Fanfic: Sweet Nightmare | Tema: Famosos diversos.
O final de semana passou muito rápido. Alli tinha muitos planos para o nosso domingo, mas eu acabei por convence lá a ficarmos em casa e a assistir alguns episódios dos nossos dois seriados favoritos, Pretty Little Liars e American Horror Story. Depois da nossa “visita não permitida” ao parque de diversão decidi que já havíamos passado por adrenalina demais para apenas UM final de semana, e embora aquela adrenalina para Alli fosse apenas água com açúcar, eu tinha a sensação de que para mim aquilo tudo ia muito além de uma batida de limão, vodka e pimenta malagueta. A segunda feira chegou rápido, e com ela a escola. Apesar das circunstancias, e mesmo que eu NUNCA me permitisse confessar aquilo em voz alta, eu gostava de ir para a escola. Era a única coisa ligeiramente normal na minha vida. As coisas por lá funcionavam da mesma maneira que qualquer escola americana funciona naqueles filmes da Disney, sabe como é? Populares, atletas, vadias de rosa e salto, nerds jogando vídeo games e no meio disso uma infinidade de formas, tamanhos e cores. Mas pelo menos 70% dos alunos da escola eram simplesmente... Normais. Não eram nem patricinhas, nem nerds, nem atletas e nem nada que não fosse apenas normal. Grupos de amigos que debatiam sobre assuntos do dia a dia, filmes e esportes como qualquer adolescente normal faria. E, fora algumas vadias promíscuas do 2º ano, nem se quer haviam muitas pessoas para se odiar. Eu gostava disso. Eu sempre fui uma apreciadora da normalidade, e de certo modo, eu me encaixava lá, de um modo estranho, eu me encaixava. Eu tinha um grupo “pequeno” de amigos. Éramos eu, a estranha que agora era mais conhecida como coitadinha do grupo, Alli, minha sempre doida melhor amiga, Tyler, que era o namorado (gato) dela, Madison, minha irmã gêmea de outra mãe, e é claro o meu sempre doce amigo, Gwenny. Nos conhecíamos desde o inicio do ensino médio, e sempre foi isso, Eu e os meus 4 amigos, nada estranhos, naquela pequena escola do Oregon chamada EastSchool. Nós não éramos populares e nem nada, mas também não éramos invisíveis, e claro, o fato do Tyler ser do time de futebol americano da escola (e ser um dos melhores jogadores) ajudava muito no quesito sermos conhecidos, tudo por causa do sempre ocorrente - “e ai Tyler? Quem são esses com você?” – Era estranho ser conhecida como a amiga do namorado da minha melhor amiga mas depois de algum tempo nós meio que nos acostumamos com o termo. Mas para todos os efeitos éramos um grupo normal de amigos na EastSchool, que assim como os outros não tinha nada demais a oferecer ao mundo. O primeiro sinal bateu avisando o inicio da primeira aula do dia, e eu não estava nem de longe pronta para enfrentar o Sr Pithzburn falando sobre a importância da história na America, mas me dirigi para a sala mesmo assim. Eu aprendi uma vez que “Quanto mais cedo você enfrentar os seus demônios mais chances vai ter, você pode vencer a batalha, ou perder a guerra e as duas coisas estão nas mesmas proporções, mas se você agir rápido não vai ter tempo para pensar e sentir medo, então no final disso, tanto faz o que acontecer!”.
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Minha última aula do dia era aula de biologia, eu gostava da Srta. Millar, mas não o suficiente para super adorar as aulas. Eu entrei na sala e me sentei em uma das carteiras do meio, como de costume. Coloquei os livros e mochila em cima da mesa e esperei pacientemente até que o último sinal soasse e a Srta. Millar desse início a nossa aula. Depois de 10 minutos que a aula já havia começado e a Srta. Millar explicava, sempre bem humorada, sobre a reprodução humana e todas essas coisas cujos detalhes são desnecessários, alguém bateu a porta interrompendo a nossa aula. A porta se abriu e a figura da nossa sempre repugnante diretora apareceu convocando a nossa professora para ir até ela. Após ter cochichado no ouvido da professora Millar, as duas saíram da sala e alguns minutos depois a Srta Millar retornou aparentemente mais animada do que havia saído, mas ela não estava sozinha, e definitivamente quem a acompanhava não era a nossa velha enrugada diretora, ela estava acompanhada de uma figura que eu nunca tinha visto antes na EastSchool:
- Classe, eu quero que vocês digam “olá” para o seu novo colega de classe, Jake Hosmannd, ele acabou de se mudar para o Oregon e está animadíssimo para estudar conosco. - Enquanto a Srta Millar falava as palavras “está” e “animadíssimo” Jake fez uma careta muito engraçada, como se estivesse dizendo “nem em sonhos que eu estou animado para estudar nesse lugar”, dei risada sozinha:
- Desculpe Srta Skyes, tenho certeza que vai querer compartilhar isso conosco. – Indagou a Srta Millar claramente irritada pela minha falta de desatenção.
- É... uhm. Desculpe Srta Millar. – Tentei me redimir já sentindo minhas bochechas ficarem vermelha graças a toda a atenção da turma que agora estava voltada especialmente para mim.
- Eu tenho certeza de que o garotão bonito aqui do meu lado deve estar deixando os seus hormônios a flor da pele, mas controlesse, por favor, ele acabou de chegar vocês terão muito tempo para paquerar daqui para frente. – A turma inteira deu risada do comentário, super desnecessário, da Srta Millar. Daquele momento em diante eu não estava mais ficando vermelha, eu LITERALMENTE, tinha me transformado em um coquetel de pimenta malagueta com direito a um guarda chuvinha em cima, e graças à ajuda exorbitante da minha professora eu estava sendo servida de bandeja. – Agora, Sr Hosmannd creio que o Sr deva escolher um lugar para se sentar e acompanhar a aula. – Depois que a Srta Millar disse isso as gargalhadas cessaram, o garoto novo, Jake, por pura ironia do destino resolveu sentar na carteira vaga ao MEU LADO, eu poderia ter tentado desfazer o mal entendido do inicio da aula dizendo “oi”, mas ainda estava me sentindo como se, literalmente, tivesse sido servida de bandeja para ele, e depois de ser praticamente intitulada como “vadia promiscua com os hormônios a flor da pele” acho que seria difícil desfazer essa primeira impressão então resolvi manter o foco no caderno rabiscado com algumas anotações da aula e ouvir o resto da explicação da Srta Millar sobre como funcionam os hormônios. O sinal bateu, eu recolhi as minhas coisas, me levantei, e saí o mais rápido que podia daquele lugar, o resto da turma parecia não estar mais nem aí para o ocorrido no inicio da aula, mas a vergonha me fez sentir como se eu fosse transparente, então abaixei a cabeça e passei voando pelo corredor até meu armário. Encontrei Maddie no armário dela que ficava logo do lado do meu, acenei e forcei um sorriso enquanto abria o meu armário e guardava minhas coisas:
- E então tem compromisso para mais tarde? Tipo umas 18h030? – Ela me perguntou como se já soubesse a resposta.
- Não, por quê? – perguntei.
- Eu estava pensando em a gente ir naquele café que tem os melhores donouts do mundo só pra jogar conversa fora, eu juro que dessa vez eu pago. – Eu dei uma risadinha, mas quando ia responder uma voz gritando no corredor me interrompeu e eu só tive tempo de acenar positivamente com a cabeça confirmando o meu encontro com a Maddie para mais tarde:
- Srta Skyes!!! – A voz era do Jake, ou melhor, para que não haja nenhum tipo de intimidade entre nós, do garoto novo da aula de biologia – Eu sinto muito atrapalhar, mas você deixou cair isso enquanto saia fugindo de mim na sala de aula – Ele abriu as mãos e me entregou um papel de bala, apenas isso, um papel de bala amassado sem valor nenhum:
- Isso é um papel de bala? Você está falando sério? – Indaguei confusa – Ei, espera? Fugindo de você? Eu não estav... - Fui interrompida no meio da frase:
- Sim é um papel de bala, desculpe eu achei que talvez tivesse algum valor emocional ou algo do gênero.
- Um papel de bala? Valor emocional? Você deve estar ganhando pra vir aqui zoar da minha cara – Ele sorriu, e meu Deus aquele sorriso...
- O.k talvez eu estivesse apenas arrumando uma desculpa para vir falar com você, quer saber esquece eu estava mesmo tentando arrumar uma desculpa, esse papel de bala nem é seu. Acho que não fomos apresentados, Olá Srta Skyes eu me chamo prazer em te conhecer. – Ele falou aquilo com naturalidade, e fez uma expressão de “tá legal você me pegou”, dei risada e respondi:
- Tá legal Sr “Prazer”, muito obrigada por ter se dado o trabalho de me devolver algo tão emocionalmente importante para mim de valor tão inestimável. – Eu disse, e peguei o papel de bala das mãos dele, tomando cuidado para não fazer nenhum contato físico, me virei, fechei meu armário e comecei a andar em direção a saída pelos corredores que já estavam praticamente vazios no EastSchool:
- Não, não, não, espere. – Ele indagou atrás de mim, apertando o passo para me acompanhar. – Você acha que vai ser assim? Eu vou te devolver algo tão importante e não vou ganhar nada em troca?
- Nada em troca? O que?
- Sabe, eu te devolvi algo de valor inestimável, o mínimo que você pode fazer agora é me dar algo em troca.
- Você me deu um papel de balas. Até um rabanete vale mais do que isso.
- É aí que você se engana, a beleza não esta no objeto e sim em sua essência, o importante é o para que é útil e não o do que é feito. E você mesma disse que o objeto tinha valor inestimável Srta Skyes – Ele falou aquilo como se fosse à pessoa mais inteligente do mundo, e aquilo me deixou levemente irritada, o que só veio a piorar depois que eu percebi o sorriso presunçoso no rosto dele:
- Certo e eu creio que não cabe ao senhor, Sr Hosmannd, julgar a essência do mesmo, então, por favor, se não se incomoda eu prefiro ir para casa á ficar aqui discutindo a verdadeira essência desse papel de bala – bufei meio frustrada com o decorrer dessa conversa. Eu não acredito que estava MESMO discutindo a essência de um papel de bala com o aluno novo da minha aula de biologia.
- Ah, por favor, não seja tão durona comigo, eu sou novo aqui e nem sequer tive tempo de saber que tipo de abordagem eu devo usar com você – Foi então que eu parei e me virei para ele com os olhos semicerrados – Tipo de abordagem? – indaguei.
– Sim – ele respondeu sem pensar muito – Sabe eu não conheço você o suficiente para saber que tipo de abordagem vai te fazer achar que eu sou irresistível e tal – Eu dei risada.
- Você só pode estar brincando.
- Eu bem que gostaria, mas faz parte da minha genética ter nascido irresistível, sabe, é hereditário. – Ele deu uma piscadela, que ao invés de parecer sexy pareceu mais como se ele tivesse um caco de vidro no olho, eu dei mais risada ainda.
- Ah, viu como é linda? – Ele me perguntou.
- Ahn, linda? O que é linda?
- Sua risada.
Ele falou e eu, infelizmente, fiquei vermelha de novo. Eu odiava admitir aquilo, mas ele já tinha me feito ficar vermelha duas vezes no mesmo dia e aquilo era discretamente atrevido da parte dele, e eu odiava ao mesmo tempo em que adorava aquilo.
- uhm, é, então eu tenho que ir...
- Jake – Ele completou a frase – Você deve me chamar de Jake. Bom pelo menos por enquanto...
- Como assim por enquanto? Por acaso você faz parte de alguma gang ou agencia secreta que não te permite usar seu nome verdadeiro? – Perguntei, me deixando levar pela correnteza eterna de brincadeiras que era conversar com ele.
- Olha, eu deveria mentir e dizer que sim porque provavelmente isso te faria pensar em mim de uma forma muito mais excitante, mas de todas as minhas qualidades, ser sincero está no top da lista, depois é claro de ser incrivelmente sexy. – Ele disse e eu dei risada de novo, fazia tempo que um menino não me fazia rir assim.
- Tá legal Sr Incrivelmente sexy sinto interromper o seu banho de autoestima, mas eu realmente tenho que ir. – Falei e voltei a andar, eu já tinha dado uns 10 passos quando o ouvi novamente do meu lado, então olhei para ele quando disse:
- Você está me perseguindo?
- Olha você pode até tentar me denunciar por ter tirado a sua concentração na aula de biologia, mas não pode me culpar por usar a mesma saída da escola. – Ele disse aquilo afirmando tudo com tanta confiança que me deixou irada.
- AHh! Desculpe Sr “Eu sou Demais”, mas eu não acredito que o Sr tenha algum atrativo bom o suficiente para superar os hormônios na perpetuação da espécie humana. – Mas ele tinha, os olhos castanhos claros tão transparentes que me faziam sentir como se eu pudesse ler a alma dele, o cabelo curto castanho escuro dava um contraste perfeito na pele branca, ele tinha um formato de rosto angelical, quase como se fosse tudo perfeitamente alinhado, ele tinha uma boca bem desenhada, e quando eu digo bem desenhada é porque realmente era, embora o lábio superior fosse fino os dois lábios não eram nem grandes demais e nem pequenos demais eram proporcionais a ele, mas sinceramente, a melhor parte era o sorriso torto que ele esboçava, os dentes perfeitamente alinhados e branquinhos, demonstrando um sorriso bobo que me fazia pensar seriamente na minha decisão de “não ter nenhuma intimidade entre nós”. Esses pensamentos me vieram à cabeça tão rápido quanto foram, e bufei com mais raiva ainda depois disso. Me auto repreendendo por pensar assim do garoto novo:
- Hey, calma aí Elizabeth, foi só uma brincadeirinha – Ele falou em um tom de voz, manso e doce que quase me fez aceitar as desculpas – Eu espero que você não me odeie, porque eu realmente achei a sua risada linda. – Ele deu um sorriso sincero, eu não queria acreditar, mas ele parecia ser todo e completamente sincero em tudo, até na maneira de olhar, me senti mal por isso.
- Te perdoo se você me disser por que me chamou de Elizabeth. – Ele sorriu.
- Você ainda não me disse seu nome, e você tem cara de princesa, então presumi que te chamar de princesa seria muito atrevimento da minha parte já que eu quase vi a fumaça sair pelos seus ouvidos, então eu te chamei de Elizabeth me referindo à princesa Elizabeth que mais tarde se tornou uma das maiores rainhas de todos os tempos. – Ele era inteligente, mas cautelar, e ao mesmo tempo tinha um ar divertido que me instigava, parecia que tudo com ele era apenas o que era e pronto, não haviam segredos, não haviam sombras e principalmente não haviam passados para se remexer, com ele tudo era o que você via a sua frente e aquilo me incomodava.
- É-uhm. Wen. Só Wen. – Falei baixinho. Apenas auto o suficiente para que ele ouvisse.
- Ah! Ótimo, temos um progresso Srta Só Wen! – Ele deu um sorriso e me instigou a continuar, eu não entendia muito bem o porquê, mas ele queria continuar a nossa conversa desastrosa que começou com um papel de bala.
- Wendy Marie Skyes. – Eu falei e dei uma risadinha.
- Uau! Temos um nome de princesa aqui Srta Marie.
- Por favor, pare de me chamar de Srta, me chame de Wen.
- O.k Wen – Antes que ele pudesse continuar nós tínhamos finalmente chegado ao destino da nossa jornada, o portão principal da escola, eu achei que nossa conversa se encerraria ali mas ele continuou. (Ele parecia determinado!): - É, eh, então... – Pela primeira vez ele parecia sem palavras, e aquilo ME instigou a questiona-lo.
- Então? – Perguntei, claramente me divertindo com a falta de palavras dele.
- Não torna isso mais difícil pra mim tá legal? Existem duas possibilidades que devem ser devidamente observadas aqui antes de qualquer coisa. – Ele suspirou, pigarreou, e enquanto eu olhava curiosamente (e sem desviar o olhar) para seus olhos, ele prosseguiu – Eu queria saber se você gostaria de...uhm... sair comigo qualquer dia desses, não SAIR sair sabe mas só tomar um café, ou sei lá me levar para conhecer a cidade, por favor não me dê um tapa na cara eu realmente gostaria de sair do meu primeiro dia de aula na cidade nova ileso. – Eu abafei o som das palavras dele com as minhas risadas, eu parecia uma idiota neurótica, mas isso ajudou a suavizar a expressão tensa que tinha se formado no rosto dele, era de certo modo fofo e engraçado o jeito com que ele ficou nervoso me fazendo aquele convite, porque pelo pouco tempo que eu tinha conversado com ele, ficar sem palavras para convidar uma garota para sair era algo de que eu sinceramente deveria tomar nota.
- Sabe Sr Conquistador eu não sei se meus hormônios estão prontos para passar um tempo a sós com o senhor. – Ri baixinho ainda debochando da cara de desespero dele esperando pela minha reação. Ele suspirou:
- Nossa, você não sabe como eu estou feliz por não ir para a casa e ter que explicar aos meus pais a marca dos 5 dedos na cara. – Dei risada, e Jake continuou: - Eu estou falando sério, Wendy. Eu não quero dar uma de Shakespeare e nem nada do tipo, mas eu não conheço nada por aqui e eu não encontraria uma guia tão adorável e com uma risada tão incrível em nenhuma agencia de turismo. – Eu enrubesci. E nós ficamos em silencio por algum tempo. Eu queria quebrar o silencio, mas eu não sabia como, continuei olhando para o chão, ainda meio constrangida quando ele tomou partida:
- Eu não queria te envergonhar, desculpa. Posso te pegar ás 18h00 hoje? Quer dizer, se não for muito atrevimento da minha parte, quer dizer – ele suspirou e continuou falando ainda meio embaralhado – nossa a gente acabou de se conhecer e eu estou parecendo um viciado neurótico. – Eu dei risada:
- E aparentemente fissurado por papéis de balas. – Ele sorriu, e naquele meio tempo eu me lembrei do compromisso que tinha marcado com uma das minhas melhores amigas, eu não podia furar. – Eu tenho um compromisso hoje, mas a gente pode se encontrar amanhã depois da escola. Eu não acredito que exista muita coisa para se ver no Oregon mas vou te deixar a par das melhores lanchonetes e dos melhores donouts da cidade com certeza. – Ele riu, e aquilo foi o fato crucial para desmanchar a grande parede de tensão que avia se formado entre nós momentos antes:
- Tá legal, eu te espero depois da escola amanhã então.
- Exato, depois da escola. – Eu me virei e estava pronta para ir para casa quando Jake falou do outro lado:
- Wen? Por acaso esse seu compromisso hoje não é com um garoto é?
- Não. – Respondi simplesmente, eu não queria puxar mais assunto, embora estivesse curiosa para saber o porquê da pergunta, aceitasse eu ou não o ato de sair da escola e ir para casa no qual eu geralmente demorava apenas alguns minutos acabou demorando quase uma hora e eu estava me sentindo desconfortável por sermos os últimos a sairmos de lá:
- Ótimo! É bom para um papel de bala saber que não existem rabanetes competindo. – Eu sentia o sorriso presunçoso na voz dele enquanto ele se afastava, sabia que ele tinha dito aquilo mais para ele mesmo do que para mim, mas eu ouvi, e não pude evitar sorrir. Eu odiava a ideia de ter ficado pensando nele durante todo o trajeto de volta para casa. Jake era só um cara novo da escola, ele não devia ter me deixado tão incomodada, mas algo nele era tão estranhamente bom. Eu me repreendia por pensar assim, apesar do senso de humor, ele era metido, e sarcástico e tinha aquela autoconfiança que me irritava, sim, aquele era o Jake Hosmannd, sarcástico, mesquinho, metido e convencido. Eu ficava repetindo para mim mesma aquilo durante o trajeto, eu não queria ir rápido demais com as coisas, eu nem sequer conhecia o Jake direito, tudo o que eu sabia sobre ele era que ele se autonomeava um papel de bala amassado e que de algum modo quis puxar assunto comigo no corredor, e fora isso nada. Mas bem no fundo do meu cérebro eu sabia que tinha uma parte de mim que gritava:
“Ah, quer saber? Jake Hosmannd é legal, afinal.”
Autor(a): Breamer
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
- Ah, por favor, ele é tipo um... badboy super sexy – Ela deu aquele sorriso meio presunçoso meio sarcástico que me fazia pensar um milhão de vezes nas palavras que eu iria usar dali por diante: - Não, ele não é tipo um badboy super sexy. – Eu disse dando ênfase nas palavras super ...
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