Fanfic: Respira (Portiñon) FINALIZADA | Tema: rebelde

FERNANDO: Não chora filha, tudo vai ficar bem

DUL: O senhor não entende papai, não entende. A Any é muito importante pra mim

FERNANDO: Dul eu sei disso, Thália e eu já sabemos que vcs se amam e estão juntas

DUL: Como? Vcs já sabiam de tudo?

FERNANDO: Há muito tempo, esta estampando o que vcs sentem uma pela outra.

Chegamos ao hospital, desci do carro correndo e entrei feito uma louca, procurando pela Any.

FERNANDO: Filha calma, eu sei onde ela está

DUL: Então vamos logo papai, eu não aguento mais

Ele me levou direto para o quarto onde Any, ia ficar internada. Meu coração estava apertado, nem chorar mais eu conseguia. Chegamos ao quarto onde a minha loira se encontrava. Meu pai entrou e eu fiquei congelada na frente da porta.

FERNANDO:  entra minha filha

Ele pegou a minha mão e puxou para dentro do quarto. Ao entrar me deparei com Any deitada na cama, ligada a um monte de aparelho, estava muito pálida. Thália segurava sua mão e chorava muito.

FERNANDO: Meu amor

THÁLIA: Nando (veio até ele e me abraçou) minha filhinha

Eu ficava parada só olhando pra ela. Não conseguia tirar meus olhos dela e nem conseguia me aproximar. Meus olhos começaram a encher de lágrimas. A situação realmente é grave, Thália esta desesperada, porque isso esta acontecendo meu Deus? Porque com ela?

THÁLIA: Dul

Olhei pra Thália com as lágrimas já descendo pelo rosto.

THÁLIA: Vem cá, vem (abrindo os braços)

A abracei e comecei a chorar. Chorei tudo que estava entalado na minha garganta desde que eu soube que ela estava com essa maldita doença.

DUL: Porque? Porque em Thália?

THÁLIA: Não sei meu anjo, também não entendo (chorando)

DUL: Ela vai ficar bem, não vai?

THÁLIA: Vai sim meu anjo, vai sim

Me soltei dela e me aproximei de Any, sentei ao lado da cama e segurei sua mão. Olhava para o seu rosto, estava tão pálida, dormia tão profundamente, parecia esta alheia a tudo que estava acontecendo ao redor.

FERNANDO: Vamos deixar vcs sozinhas por enquanto

Saíram e me deixaram com a minha loirinha. Deitei do seu lado a abracei e chorei, chorei de dor, a dor que eu tava sentindo. Tinha medo de perder a minha gatinha.