Fanfic: Glamour -Portiñón- | Tema: Portiñón

Os dias seguintes foram repletos de descobertas. Passearam por Huahine, Raiatea e Maupiti. Caminharam pela mata e pedalaram ao redor de toda extensão da ilha. De noite se dedicavam a explorar o corpo uma da outra se deliciando com tudo o que uma mulher pode proporcionar a outra. A convivência a dois naquele paraíso era uma lua de mel, uma noite de núpcias sem fim e tinham o imenso prazer de compartilhar cada riso e cada gesto de carinho e ternura que brotavam instantaneamente quando estavam juntas. Como um casal apaixonado, fizeram luau na praia com uma excelente cantora a postos. Fizeram amizades com um grupo da Áustria e outro da França. Estavam vivendo como duas desconhecidas que se amavam e se dedicavam como se fosse o último dia de suas vidas sem se preocupar com o fato que sempre depois do prazer vem à dor.

O retorno a realidade foi algo doloroso de ser fazer. O jatinho de Dulce a deixou na França novamente e partiu em direção aos E.U.A. Anahí que ainda se sentia dopada por tudo o que vivera, pegou um vôo comercial direto para são Paulo. Perdida em seus próprios pensamentos não percebeu os olhares dos outros passageiros e nem os das aeromoças que se demonstravam muito solicitas. Decidiu que não avisaria ninguém da sua chegada, pois sabia que iria ter um período difícil pela frente até que saísse o divorcio e queria apreciar os últimos de paz e tranquilidade. O avião pousou em Cumbica no final da tarde e depois de pegar sua mala saiu caminhando em direção a saída pensando em um nome de advogado caso Poncho ainda se mostrasse irredutível. Quando estava alcançando a porta viu um grupo de jornalistas e fotógrafos que estavam na entrada esperando alguém. Mudou sua direção a eles reconhecendo alguns amigos, mas quando eles a viram começaram a correr em sua direção.

- Anahí pode nos dar uma declaração?

- É verdade que está namorando Dulce?

- Há quanto tempo vocês estão juntas?

Anahí olhava ao redor perdida sem saber o que dizer. Os flashes espocavam em seu rosto e microfones eram empurrados em sua face. Com dificuldade abriu caminho até o táxi mais próximo dizendo repetidas vezes que não tinha nada a declarar.