Fanfic: Respira (Portiñon) FINALIZADA | Tema: rebelde

DUL: Pq Mai? Pq isso tudo esta acontecendo?

MAI: Não sei amiga (me abraçou) mais a Any vai ficar bem, aquela loirinha é forte

DUL: E se ela não ficar?

MAI: Ela vai ficar Dul, não pensa ao contrario

Sair da sala e fui direto para a capela, precisava de um refugiu e precisava ficar sozinha.

DUL: Me Deus, sei que eu não sou muito de falar com o senhor e que já aprontei muito, mais hoje eu venho aqui pra lhe pedir que não tire a única coisa boa que já aconteceu em minha vida. Foi por ela que mudei, sei que ela veio como um anjo a mando do senhor, mais não a tire de mim agora, eu a amo muito e não me imagino mais sei ela (comecei a chorar) meus dias só são cheio de alegria com ela do meu lado, quando eu escuto sua voz, quando eu vejo aquele lindo sorriso que tanto amo. A cada dia que passa meu amor por aquela loirinha só aumenta, não a tire de mim é só o que peso senhor.

Abaixei a minha cabeça e comecei a chorar, eu vinha sendo forte por muito tempo, mais agora eu não conseguia. Tudo desmoronou em pouco tempo, eu não sei mais o que será de mim se a Any não resistir.

Xx: Dul

Virei e encontrei meu pai

FERNANDO: Vem cá, vem

O abracei chorando muito, ele me apertava no seus braços com força.

DUL: Porque papai? Me diz, porque isso?

FERNANDO: Também queria saber minha filha, mais não tenho respostas

DUL: Não podem me tirar a única coisa boa da minha vida

FERNANDO: Tenho fé que ela vai ficar bem querida

DUL: E se não ficar?

FERNANDO: Eu não sei minha filha

DUL: Queria poder ficar com ela

FERNANDO: Vc sabe que agora os cuidados com a Any vai ser dobrado, o médico acabou de falar que as visitas dela vão diminuir, Any não pode correr o risco de pegar nada, nenhuma bactéria, se não piora o estado dela.

DUL: Ela vai acordar papai?

FERNANDO: Ela tem que acordar

Olhei pra meu pai chorando e ele me abraçou confortando.

FERNANDO: Vamos pra casa filha

DUL: Não, não quero! Vou ficar aqui

FERNANDO: Mais minha filha, vc sabe que não vai poder ficar com a Any, as coisas mudaram

DUL: Mesmo assim não vou sair daqui. Leva a Thália pra descansar um pouco, eu vou ficar com a minha loirinha

FERNANDO: Filha

DUL: Já decidi pai

FERNANDO: Tudo bem, eu vou levar a Thália, mais amanhã vc dorme em casa

DUL: Tudo bem!

FERNANDO: Vou chamar a Thália, qualquer coisa vc me liga (beijou minha testa) Te amo minha filha

DUL: Também te amo papai

Ele saiu, voltei a sentar e pedi a Deus com todas as forças e fizesse a minha loirinha acordar e voltar pra mim. Me levantei e fui pedi para o doutor me deixar ver ela pelo ou menos por um tempinho.

MÉDICO: Dul eu não posso, vai contra as regras do hospital

DUL: Por favor Doutor, algo esta me pedindo pra ir vê-la

MÉDICO: Dul eu ... (o interrompi)

DUL: Por favor, só 5 minutos

Ele suspirou

MÉDICO: Ok, só 5 minutos Dulce e nada mais

DUL: Ta vlw (sorrir de canto)

MÉDICO: Vem eu te acompanho

Algo me pedia pra ir lá ver ela, meu coração tava apertado e eu precisava ver aquele rostinho mais uma vez. Precisa sentir minha mão na dela, precisa toca-la. Ele me levou até um quarto e me fez colocar uma roupa especial, pois agora todo cuidado com a Any era pouco.

MÉDICO: 5 minutos Dulce (me lembrou)

DUL: Ta bom!

Abrir a porta e entrei. Era horrível ver a minha Any no estado que estava, aparelhos por todo o corpo. Sua respiração era fraca, o aparelho que estava monitorando tudo. Me aproximei da cama e segurei as lágrimas que teimavam em cair. Alisei seu rosto e segurei sua mão.

DUL: Porque isso foi aconteceu meu amor? Acho que agora eu estou começando a entender o motivo de esta tão melancólica ontem, vc falou coisas ontem que na hora eu pedi pra vc parar. Agora eu acho que vc estava prevendo que isso ia acontecer! Só estava querendo me fazer entender (o choro começou mais forte) mais eu não quero entender meu amor. (soluçando) Eu não posso entender! Meu coração esta apertado, esta doendo, algo aqui dentro me diz que vc se despediu de mim ontem, que aquele beijo que vc me pediu antes de dormir, foi seu ultimo adeus. Mais eu não quero aceitar isso, como eu posso aceitar se vc é a única razão de viver? Como aceitar, se é por vc que eu levanto todos os dias? (segurei forte sua mão) Como eu posso aceitar meu amor?

Incontáveis lágrimas caíam pelo meu rosto, o choro cada vez mais forte, o coração doendo.

DUL: Me dar forças meu Deus (fechei os olhos) não a leve agora. Deixa ela comigo, por favor (soluçando) bebê, abra esses olhinhos, diz pra mim que vai ficar bem, me diz!

Tentei de alguma forma abraça-la, me aconcheguei como podia do seu lado, chorava como uma criança. Pedia o tempo todo pra ela abrir os olhos, precisava ver eles aberto, eu estava com medo, algo no meu coração sabia que ela já tinha me dito adeus, só não queria acreditar. Juntei sua mão na minha e beijei seu rosto, quando estava me levantando, senti uma pressão de leve na minha mão, olhei imediatamente assustada. Eu senti o contato dela, mais uma vez sentir, só que mais forte.

DUL: Amor (chorando) abra os olhos

Segurei sua mão com força e com a outra fiz carinho nos seus olhos. Seus olhos começaram abrir bem devagar, parecia que ela fazia força pra isso, meu coração palpitava forte.

DUL: bebê

Logo escutei aquela voz fraca, saiu quase como um sussurro