Fanfic: Forever Uckermann // Vondy e um pouquinho de Ponny

A garçonete se aproximou e começou a babar, enquanto ela perguntava a Christopher o que ele gostaria de pedir. Ele olhou para o menu de cima a baixo, e decidiu por uma salada. Eu olhei para ele, e agarrei o menu da sua mão.

- Você não pode se sentar em uma pizzaria e só pedir uma salada.

Olhei para a garçonete e limpei a garganta para desviar a atenção para longe de Christopher. – Nós vamos querer uma pizza grande de Pepperoni, cogumelos e azeitonas pretas, uma salada grande de antipesto e uma cesta de pão.

Christopher levou o dedo para cima e descansou em seus lábios:  - Você realmente acha que eu vou comer essa pizza?

- Eu não acho que você vai, eu sei que você vai. – Eu sorri.

Coloquei meu telefone sobre a mesa, e olhei para ele. Se ele tão rudemente queria interromper meus planos de jantar, ele vai ter que responder a algumas perguntas.

- Quem é essa mulher que está sempre com você? – As palavras só saíram, antes que eu pudesse pensar sobre elas. Ele se mexeu na cadeira.

- Ela é uma amiga, Dulce. – ele respondeu suavemente minha pergunta. Eu sabia que ele estava mentindo. Talvez ela fosse uma amiga, mas que tipo de amiga é o que eu queria saber.

- Que tipo de amiga, Christopher?

Seus olhos ficaram mais escuros, quando ele olhou pra mim. – Ela não importa Dulce, ela é uma amiga, e isso é tudo o que você precisa saber.

Eu levantei minhas sobrancelhas. – Eu acho que depois do que eu disse na noite passada, você estaria disposto a me dizer algumas coisas.

- Eu não tenho o hábito de discutir minha vida pessoal. É chamada pessoal por uma razão Dulce.

Ele não percebeu, mas, naquele momento, tomou a decisão por mim. A garçonete trouxe nossa  pizza e a colocou no meio da mesa, juntamente com a salada e o pão. Peguei uma fatia com a espátula e coloquei em seu prato. Ele suspirou e pegou o garfo e faca.

- O quê? Você está brincando comigo? Largue isso agora Christopher Uckermann.

Ele olhou assustado. – O que? O que há de errado?

Debrucei – me sobre a mesa, e peguei o garfo e a faca da mão dele. – Você não vai comer com garfo e faca.

- Então, como diabos eu vou comer?

Ele estava tão sexy naquele momento. Peguei minha pizza e dei uma mordida. Com a boca cheia, eu disse: - Assim, pegue e coma.

- Isso é nojento, e não fale com a boca cheia.

- Se você não vai fazer isso, então eu faço. Eu peguei a pizza de seu prato e segurei até sua boca.

- Morda! – Eu exigi.

Ele ergueu as sobrancelhas para mim. – Você tem alguma idéia de como isto soa sexy? – ele piscou.

Eu não poderia ajudar, mas deixei escapar uma risada leve, enquanto eu batia em seu braço. Ele revirou os olhos, o que era sexy como o inferno, abriu a boca e deu uma mordida na pizza. Eu sorri, enquanto colocava a pizza de volta em seu prato.

- Minha vez. – ele sorriu.

- Sua vez de que?

Ele pegou a pizza do meu prato e a ergueu.

- Morda! Ele exigiu.

Eu dei uma mordida, e um largo sorriso enfeitou seu rosto perfeito. Eu acho que pode ter sido a primeira vez, desde que eu o conheci, que vi ele sorrindo assim. Foi o sorriso mais lindo e aconchegante que eu já vi, e isso fez meu coração vibrar.

Comemos mais pizza, conversamos e comemos salada. A garçonete continuou andando por nossa mesa, dando sorrisos e paquerando Christopher.

- Você nunca fica enjoado e cansado de tantos olhares cobiçosos que recebe das mulheres?

Ele riu: Você nunca fica enjoada de todos os olhares que recebe dos homens?

Torci meu rosto em confusão: - Eu não entendi?

- Sim, você recebe vários olhares Dulce, eu vejo isso a cada vez que estou com você, a única diferença é que os homens são mais discretos do que as mulheres.

Eu nuca percebi os homens me olhando antes, eu vou ter que começar a prestar mais atenção. Enquanto estávamos rindo e aproveitando nossa conversa, meu telefone tocou e era o numero da minha tia Patti. Olhei para Christopher. – Eu tenho que atender essa ligação. – Ele acenou com a cabeça e eu peguei o telefone.

- Olá. Eu atendi, A voz do outro lado era da minha prima Angelique.

- Dulce, é Angel, eu queria que você soubesse que mamãe e papai tiveram ... – ela começou a chorar - ... um acidente de carro, e ambos estão mortos.

Os soluços cresceram, enquanto uma lagrima caia no meu rosto. Christopher olhou para mim e pegou minha mão descansando sobre a mesa. – Angel, eu sinto muito, eu vou estar ai assim que puder.

- Obrigado Dul, eu vou ligar novamente com os detalhes.

- Eu desliguei e olhei para Christopher, que olhava pra mim com um olhar preocupado. – Dul, o que aconteceu?

- Minha tia e meu tio foram mortos em um acidente de carro. Eu preciso sair daqui, Christopher.

Peguei minha bolsa e tirei um pouco de dinheiro. Christopher pegou da minha mãe e empurrou – o de volta na minha bolsa. – Eu resolvo isso.

Eu não poderia desmoronar na frente dele, eu tinha que me manter firme, pelo menos até que eu chegasse em casa, quando eu estivesse sozinha.

Ele jogou um pouco de dinheiro na mesa e me seguiu para fora do restaurante. Minha cabeça estava em transe, e eu estava confusa. Eu olhei em ambos os sentidos, esquecendo o caminho que eu precisava ir. Ele colocou o braço em volta de mim e me puxou contra ele, me levando para onde Denny tinha estacionado. Eu tropecei algumas vezes, mas a força de seus braços me seguraram. Ele abriu e me ajudou  a entrar, eu deslizei para o outro lado, enquanto ele entrou e sentou ao meu lado. Ele não me disse uma palavra, ele só passou os braços em volta de mim e me puxou para o seu peito.

Sentindo o calor e a segurança dele, eu apertei a camisa em minhas mãos e comecei a chorar. Ele esfregou a mão para cima e para baixo nas minhas costas enquanto o queixo descansava na minha cabeça. Naquele momento eu não me importava que ele me visse assim, eu só precisava estar com alguém agora,e ele estava mais do que disposto a ser esse alguém.

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Alguém aii??

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