Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ | Tema: Rebelde

Pov Miguel

Hoje fazia exatamente 12 meses que eu estava aqui, isso mesmo um ano. Estudando para não perder o ano letivo, fazendo as terapias e tudo mais. Meeu Tio iria me buscar quando desse o tempo certo, mas esse tempo nunca chegava... Mas quando me buscar vera resultado, pois sou outro, um Miguel melhor do que o de um ano atrás. Melhor em todos os aspectos.

Ao invés de dormir eu estava aqui na minha cama relembrando algumas coisas que passei há alguns meses atrás... Sorri só de lembra que foi com ela...

Flash back

E o que realmente me chamou a atenção para aquele tal corredor foi que lá havia uma garota “grande” discutindo com uma outra, uma bonitinha, morena e angelical. Fiquei escondido para verificar se a coisa iria ficar seria.

- Aí garota você acha que essa cara de mosca morta irá me enganar? – disse a gordinha irritada.

- Não... Olha Celina não sou como pensa e nem sei porque está me tratando assim... – disse a morena.

- Ah não sabe? – Celina indagou. – Está se aproveitando da bondade da minha amiga Mia para entrar no grupo de coreografia por um meio fácil!

- Não... A Mia quem disse que danço bem... Não pedi para ela...

Se percebia de longe que a bonitinha estava com medo, também... Olhe o tamanho do elefante que está a ameaçando...

- Você acha que sou tonta? Quer roubar minhas amigas, quer roubá-las! – gritou Celina e depois começou a estapea-la.

Foi aí que me meti no meio das duas se não a bonitinha iria se dar mal.

- Hey gordinha larga ela! – a segurei e custei mate-la em meus braços.

- Me solta garoto! – ela gritou.

- Só se deixa-la em paz! – falei ofegante por causa do esforço.

Ela praticamente rosnou e disse: - Está bem!

Então a soltei e ela foi embora imediatamente e a bonitinha ficou ali parada e chorando muito.

- O-obrigada... – ela murmurou entre os soluços.

- Tome mais cuidado com suas companhias! – exclamei arrogantemente e passei por ela.

***

Depois que entreguei o trabalho a professora Hilda voltei até a biblioteca para falar sobre o mesmo com Lupita, só que ao entrar a encontrei em prantos. Aproximei-me mais e me sentei na cadeira que antes eu me encontrava.

- O que houve? – perguntei preocupado e serio.

Ela limpou as lagrimas e disse com a voz embargada. – Não foi nada... – sua voz estava tão fraca e baixa que quase não pude escuta-la.

- Como nada? Está chorando e tenho certeza absoluta que não é em vão! – insisti serio.

Ela ficou calada tentando se acalmar, estava na cara que não queria falar.

- Foi aquela gordinha de novo?  - indaguei entre os dentes. – Por que não te deixa em paz? Por quê, Hã? – indaguei incrédulo.

- Não... Não foi a Celina Miguel.

- Então o que? – indaguei confuso.

Ela pensou um breve momento, até que exclamou: - Acontece que a Josy veio aqui e me disse coisas horríveis... – pausou ela suspirando profundamente. – As vezes acho que nunca serei aceita neste colégio e em lugar algum!

Neguei com a cabeça. – Não, não é verdade. Tem amigas boas, apesar de serem às vezes grossas, mas isso é normal, ok? Só por isso não quer dizer que a Josy não seja sua amiga, tá bom? – sorri de canto. – E não se preocupe vai acabar tudo bem. – falei e em seguida beijei sua testa e me retirei de lá indo até a lanchonete, onde encontrei Roberta e Josy, fui até as duas.

- Aí Josy, você é uma bela amiga, hein? – falei sarcástico e serio.

- O que tá falando? – ela indagou confusa.

- Por que disse aquelas coisas horríveis pra Lupita? – indaguei irritado. – Por que faz isso? Não acha que ela se sente mal não? Não acha que ela tem problemas suficientes em sua insegurança interna, hein? Caramba!

- Quem você pensa que é pra se intromete, hein garoto? O psicólogo dela? – riu.

- Sou o amigo dela, assim como você, mas ao contrario de você Josy, não a faço sentir mal como você faz! – pausei. – E se eu fosse você revia as suas atitudes, por que o que você tá fazendo não é certo, pode perder uma grande amiga por burrice e tolice. E agora ela também tem quem a defenda, tá bom? – falei serio.

Ela iria pra cima de mim, mas Roberta disse: - Para Josy, o Miguel tem razão! – disse seria.

- E você Roberta ajude a Lupita, ok? – sorri.

- Pode deixar! – ela concordou.

Sai de lá e fui a caminho da sala de aula, ela estava vazia, ou quase, porque havia o tal do Nico lá. De repente ele veio até a mim com a cara fechada.

- Preciso falar com você!

- Sobre o que? – quis saber.

- Você tá afim da Lupita não tá? Mas fique sabendo que gosto dela há mais tempo e você não vai me atrapalhar! – disse ele e depois me esmurrou.

O encarei irritado e limpei o sangue da minha boca. – Qual é cara? Nada haver eu e ela somos somente amigos, e de qualquer maneira ela não lhe pertence! – lhe segurei pela gola da camisa. – Sendo assim pare de bancar o machão, caso contrario vai levar a pior Huber! – o empurrei no final.

Ele se levantou e pegou algo em seu bolso da calça, logo vi que era um soco inglês. Nico colocou isso na mão e depois me acertou em cheio no rosto duas vezes seguidas. Reagi lhe esmurrando também, só que em minhas mãos não haviam um soco inglês, então os murros dele eram bem mais perigosos e faziam mais estragos.

Ele me acertou mais alguns, só que mais tarde consegui lhe tirar o objeto e falei: - Sai daqui e leva isso com você, não vou dizer nada ao diretor, mas pare de bancar o machão seu otário! – meus olhos ardiam de raiva.

Ele concordou pegando o soco inglês e logo guardou no bolso. Logo em seguida Lupita entrou na sala com o semblante preocupado.

- O que foi que aconteceu aqui gente? – indagou ela.

- Não foi nada... – respondeu Nico e saiu da sala que nem um louco.

- Me fala o que houve Miguel? – ela veio até a minha frente. – Veja, está todo ferido! – tocou meu rosto.

Travei a mandíbula furioso. – Aquele idiota veio com um papo sinistro de que era afim de você e que não ia deixar eu estragar tudo.

- Desculpe eu intrometer, mas é a cara do Nico fazer isso. – disse Roberta vindo até nós, somente ela.

- Eu já deixei bem claro que gosto dele somente como amigo. – disse Lupita.

Roberta riu. – Mas ele não entendeu!

- O que mais? – indagou Lupi.

Suspirei. – Nada mais, depois ele veio e me esmurrou, então nem bati nele, apenas disse que era pra ele deixar de bancar o durão, mas aí ele começou a me bater de novo, só não fiz estrago maior naquela cara feia, porque ele estava com soco inglês!

- Nossa, mas aí não é limpo! – disse Roberta. – E olha o estrago que ele fez!

- É um covarde! – falei.

- Nunca pensei que o Nico seria capaz disso... – murmurou Lupita.

- Pois é, ele é um bundão! – Roberta riu.

- Por isso o soco inglês! – falei.

- É! – Roberta concordou.

- Vem Miguel, eu cuido disso antes de recomeçar a aula! – Lupita pegou minha mão me puxando.

***

Dei uma leve olhada na janela da casa d mãe de Lupita e vi que ela nos espiava. Era o momento perfeito para fazer algo que a convença que sou namorado de Lupita.

- Sua irmã é muito linda. – comentei fechando a porta do carro.

- É, não é?  - ela concordou sorrindo.

- Muito mesmo. – pausei a fitando fixamente. – Assim como a irmã. – completei me aproximando. Lupita estranhou minha atitude, estava estampada na sua cara. – Vem cá! – falei e enlacei nossos lábios.

(Musica do momento – Amor Real – Sin Banderas)

No inicio ela não correspondeu e ficou com seus braços ao lado do corpo, sem ao menos me tocar. Como ela não correspondia o beijo ainda não era de língua.

Logo Lupita se entregou ao beijo, enlaçou os braços em volta de meu pescoço e nossas línguas se encontraram, porém apesar disso ela ainda fazia movimentos acanhados, parecia estar com vergonha.

Beijei-a com mais vontade a obrigando a seguir o meu ritmo, o que funcionou, logo o nossas línguas dançavam em perfeita sincronia. Desci minhas mãos para suas costas e senti Lupita se arrepiar ao meu toque.

Esse era o beijo mais prazeroso e doce que eu já havia provado nesta vida, apesar de ser apenas para enganar as pessoas para mim esta tendo um sentimento especial...

Eu não quero, não devo, mas estou me apaixonando por Lupita!

A encostei no carro sem parar com o beijo, e o beijo foi tomando proporções mais intensas a cada minuto. Segurei a nuca de Lupita para aprofundar ainda mais o beijo, se é que era possível. As pessoas que passassem na rua pensaria que sou um passa fome, ou sei lá o que, porém não posso negar que sonhava com esse momento desde que a conheci...

Depois dessa cena nem a Mãe de Lupi e nem ninguém poderão desconfiar que não namoramos.

Agora creio que será difícil ficar perto dela e não beija-la...

Já nos encontrávamos ofegantes, e eu não queria de maneira alguma parar com o beijo, então lhe chupei o lábios em busca de ar e Lupita fez o mesmo. Ficamos assim, até não aguentar mais.

Quando nos separamos nos olhamos sem graça. Eu queria enfiar minha cabeça em algum lugar, mas não tinha como. Fechei a cara e abri a porta para que ela entrasse. Fiz o mesmo e dei a partida sem dizer nada.

Fim do Flash back