Fanfic: Glamour -Portiñón- | Tema: Portiñón

Turnê Americana – Estados unidos

As festividades do fim de ano passaram com uma Dulce tranqüila, mas ao mesmo tempo sapeca. A turnê havia dado uma pausa de um mês antes de recomeçar com força total. Dulce utilizou desse tempo para rever sua família e amigos. Depois de ganhar mimos da sua mãe, voltou para os palcos. Os shows americanos foram sucesso garantido de publico e critica. Ela e Rafa conseguiam fazer todo mundo dançar perdendo o controle, espantando as más energias. Apenas John estava preocupado.

- Dulce você está se expondo demais! Até agora não recebemos nenhum contato da Anahí... Pra que levar essa loucura adiante? Os jornais só falam disso...

- Ela está vendo John, isso é o mais importante. Eu sei que estou conseguindo atingi-la... Eu sinto isso...

- Tenho receio do show do Rio... O que você vai fazer é suicídio.

- Relaxa garoto... Eu sei o que estou fazendo...

- É disso que eu tenho medo...

- Eu sei – Respondeu risonha.

- E se ela não for ao show?

- Ela vai. Tenho certeza.

- Como pode ter tanta certeza disso?

- Vou me certificar que ela vá.

John se limitou a dar ombros encarando a garota sorridente a sua frente. Tinha certeza que ela estava aprontando alguma coisa.

Dulce entrou na suíte junto com Rafa e discou o numero que a dj lhe dera.

- Maite Perroni. – Ouviu a voz da jornalista do outro lado da linha.

- Oi Mai... É a Dulce quem fala.

- Dulce?

- Isso mesmo. Eu preciso de um favor seu...

- Não é a Dulce quem está falando... Ela não tem esse numero...

- A Rafa me passou... Pode acreditar sou eu mesma...

- O que posso fazer por você Dulce?

- Preciso do telefone da pessoa responsável pela cobertura de eventos do jornal... Aquele que manda os jornalistas irem fazer as matérias... Acredito que seja seu chefe.

- Pra que? – Perguntou a jornalista desconfiada.

- Seja boazinha Mai... Só preciso do numero dele...

- Tudo bem, mas olha lá o que você vai fazer...

Mai passou o numero com mórbida curiosidade em saber o que Dulce estava tramando.

- Alo? Aqui é a Dulce Saviñón. Você é o Otavio?

- Não. Chapeuzinho. – Respondeu com ironia – Quem é a engraçadinha com esse sotaque medonho?

- Dulce – Por que as pessoas a faziam repetir seu nome? – a Maite me passou esse numero.

- Isso não é uma brincadeira?

- Não... Não é... – Respondeu paciente – Eu quero fazer uma pergunta: É você que escala os jornalistas para fazer entrevistas?

- Sim. Sou o editor.

- Eu preciso de um favor seu. Você sabe que vou fazer um show no Rio de Janeiro daqui a duas semanas e que vocês serão uma das varias equipes de tv que vão cobrir o evento.

- Sim...

- Eu quero que a Anahí seja sua repórter... Vai ter uma área perto do palco que será reservada para a imprensa e gostaria muito de contar com sua colaboração para que ela esteja lá...

- Dulce... Você sabe que ela não quer te ver... Recusa qualquer coisa que eu peça pra ela fazer que seja ligada a você...

- Eu sei, mas você é o chefe não é? Pode fazer com que ela vá...

- Eu não...

- Eu concedo uma exclusiva com o canal. Pode me perguntar o que quiser, mas eu preciso da sua ajuda...

- Eu vou tentar...

- Vou ficar eternamente grata se fizer isso... Esse número que aparece pra você é o meu particular. Mantenha-me informada e a propósito... Vou tentar melhorar meu sotaque medonho...

Otavio ficou olhando para o telefone mudo em sua mão. Até ele iria para o show depois daquela breve conversa.

Dulce se virou para o lado e encarou Rafa que sorria.

- Está feito.