não consigo mais parar, agora é um vicio. – falei.

Em resposta ele me abraçou fortemente.