Fanfic: Forever Uckermann // Vondy e um pouquinho de Ponny

Ficamos em silencio por um momento, e eu estava me sentindo um pouco sentimental, eu estava culpando o vinho quando eu comecei a falar.

- Era o meu aniversario de dezesseis anos, quando eu  fui diagnosticada com câncer. – Eu senti ele olhar pra mim, mas eu só olhei para a frente, ouvindo os sussurros do oceano. – Ei, meu docinho, feliz 16 anos, acho que você tem câncer. – Senti as lagrimas começarem a queimar meus olhos.

Christopher pegou minha mão e sussurrou: - Você não tem que fazer isso. – Eu não queria olhar pra ele, porque se eu olhasse em seus olhos, eu estaria perdida.

Eu continuei com minha historia.

- eu não podia suportar a idéia de meu pai ter que passar por essa tortura e dor de novo, como ele fez com minha mãe, então eu decidi poupa – lo de passar por isso.

- Dulce – ele sussurrou enquanto se inclinava para mim.

- ele estava saindo para uma das suas farras de bebida, e eu sabia que ele não estaria em casa até o meio da noite, de modo que era a minha oportunidade de colocar meu plano em ação. Enchi a banheira de água quente, e tranquilamente passei uma lamina de barbear em meus dois pulsos. – Eu o ouvi puxar uma respiração ofegante, enquanto ficava esfregando minha cicatriz com o polegar.

- Você acredita que foi a noite que ele esqueceu sua carteira e voltou para casa, me fale sobre a merda de destino? Ele me encontrou e ligou para o 911. Eu quase não voltei, eu tinha perdido muito sangue.

Christopher não disse uma palavra, mas ele não precisava, eu poderia dizer que ele estava engasgado.

- Eu acho que Deus tinha outros planos para mim. Eu passei por um ano de quimioterapia e entrei em remissão. Me dói dada uma segunda chance de vida, e por isso eu sou grata. Como eu disse ontem, eu era jovem e estúpida, e eu cometi um erro terrível.

Christopher soltou minha mão, colocou  o braço em volta de mim e me puxou para ele. Eu descansei minha cabeça em seu ombro. Ele era firme, e eu me senti bem ali.

- É por isso que você tem essa enorme necessidade de ajudar os outros, não é? – Ele perguntou, enquanto beijava levemente o topo da minha cabeça. – Você é uma boa pessoa, Dulce Saviñón. – ele sussurrou em meu ouvido.

Eu sorri e fechei meu olhos. Senti seus braços fortes me pegar, enquanto ele me carregou por toda a areia até o seu carro, que na era a limusine, era uma Range Rover.

Ele cuidadosamente me deitou no banco da frente. Quando eu me agitei, ele sussurrou. – Durma com os anjos.

Ele parou no meu apartamento, abriu minha bolsa para encontrar as chaves, então me levou até a porta. Meus braços estavam firmes em volta do seu pescoço. Ele inseriu a chave na fechadura e levemente chutou a porta aberta com o pé. Ele me levou para o quarto e me deitou suavemente na cama. Eu estava um pouco consciente do que estava fazendo, mas eu estava cansada demais para me mover.