Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Pov Lupita

Ao ficar sabendo que Miguel estava indo embora, pois foi expulso por conta das Drogas, larguei tudo que estava fazendo e fui atrás da pessoa que eu mais amava no mundo. Com certeza ele estaria na porta da escola partindo, eu sentia isso. Ao passar pelas enormes portas de vidro e pelos seguranças de preto o avistei ao lado de uma limusine de luxo preta.

- Miguel! – chamei-o com o ultimo fôlego que me restava nos pulmões.

 Quando ele se virou para fitar-me eu já estava em seus braços chorando. Ele me correspondeu, abraçando-me com força. Soluços surgiram em meu peito, não queria chorar na frente dele, mas era inevitável.

- Me perdoa por ontem... – Miguel sussurrou em meu ouvido. Eu poderia estar louca, mas sua voz estava embargada, como se estivesse chorando.

- Tudo bem, não importa, é passado... – falei com a voz no mesmo estado. – E agora?

 Miguel suspirou e se soltou de mim para me fitar fixamente.

- E agora Miguel? - continuei com as lagrimas descendo sem parar pelo meu rosto. – Eu não pedi para te colocar na minha vida, mas não quero que o tirem! – falei alterada.

 Ele segurou meu rosto com suas duas grandes mãos e enxugou minhas lagrimas. – Também não quero te deixar. – falou com seus olhos verdes brilhando, por conta das lagrimas que estavam ali sim, e por minha causa.

- Pra onde vai? – perguntei.

- Meu Tio vai me mandar pra Inglaterra, vou passar um bom tempo lá. – sorriu sem vontade.

- Não me deixa. – quase implorei a ele.

- Tudo bem, não chora. – ele encostou nossas testas uma na e depois a retirou novamente. – Lupita... – hesitou, parecia ter uma luta interna. – Lupita, eu tenho que te dizer uma coisa que tá aqui sabe... – em seguida colocou a mão no peito. – Está aqui há muito tempo, mas não pude falar, porém não aguento mais, não dá.  Sinto que vou explodir. – Miguel parecia torturando por algo que eu não sabia o que era.

- O que é? –  indaguei tocando seu rosto com minhas mãos.

- Eu te amo. – disse ele me olhando fixamente. – Sei que você ouviu  muito isso, mas vou ser sincero. Te amo como mulher. – sorriu e eu fiquei boquiaberta com a declaração. – E desta vez não estou bêbado, bem drogado e nem nada disto.

Não sabia o que dizer, o que fazer, enfim, não sabia de nada. – M- me ama como mulher? – foi a única coisa que consegui montar em minha cabeça.

- Sim, com direito a tudo. – sorriu de canto. – Tudo que um homem sente por uma mulher, se é que me entende.  – completou e meu coração deu um salto.

Corei. – Ah, eu entendo.

De repente Miguel riu. – Não fique assustada. – colocou uma mexa de meu cabelo de trás da orelha. – Minhas intenções são as melhores.

- Eu sei, mas agora você vai embora. – exclamei angustiada, já sentia sua falta. – E o que eu faço com o que sinto?

- E o que você sente? – Miguel perguntou, parecia ansioso e esperançoso ao mesmo tampo.

- O mesmo que você. – respondi e nesse momento nossos narizes estavam grudados um no outro. – Eu te amo Miguel.

(Musica do Momento – Dejame ser – Dulce María)

Ele sorriu emocionando com a minha declaração. – Então me espere, que eu volto. – falou em seguida. – Posso não voltar para o Elite Way, mas eu volto para o México.

- Eu espero por você sempre Miguel. – disse sorrindo entre as lagrimas que insistiam em cair. – Te espero.

Vi que ele tragou a saliva. – Você sabe que sempre cumpro com o que eu digo, não sabe?

Apenas assenti. – Mas agente mantém contato, né?

Miguel maneou a cabeça negativamente. – Não creio muito. – suspirou. – Nos colégios internos da Inglaterra é bem mais rígido, agente fica sem contato total, ainda mais no que meu Tio irá me colocar que é especialmente para o meu caso. – explicou ele atenciosamente. – Mas não se preocupe. – sorriu. – Lembre-se de que quando eu voltar, irá melhorar a situação. Será bem melhor que agora.

- Arango, o que ainda faz aqui? – indagou o inspetor Estevão. – Ainda mais falando com a aluna Fernandez!

- Já estou indo Inspetor. – Miguel disse o mirando.

- Então vá de uma vez!

 Ele aplicou um beijo rápido no meu rosto, abriu a porta do carro e entrou no mesmo.  Do lado de fora fiquei acenando um “tchau” enquanto as lagrimas caiam sem parar.