Fanfic: Respira (Portiñon) FINALIZADA | Tema: rebelde

Dulce Narrando

Que merda! Isso não pode esta acontecendo, a Any esta ficando fraca e eu vejo que ela esta sofrendo com isso. Não posso deixar a minha loirinha se sucumbir a isso. Me ajuda meu Deus, o que eu faço. Sentir alguém tocar no meu ombro

Xx: Calma Dul

Me virei

DUL: Mai (a abracei e comecei a chorar) não sei mais o que fazer amiga

MAI: O que foi que aconteceu? (segurou meu rosto, fazendo eu olhar pra ela)

DUL: A Any não esta bem Mai

MAI: O que ela teve?

DUL: Esta passando mal o tempo todo por conta da quimo, nem comer mais ela consegue, coloca tudo pra fora, eu vejo o quanto ela esta sofrendo e ainda faltam duas seções, e pra completar o doador ainda não foi achado. Esta tudo se complicando e eu estou com medo da minha loirinha não resistir

MAI: Não pensa assim amiga,tenho fé que ela vai ficar bem e vcs vão ser muito felizes juntas

DUL: É o que eu mais quero Mai, mais ta difícil de acreditar que tudo isso vai acontecer.

MAI: Vai sim, você vai ver. Tudo vai ficar bem, vcs vão casar e serão felizes.

DUL: Vc viu ela como esta?

MAI: Fui no quarto, mais ela estava dormindo

DUL: É o que ela mais faz agora, mal fica acordada

MAI: Ela precisa descansar Dul e vc também, é como vc esta

DUL: Como eu posso dormir Mai? Quando eu deito tudo vem na minha cabeça e não dar pra pregar o olho, só fico pensando na minha Any.

MAI: Tem que tentar relaxar amiga, vai ficar doente!

DUL: Vou ficar com a Any, vem?

MAI: ficarei contigo mais um pouco.

Any estava dormindo tranquila, tinha uma expressão calma e serena, parecia um anjinho dormindo.

MAI: Ta tão tranquila

DUL: Está sim, e até demais pra o meu gosto

Me aproximei dela e toquei seu rosto, estava um pouco gelada

DUL: Ela ta gelada

MAI: Como?

DUL: Vou chamar alguém

Sair desesperada atrás do médico, encontrei Thália saindo da sala do doutor

DUL: Thália

THÁLIA: Que foi Dul?

DUL: A Any, ela esta gelada, quieta de mais

THÁLIA: Ai meu Deus, vou chamar o médico

Voltei para o quarto correndo e logo em seguida entrou Thália, papai e o médico

MEDICO: O que foi que aconteceu?

MAI: Ela esta muito quieta e fria

MEDICO: Se afastem, vou examina-la

Me afastei tremendo, Mai me abraçou e sussurrou “calma”, não aguento mais escutar essa palavra, porra ninguém entende a situação. É a minha Any, minha bebê que esta mal. O médico a examinava calmamente.

DUL: O que ela tem doutor?

Ele virou para nós com uma expressão preocupada

THÁLIA: O que tem minha filha?

MEDICO: Não sei como isso foi acontecer, mais a Anahí caiu em estado de coma profundo.

Como é que é? A minha Any? Não, não isso não meu Deus. Eu falei com ela mais cedo, ela estava bem, porque isso agora. Comecei a chorar desesperadamente.

DUL: NÃO, ISSO NÃO! ELA SÓ ESTA DORMINDO, DAQUI A POUCO ACORDA

MAI: Calma Dul (falava ela chorando)

DUL: NÃO ME PESSAM CALMA, NÃO POSSO FICAR CALMA.

Thália começou a chorar sendo amparada pelo meu pai.

THÁLIA: Quando ela vai acordar doutor?

MEDICO: não posso dizer ao certo Thália, mais faremos o possível pra ela acordar

FERNANDO: Ela vai ficar bem, não vai? (chorando)

MEDICO: O caso dela é grave, mais temos que manter a fé.

Fui até ela e deitei do seu lado.

DUL: Amor, eu sei que vc esta me escutando. Te amo, não esqueça disso, abri esses olhinhos, não se entrega agora. Se lembra de tudo que passamos, não joga tudo pra cima agora. Eu sei que não é a sua hora de ir, temos muitas coisas ainda pela frente, não me deixa (comecei a soluçar) acorda bebê, abri esses olhos que eu amo tanto, me dar aquele sorriso que tanto me derrete. Acorda amor!

Me abracei fortemente a ela, comecei a chorar desesperada.

DUL: Isso não é justo, não é justo, porque logo com ela? Não dar pra entender. Não pode esta acontecendo isso, minha Any, porque Deus? Temos tantos planos pra nós, não os tire da gente.

Sentir papai me tirando de cima da Any

FERNANDO: Filha, temos que sair do quarto

DUL: Deixa eu ficar aqui

MEDICO: A situação agravou Dulce. Anahi vai ser transferida de quarto, temos que ter mais cuidado com ela

DUL: Vão leva-la pra onde?

MEDICO: Só pra outro quarto, onde vamos estar com os aparelhos adequados para a situação dela

DUL: Deixa eu dar um beijo nela

Meu pai me soltou, voltei para o lado da minha loirinha. Segurei sua mão, beijei a mesma, e sussurrei no seu ouvido, “te amo e vou ficar do seu lado sempre”.

MEDICO: Vamos Dulce

MAI: Vem amiga (triste)

Me levantei, logo em seguida entraram alguns enfermeiros e levaram a minha Any, me deixando com o coração apertado.

MAI: Ela vai ficar bem amiga

DUL: Eu não sei mais de nada Mai, de nada!

Olhei pro lado e vi a Thália chorando muito sendo amparada pelo meu pai, eu não aguentei ver isso e comecei a chorar também.