Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Tudo se resolveu. Fui expulso do colégio e meu Tio disse que irá me mandar para Inglaterra, para fazer um tratamento. Agora eu estava arrumando minhas coisas para ir. Quem diria... Eu estava triste por deixar este lugar, no começo nem queria estar aqui, mas agora é diferente. Ganhei amigos, ganhei Lupita... Meu primeiro e único amor... Droga! Como será agora?

E ainda pior, ontem brigamos feio.

Será que só dou mancada mesmo?

Coloquei a mochila nas costas e sai do quarto. Todos me olhavam. Todos, parecia até que eu era um E.T.  Uns me olhavam com pena, outros riam, outros pareciam preocupados. Do lado de fora estava o carro do meu tio, o motorista colocou minhas coisas no porta-malas.

- Não fica assim filho. – meu Tio disse me consolando e tocou meu ombro.

- Tudo bem Tio. – segurei o choro.

Parecia ate uma menina... Afff ¬¬

- Entre quando quiser. – disse ele e entrou no carro.

- Já vou. – falei.

- Miguel! – escutei Lupita me gritar.

Virei-me, mas quando terminei de fazer isso ela já estava em meus braços. Correspondi abraçando-a com força. Deixei uma lagrima cair, não resisti. Pude escutar soluços de Lupita, ela também chorava, porém bem mais do que eu.

- Me perdoa por ontem... – falei em seu ouvido.

- Tudo bem, não importa, é passado... – ela disse com a voz de choro. – E agora?

Suspirei, não sabia o que dizer. Soltei-me dela, para fitar nos olhos negros.

- E agora Miguel? – indagou ela novamente com as lagrimas descendo sem parar pelo rosto angelical. – Eu não pedi para te colocar na minha vida, mas não quero que o tirem!

Segurei seu rosto com as duas mãos e enxuguei suas lagrimas. – Também não quero te deixar. – falei.

- Pra onde vai? – perguntou ela.

- Meu Tio vai me mandar pra Inglaterra, vou passar um bom tempo lá. – sorri sem vontade.

- Não me deixa. – choramingou ela.

- Tudo bem, não chora. – enconstei minhas testa na sua e depois a retirei novamente. – Lupita... – hesitei. – Lupita, eu tenho que te dizer uma coisa que tá aqui sabe... – falei colocando a mão em meu peito. – Está aqui há muito tempo, mas não pude falar, porém não aguento mais, não dá.  Sinto que vou explodir.

- O que é? – indagou Lupita com as mãos em meu rosto.

- Eu te amo. – falei olhando-a fixamente. – Sei que você ouviu  muito isso, mas vou ser sincero. Te amo como mulher. – sorri. – E desta vez não estou bêbado, bem drogado e nem nada disto.

Lupita ficou calada por um momento. – M- me ama como mulher?

- Sim, com direito a tudo. – sorri de canto. – Tudo que um homem sente por uma mulher, se é que me entende.

Ela corou. – Ah, eu entendo.

Não aguentei e ri. – Não fique assustada. – coloquei uma mexa de seu cabelo de trás da orelha. – Minhas intenções são as melhores.

- Eu sei, mas agora você vai embora. – disse Lupita angustiada. – E o que eu faço com o que sinto?

- E o que você sente? – perguntei esperançoso.

- O mesmo que você. – Lupita respondeu e nesse momento nossos narizes estavam grudados um no outro. – Eu te amo Miguel.