Fanfic: Lulluby (Vondy) | Tema: Rebelde- Vondy

Nickelback - Trying Not To Love You

(http://www.youtube.com/watch?v=3HvXmjzLjRE )

Mas se existe uma pílula para me ajudar a esquecer

Deus sabe que eu ainda não a encontrei

Mas eu estou morrendo de vontade, Deus, eu estou tentando.

Era mais um dia monótono em Nova York, com as centenas de carros, fazendo com que as ruas de Manhattan ficassem congestionadas, e no meio desse amontoado de carros encontrava-se Christopher Uckermann, um jovem prodígio segundo o Times,o New York Post e outra centenas de jornais. Filho do multimilionário Victor Uckermann e da socialite numero um do Upper East Side, esta sozinho construindo o próprio império, comprando por uma merreca uma gravadora falida, e a tornando o sonho dos maiores artistas. Pouco se sabia sobre sua vida pessoal, apesar de ser  um jovem de apenas 22 dois anos, tinha um filho de 2 anos e não era casado.

Seu dia havia começado com o pé esquerdo, Henry havia vomitado a noite toda, e sua mãe pra variar estava viajando com seu mais novo namorado, que tinha idade pra ser seu irmão, e sua baba estava de folga naquela noite. O menino conseguiu dormir apenas as 4 da manha, dando tempo de tirar apenas um cochilo, este que se prolongou mais do que deveria, e agora estava preso no transito, atrasado para conhecer os novos compositores contratados.

- Onde você está Christopher? Era pra você estar aqui a 20 minutos – Christian, seu melhor amigo e braço direito na Vonker  Records, lhe ligava pra lhe avisar algo que já sabia.

- Jura?  Me diga algo que eu não saiba Chavez .

- Nossa o que aconteceu dessa vez?

- Henry deve ter pegado alguma virose por ai, não preguei os olhos a noite toda!

- E sua mãe não foi te ajudar?

- Desde que ela resolveu namorar crianças, ela meio que me abandonou, você sabe, agora ela deve estar em Cancun com o “benzinho” dela – disse imitando a voz dela.

- Seu pai está bem com tudo isso?

- Bom, ele diz que ela perdeu a sanidade mais tudo bem, bem acabei de chegar, mande os esperar mais 10 minutos, sim?

- Pode deixar – desligando

Dois minutos depois as portas do elevador se abriram para que ele entrasse

- Segura pra mim, por favor – escutou alguém gritando.

- Obrigada – a ruiva ia lhe dizendo, mas parou assim que viu quem era- Senhor Uckermann, nossa, desculpa o incomodo se quiser eu... –foi interrompida por ele.

 - Claro que não, entre, por favor – lhe dando passagem – bom, a senhorita já sabe meu nome, apesar de eu preferir Christopher ou Ucker, mas eu não sei o seu?

- Dulce, Dulce Maria – lhe estendendo a mão – eu sou a nova estagiaria, a amiga da Maite, bom ela disse que conhecia você, quer dizer o senhor – vendo ele rir de sua vergonha – desculpa eu devo está parecendo uma adolescente tagarela – vendo que ele continuava rindo – ai deixa eu ficar quieta.

Dulce estava se sentindo uma tola colegial que ficava boba quando o capitão do time de Basquete olhava pra garota tímida. Mas qualquer garota devia ficar assim na frente daquele homem, ele era simplesmente perfeito, alto com aqueles cabelos loiros escuros, os olhos profundamente café, a boca rosada, o corpo musculoso, um homem ao mesmo tempo com aquele rosto de bebe, ele era algum deus grego na terra, era sua única explicação, e ela estava agindo como uma perfeita idiota constatou. Lista mental, lembrar de estrangular Mai por dizer que conhecia ele.

- Bom com certeza você, ai o senhor, deve estar me achando uma idiota agora – disse corando compulsivamente, e isso não ocorria desde quando mesmo, 7ª serie isso é idiotice Maria, pensou ela.

- Bom eu não estou te achando nenhuma idiota, apenas uma garota incrível, e, por favor, não me chame de senhor, porque temos quase mesma idade não? Senhor Uckermann me faz lembrar meu pai, e eu espero não estar com a aparência dele – disse descontraído.

Oi? Ele tinha dito que ela era incrível? Nem prestou atenção no que ele tinha dito depois. Deu um sorrisinho idiota, sim ele tinha dito que ela era incrível, ai Dulce, para de fantasiar, você não esta mais no fundamental.

As portas do elevador se abriram indicando que ambos chegaram ao seu destino, Christopher foi o primeiro a sair a tirando de seus devaneios.

- E sim, eu conheço a Mai, infelizmente, ela namora esse ser aqui – disse passando pela recepção e dando um tapa nas costas de Christian, que estava ali.

- Ei tampinha, você tá atrasada – Christian a chamou pelo apelido que ela tanto detestava.

-Tampinha é a vó Christ- lhe dando um soquinho no braço – e eu tive um pequeno inconveniente com a senhora sua namorada sabe?

- Ela esta insuportável hoje não?

- Ela estava praguejando algo sobre a insuportável mãe dele, e como ela consegue ser uma megera venenosa.

- Estão falando da Sonia? – Christopher voltou à recepção

- Viu é só falar em megera que todo mundo sabe que estão falando da Senhora Schull, é impressionante – Christian disse em tom zombeteiro.

- Bom temos uma reunião com os novos compositores, lembra?

- Claro bom Duds você vem conosco certo – Christian a chamou

Os minutos seguintes foram apenas de Christian dizendo como era o processo na gravadora, e como eles eram privilegiados por estarem na mais nova potência fonográfica. Porém, Christopher não prestava a mínima atenção, ele estava hipnotizado por aquela garota, ela era perfeita, com aquelas curvas na medida certa, aquelas cascatas vermelhas lhe emoldurando o corpo, os olhos penetrantes, os lábios carnudos, ela era extremamente sexy, e isso era natural, a forma como ela insistia em colocar a franja atrás da orelha, ou quando ela mordia o lábio inferior. Deus aquela mulher era um posso de sensualidade, mas ao mesmo tempo, tinha uma inocência, uma aura jovial, Deus ela havia corado por um simples elogio, e se atrapalhado toda com sua simples presença, era um mulherão com atitudes de menina que fariam qualquer homem do planeta ficar de quatro por ela.

Ele sabia o que estava sentido, e estava pior que da ultima, mas forte, mais intenso, e caramba tinha tido apenas uma conversa com ela! Ele já era grande o suficiente pra saber que amor a primeira vista não ocorre, mas então o que era aquilo que ele estava sentindo? Não era uma simples atração, era algo muito mais forte, com certeza, e estava com medo de descobrir o que era!

“Tentar não te amar, só é possível até certo ponto

“Tentar não precisar de você está acabando comigo

Não é possível ver o lado bom, aqui no chão

E eu continuo tentando, mas eu não sei para quê

Porque tentar não te amar

Só me faz te amar mais”