Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

- Miguel, não fique assim. No final tudo vai acabar bem. – disse meu Tio a mim.

Suspirei. – Tudo bem Tio, eu vou me acostumar com a ideia.

- Hoje você irá pra casa, mas amanhã mesmo logo de manha irá para o aeroporto. – disse ele.

- Tudo bem Tio. – concordei olhando através do vidro do carro. – Por mim tudo bem...

Ele apenas suspirou em resposta. Logo chegamos à mansão dos Velarde. Sai do carro, fui ate o porta-malas, peguei minhas coisas e adentrei a casa.

- Miguel! – minha Tia veio imediatamente a mim quando entrei pela porta da sala de estar e me abraçou forte.

- Me desculpe pela decepção Tia... – murmurei envergonhado.

- Isso não importa, agora o que realmente importa é a sua recuperação. – ela disse sorridente quando desfizemos o abraço.

Sorri de volta. – Ok, eu concordo plenamente com a senhora.  – pausei. – Agora eu vou pro meu quarto, estou cansado. – falei e comecei a subir as escadas em seguida.

Entrei no mesmo, coloquei minha mochila em um canto, peguei a maquina fotográfica que havia dentro dela e comecei a olhar as fotos que havia tirado de Lupita no dia do parque.

Agora iríamos ficar sem nos ver um bom tempo e tudo era culpa minha...

- Droga! – exclamei contrariado e em seguida bateram na porta. – Entra!

Logo a porta se abriu, era minha Tia. Ela entrou e fechou rapidamente, se sentou na minha cama e sorriu.

- Algum problema? – indaguei sentando em minha cama.

- Não... – ela disse. – Na verdade sim... – corrigiu.

- Sim ou não? – franzi o cenho.

- Sim, é que estou te vendo meio distante, tristonho... O que foi Miguel? – ela se aproximou mais.

Suspirei deixando a maquina sobre o criado ao lado de minha cama. - É coisa minha Tia Cecília. – dei de ombros.

- Ah Miguel, você é igualzinho ao seu Tio Patrício, sabia? – ela riu.

- Como assim?

- Não se abrem com ninguém. – explicou ela.

- Ah... – murmurei.

- Não vai me contar mesmo? – ela insistiu.

- É que... Antes de eu ir embora eu e Lupita nos acertamos, eu me declarei pra ela e tal, mas agora eu vou embora e não estou conseguindo conciliar isso direito. – falei. – Sinto que não é justo Tia.

- Meu filho, se acalme, vai ver que no final tudo vai dar certo. – ela me abraçou.

- Mas até que esse final chegue... – falei angustiado.

- Mas importante é que vai!