Fanfic: Glamour -Portiñón- | Tema: Portiñón

  O palco foi iluminado com uma cascata de luzes e efeitos especiais e uma explosão de prata na parte superior do palco revelou Dulce cantando a introdução de uma das suas musicas mais dançantes. Anahí gritou e aplaudiu de pé junto com as sessenta e quatro mil pessoas presentes. A luz que focava em Dulce deu um brilho todo especial em seu vestido como fruta cor e os cabelos Ruivos ondulados e volumosos eram jogados de um lado para o outro enquanto a cantora acompanhava os bailarinos que apareceram na parte baixa do palco. Tudo parecia mágico e por um momento se sentiu culpada: estava vivendo o sonho de sua filha assistindo ao show, mas quando a turnê passasse pelo Brasil iria recompensar Angel. Três musicas depois Dulce sumiu da mesma forma misteriosa como entrara para fazer sua primeira troca de roupa. Agora com um estilo mais calmo retornou cantando algumas das suas poucas baladas românticas. A terceira troca veio com uma surpresa para todos inclusive para John. Junto com uma calça e um top de couro, Dulce apareceu arrastando um banco até o centro no palco bem na frente. Um assistente colocou o suporte do microfone e outro lhe entregou um violão enquanto outro musico se posicionava ao seu lado para acompanhá-la.

- Esta noite vou fazer algo diferente que não fiz em nenhum outro show dessa turnê - Se fez ouvir a voz de Dulce – Essa musica foi uma da minhas musicas mais tocadas, e é importante pra uma pessoa, faz tempo que não canto ela num show, mas hoje cantarei como homenagem à alguém.

Hoy quiero gritarlo

Me sobran las palabras

Hoy llego el tiempo de liberar mis sentimientos

Arma letal, te quiero amar, cumplicidad esta noche

Dejame entrar sin preguntar

Ser tu mitad esta noche

Es que no enamorarme de ti, es inevitable

Quiero pero no puedo

Resistir a este sentimiento

Sólo pienso en dibujar mis deseos sobre tu cuerpo

Es que no enamorarme de ti, es inevitable

Hoy debo quedarme muy lejos de tus labios

Si estas tan cerca

No controlo esto que siento

Arma letal, te quiero amar

Un beso basta esta noche

Dejame entrar, nadie sabrá,

Hay que soñar esta noche

Es que no enamorarme de ti, es inevitable

Quiero pero no puedo

Resistir a este sentimiento

Sólo pienso en dibujar mis deseos sobre tu cuerpo

Es que no enamorarme de ti, es inevitable

Tu boca dice ven, tus besos dicen ven

Tus ojos me derriten, baby

Tus manos dicen ven, tu cuerpo dice ven

Tus brazos son peligro, baby

Inevitable

Es que no enamorarme de ti, es inevitable

Quiero pero no puedo

Resistir a este sentimiento

Sólo pienso en dibujar mis deseos sobre tu cuerpo

Es que no enamorarme de ti, es inevitable

Anahí levou a mão a boca sem acreditar no que Dulce estava fazendo. Os acordes de Inevitable tomaram conta do lugar junto com o publico que vibrava pela surpresa. Olhou para John e esse se limitou a dar ombros: Dulce estava totalmente apaixonada e se alguém da produção ainda duvidava disso, bastava prestar atenção na letra da canção que Dulce entoava com força, enchendo os pulmões, fixando o olhar onde Anahí estava. O momento para as duas parou no ar. Era como se tivessem sido transportadas para outra dimensão e não existisse ninguém ao redor a não ser as duas almas apaixonadas que se encaravam transferindo ondas de calor e de carinho. O amor… As Amantes… Haviam sido presenteadas pelo sentimento mais divino que existia e não faziam a mínima questão de esconder os olhos brilhantes e cheios de promessas que ostentavam. Maria Pertencia a Anahí da mesma forma que ela lhe pertencia totalmente sem reservas e sem medos. Sentia-se flutuar e só se deu conta da lagrima de emoção quando John lhe ofereceu um lenço.

Secando a lagrima abraçou o grande amigo que ganhara como bônus desse amor incontrolável. O resto da noite passou com Anahí pisando em nuvens de algodão. Aplaudiu por vários minutos junto com a plateia o espetáculo que se encerrava e correu pra os bastidores. Dulce já estava no camarim junto com varias pessoas do corpo de dança e back vocals esperando sua chegada. Não foi preciso palavras quando os olhares se cruzaram. Anahí correu para seus braços e encarando os olhos dourados brilhantes soube de uma vez por todas que não podia e nem queria ficar sem ela. Dulce beijou os lábios rosados com fúria e paixão. O gesto tão familiar despertava todos os seus sentidos e apertando-a contra seu corpo não pensava em nada… Não se importava com nada: O que importava naquele momento era que Anahí era sua e de mais ninguém e que aquela aliança dourada na mão esquerda da loira não significava nada. Tudo o que queria na vida era ficar ao seu lado e não importava o que viria depois: acontecesse o que acontecesse naquele momento era a pessoa mais feliz do mundo.