Fanfic: Forever Uckermann // Vondy e um pouquinho de Ponny

A campainha tocou, e ele se levantou para atender. Eu fiquei sentada lá, me perguntando o que diabos eu tava fazendo. Eu estava participando de algum jogo? Eu era seu peão? Ele estava me usando parar provar alguma coisa? Ele voltou com as caixas de comida, pratos e talheres.

- Pode me passar os pauzinhos, por favor? – Eu perguntei a ele. Ele olhou para a sacola e tirou um par, entregando para mim.

 - O que você está fazendo? – eu perguntei a ele, enquanto ele servia a comida em nossos pratos.

- Hum, servindo o jantar? – Ele me olhou com um ar de “você é estúpida?”  

Eu balancei meu dedo de lado.

- Deixe – me mostrar – eu disse, enquanto pegava as caixas. – Agarre seus pauzinhos. – Eu disse a ele.

- Eu não sei como usar os pauzinhos, eu nunca poderia comer com essas coisas.

- Eu vou te ensinar, então.

- Dulce, vamos comer.

- Nós vamos comer, mas do meu jeito. – sorri.

Ele suspirou e tirou seu conjunto de pauzinhos para fora da sacola. Peguei o rolinho de porco agridoce, pelos pauzinhos e comi um pedaço de carne de porco. – Veja, é fácil. – Se olhar matasse, eu estaria apenas morta agora.

Tomei meus pauzinhos e os coloquei corretamente entre seus dedos. A sensação de sua pele macia causou arrepios na espinha. Eu guiei seus pauzinhos dentro da caixa e ajudei a retirar um pedaço de carne de porco. Ele olhou para mim e sorriu.

- Veja, não é difícil com a professora certa.

Peguei um pedaço de carne e segurei na sua boca, ele pegou e sorriu. Ele estava gostando dessa nova maneira de comer comida chinesa, embora ele nunca fosse admitir isso. Ele ainda teve alguns problemas, mas conseguiu pegar um pedaço de porco e trouxe até a minha boca. Ele riu quando eu peguei os pauzinhos entre meus dentes e recusei a soltar. Este momento que estávamos compartilhando me fazia sentir bem e confortável, e isso arrancou o inferno  que estava sentindo, fora de mim.

Quando terminou de comer, ele levou seu polegar e acariciou a área acima do meu corte. – Dói? – Perguntou ele com simpatia.

- Não mais. – eu respondi, e olhei para baixo. Sua mão me tocando assim estava me matando. Ele despertava um calor em mim que eu nem sabia que existia. Daniel nunca me fez sentir da maneira que Christopher fazia, e eu estava triste. Eu não deveria ter esses sentimentos por ele, somos amigos, e isso é tudo o que podemos ser. Eu acredito que nos conhecemos por uma razão, mas eu ainda tenho que descobrir o porquê.

- O que você está pensando? – ele perguntou gentilmente. Peguei sua mão e a retirei da minha cabeça, a segurando diante do meu rosto, e gentilmente a beijei. Eu podia sentir que ele apertava sua mão, enquanto sua respiração ficava mais ofegante, mas deixei ele se afastar.

- Eu estava pensando sobre como tenho sorte em ter um amigo como você. – eu sorri.

Ele sorriu e puxou a mão dele. – Nós precisamos sair de manhã cedo, devemos descansar um pouco.

Eu me levantei e comecei a subir para meu quarto. – Você quer um comprimido para dor? – Ele gritou da cozinha

- Não, eu estou bem. – eu respondi. Escorreguei na minha camisola, e fiquei debaixo das cobertas absurdamente quente.

Eu estava olhando para meu telefone, quando Christopher bateu na porta. – Entre.

Ele entrou no quarto, vestindo calças de pijamas cinza, que pendiam baixo em seus quadris. Sua estrutura muscular olhava para mim, fazendo minhas borboletas acordarem e acender o fogo no meu sangue. Ele sentou – se na cadeira e reclinou – a de volta.

- O que você esta fazendo? – Eu perguntei

- Tentando descansar um pouco.

- Aqui.                                  

- Sim, você tem algum problema com isso.

O único problema que tenho é tentar manter as mãos longe de você e do seu corpo.

- Sim, eu tenho.

Ele sentou – se e olhou para mim. – Por quê? O medico disse que você precisa ser acompanhada em caso de concussão. Como é que eu vou fazer isso, se eu estou no quarto ao fundo do corredor?

- Eu estou bem, e, além disso, você não vai conseguir dormir a noite toda na cadeira, você vai estar dolorido amanhã de manhã, e nós temos uma viagem de 10 horas até Michigan.

- Ordens médicas Senhorita Saviñón, tente se acostumar com a idéia.

- Agora você está me fazendo sentir mal. – Eu puxei uma respiração afiada e quis me sacrificar pelo que eu estava prestes a dizer: - Pelo menos durma na cama.

Seus olhos se arregalaram. – Eu não acho que seja uma boa idéia Dulce.

- Por que não? Nós somos amigos. Anahí e eu dormimos na mesmo cama quando fazemos festa do pijama, e minha cama é minúscula se comparada a esta. Você tem um lado inteiro para você ali. – eu apontei – Se você não fizer isto, então eu vou embora, e você sabe que eu vou.

- Você não vai a lugar nenhum, e eu não vou dormir na cama.

Eu joguei as cobertas para trás, sai da cama, e comecei a colocar minhas calças. Christopher levantou da cadeira e agarrou meu braço. – Pare com isso Dulce, você precisa descansar. – Sua voz estava com raiva, e seu rosto estava irritado.

Ele tomou uma respiração longa – Tudo bem, vou dormir na cama, só por favor, tire as suas calças e volte para ela la Dul.  Eu sorri para ele, e voltei para a cama. Ele virou para o outro lado, subiu e virou para o outro lado.

- Você é a pessoas mais teimosa e desafiadora que eu já conheci.

Eu sorria quando fechei meus olhos: - Então, já tinha te avisado antes. Boa noite Uckermann.