Fanfic: O escritor - Laliter | Tema: Laliter

P.O.V Peter

Passei o dia inteiro com Caro e minha mãe, em meio a brigas, jogos de vídeo game, guerra de travesseiros, e de armas espaciais. O ultimo, era um jogo bastante simples, havia uma arma e um colete para cada participante, quem atirava no outro primeiro ganhava e o colete e a arma do perdedor piscavam e falavam que o jogador havia perdido. Estávamos nesse jogo há 1 hora e meia. Caro e eu éramos muito bons nisso.

Caro: Se renda agora, ou se arrependa depois – gritou de algum lugar na sala, que era enorme.

Peter: É ai que você se engana, querida filha – disse a procurando de modo a não ser visto, o que era quase impossível.

Caro: Tome essa – disse atirando em minhas costas. – Ganhei.

Aparelho1: Jogador 1 você perdeu. Parabéns jogador 2. Para reiniciar atire em seu  colete.

Eu: Odeio a ironia das armas espaciais – disse tirando meu colete. – Jogador 1 você perdeu, jogador 2 parabéns.  – disse com a voz fina.

Caro: Sou a melhor pai, se conforme – disse se deitando no sofá.

Eu: Vai ter volta, me aguarde – disse me sentando em outro sofá e sorrindo. Amava Caro, e brincar dessas coisas com ela me fazia sentir cada vez mais parte de sua vida. Além de me fazer sentir a voltar a ser uma criança. – Bom, vou me arrumar e sair.

Caro: Aonde você vai ? – disse me olhando.

Eu: Jantar com a Paula, ele quer ajustar uns termos sobre o novo livro.

Caro: Mas você disse que nem tem ideia pro próximo livro – disse se sentando.

Eu: Será uma noite longa. Ela vai me criticar um monte. – disse a olhando. – Mas eu supero. – disse sorrindo. – Logo terei uma ideia, tenho certeza.

Fui pro quarto, tomei um banho coloquei uma roupa adequada ao restaurante em que jantaria com Paula. Ela sempre gostou de luxo, e lugares finos. Talvez esse seja o motivo pelo qual nosso casamento não deu certo. Ela era muito adulta e eu muito criança, irresponsável, sem saber o que fazer, e pior com Caro pequena.

 É verdade, gostava de Paula, ela era uma mulher responsável, bonita, elegante, mas não era mil maravilhas estar com ela. Estive mais com ela para que Caro tivesse uma figura materna seria, já que a mãe verdadeira era muito fútil e mesquinha.

Mas acredito que não funcionou muito, Caro, sempre foi muito responsável e madura, apesar de odiar Paula, sempre a tratou com respeito e educação. Me orgulho por seu o pai dela e por ela sempre uma garota incrível, mesmo sendo tão jovem.

Julia: Oh garoto, deixe- me te ajudar com essa gravata – disse entrando em meu quarto.

Eu: Oi mamãe –disse sorrindo – Por favor, me ajude – disse mostrando a gravata.

Julia: Porque o meu escritor estava tão pensativo? – disse fazendo o no.

Eu: Em muitas coisas – disse sorrindo – Em como Caro é uma menina adorável, e como não puxou a você e a mim – disse a olhando.

Julia: Oh querido, isso você tem muita razão. Carolina é um exemplo de menina. Já o pai e a avó, já não digo o mesmo – disse sorrindo ao terminar o no da gravata. – Tenha um bom jantar querido. – disse sorrindo. – Não se esqueça, mamãe ama você. – Sorrindo.

Eu: Eu também te amo muito. – disse sorrindo.

Sai da quarto após passar um perfume e vi Caro estourando pipocas na cozinha.

Eu: Veja só, minha filhota cozinhando. – disse sorrindo. – Noite da pipoca? – disse pegando um copo de agua.

Caro: Já que você vai sair, eu e a vovó decidimos fazer uma noite das garotas, e assistir 2 filmes, um de comedia e de terror.

Eu: Parece divertido – disse a olhando. – Aproveite.

Caro: Você volta muito tarde? – disse me olhando.

Eu: Não sei, dependerá da chatice da Paula. – disse colocando o copo na pia – Vou tentar ir para casa o mais cedo possível. Eu prometo.

Caro: Está bom então pai – disse ao terminar de estourar a pipoca.

Eu: Deixa eu te ajudar – disse pegando uma vasilha para ela colocar a pipoca dentro.

Caro: Obrigada pai – disse ao terminar de colocar a pipoca na vasilha. – Tá elegante. Até esta parecendo gente. – disse rindo.

Eu: Engraçadinha – disse a olhando. – Já tenho que ir – disse olhando o relógio. – Ate a volta filhota.

Caro: Até soldado – disse rindo – Tenha uma boa guerra com a Paula – disse rindo ainda mais.

Eu: Seu senso de humor hoje, esta terrível Carolina.- disse a olhando. – Fui disse dando um beijo em sua testa.

Caro: Pai? – disse quando estava quase fechando a porta.

Eu: Oi? –disse voltando. – O que foi?

Caro: Eu te amo – disse sorrindo.

Eu: Eu te amo muito mais pequena  - disse sorrindo ainda mais. Dei um abraço nela e sorri. – Até mais tarde.

Caro: Até.

P.O.V Mariana

Gás: Lali, acho que esse é o caso mais fácil que já peguei até hoje – disse sorrindo – Olha que eu já peguei muitos.

Eu: O que deu no resultado das digitais senhor Dalmau? – disse o olhando.

Gás: Tenho aqui o resultado – disse me entregando o envelope. Abri enquanto ele colocou uma foto no quadro de investigações.

Eu: Alejandro Fernandes? – disse o olhando. – Da gangue?

Nico: Exato – disse se sentando ao meu lado. – O que eu não entendo é como ele foi deixar as digitais assim, ele não é burro.

Eu: Deve ter sido mal preparo Nico – disse olhando o quadro. – OU ele não queria matar de verdade. Na realidade ele só queria conversar, alguma coisa inesperada ocorreu.

Gás: E tchau vida – disse me olhando.

Eu: Onde esta o nosso assassino? – disse o olhando.

Nico: O pessoal dos narcóticos e adivinhem – disse nos olhando.  

Gás: Onde ele está? – disse com os braços cruzados.

Nico: Aqui – disse mostrando um papel com um endereço.

Eu: Vamos pega-lo – disse me levantando.

2 Horas depois

Euge: Lali, chegou cedo – disse quando me viu. – Sentai, o pizza acabou de chegar.

Rochi: Você não tinha pegado um caso? – disse colocando os pratos na mesa.

Eu: Tinha, mas já encerrei. – disse me sentando – Foi fácil. Fácil até demais. Enfim, - disse sorrindo – Como foi o dia de vocês madames?

Euge: Fiquei em casa, dormi, limpei a casa, quebrei minha unha, fui pra boutique, cuidei das coisas por lá, fui na manicure , voltei, dormi de novo, a Rochi chegou, conversamos, tomei banho, pedi uma pizza  e agora estou falando com as minhas lindas amigas – disse me abraçando e juntando a Rochi no abraço.

Eu: Que dia animado Euge – disse sorrindo.

Rochi: Pode soltar a gente, eu sei que você nos ama, mas não é preciso tanto – disse rindo.

Euge: Ta bom chega de momento família – disse voltando a se sentar.

Eu: E o seu Rochi? – disse pegando um pedaço de pizza.

Rochi: Normal – disse sorrindo – Estudei, estudei, e estudei.

Euge: Ah, antes que me esqueça, no final do ano, vamos para Londres conhecer a cidade com a Cande. – disse também pegando a pizza. – Ela me ligou hoje cedo.

Eu: Se eu não trabalhar, eu vou – disse comendo.

Rochi: Quem sabe né? – disse bebendo agua.

Euge: Quee? Não, vamos todas, unidas, conhecendo aquela maravilha de cidade – disse com os olhos brilhando. – Vamos curtir um montão, pegar uns gatinhos – interrompi ela.

Eu: Vamos ver Euge – disse a olhando.

Euge: Mas eu já até comprei uma mala nova pra mim ir – disse me olhando.

Rochi: Mas já? – disse a olhando. – Vai com calma filha – disse rindo.

Euge: Está decidido, vamos para Londres no final do ano – disse nos olhando – E vocês vão, sim ou sim. – disse voltando a comer.

Rochi: Tá bom Euge, esta bom.  Disse rindo.