Fanfics Brasil - Com a língua nos dentes... Watermark Fight - 2

Fanfic: Watermark Fight - 2 | Tema: Enya, Sarah Brightman


Capítulo: Com a língua nos dentes...

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- VOCÊ O QUÊ??? – dizem Roma e Nicky ao mesmo tempo, se levantando do sofá.


- Isso mesmo que vocês ouviram. Estou pensando seriamente em deixar a gravadora.


- Ficou maluca? – diz Nicky, atônito.


- Não quero ter que encarar Bernd nas festas da gravadora novamente!


- Ah não, pare de criancice!


- Não é nenhuma criancice, Nicky! – esbraveja Enya


- Se não quer vê-lo nas festas, não vá nelas, ou evite-o, ora! – ralha o produtor.


- Eithne, sou obrigada a concordar com Nicholas. Isso é loucura! – fala Roma.


- Será que não percebem? Não... não vou suportar trabalhar com Dopp depois de tudo o que aconteceu!


A cantora afunda o rosto em suas mãos e começa a chorar. Nicky e Roma se sentam ao seu lado.


- Enya, Enya! Você já passou por coisas piores. Sabe muito bem o quão difícil foi para chegar até aqui. Teve que enfrentar até sua própria família para alçar teus vôos.


- Isso mesmo! Nicholas tem toda a razão! Eu sei que você está passando por uma fase turbulenta em sua vida, mas não pode deixar um problema pessoal interferir no seu lado profissional dessa forma!


Eithne enxuga as lágrimas:


- Mas... Vocês sabem que não será difícil arrumar um lugar em outra gravadora.


- Sim, mas e a liberdade que temos na gravadora que estamos? Não teremos a mesma em outro lugar, tenho certeza! – argumenta Nicky


Roma concorda com o marido e fala:


- E, além disso, temos nossos amigos lá. Como iríamos encará-los se saíssemos da Warner? Enya, você está sendo irracional, deixando-se levar pela raiva e...


- Não estou me deixando levar pela raiva! – diz Brennan, com um tom de voz um pouco irritado.


- Está sim! E está ficando descontrolada! Pare com isso! Não pode jogar no lixo uma parceria que está dando certo! – Roma fica irritada também.


- Concordo com a minha patroa. O que Rob Dickens pensaria de você, Enya, protegida dele, a qual Rob deu uma chance de ouro, se saísse da gravadora pela qual ele deu seu sangue?


- Eu deveria ter seguido o conselho de Rob. Eu deveria não ter me envolvido com Bernd! Me sinto mal por ter caído nas garras daquele alemão! – fala Eithne.


- Nos nossos sentimentos não mandamos, Eithne Patricia. E não podemos deixá-los interferir na nossa carreira. Estamos trabalhando juntos há mais de vinte e cinco anos e durante todo esse tempo, nunca te vi agir desse jeito! Cadê seu profissionalismo? – indaga Nicholas.


- E não queremos pagar multa rescisória por quebra de contrato. – diz Roma.


Enya fica em silêncio. Depois se levanta e vai rapidamente para o topo do castelo, sem dizer uma palavra. O casal Ryan a segue.


Enquanto isso, em Londres, Sarah resolve fazer uma visita surpresa ao estúdio de Simon Fowler na cidade:


- Sarah! Que surpresa! – o fotógrafo cumprimenta a visitante.


- Simon! Muito tempo que não nos vemos! – sorri a soprano britânica.


- Verdade! Venha, vamos até a minha sala.


Os dois sobem as escadas e vão para a sala de Fowler.


- Mas e então, qual o motivo da sua ilustre visita?


- Bem, eu estou querendo mudar o layout do meu site. Estou enjoada dele. E queria fazer umas fotos exclusivas para o novo.


- Uau, ótima ideia!


Fowler está com uma câmera fotográfica em mãos, tentando fazer alguns ajustes. É a sua favorita. E enquanto tenta arrumar sua câmera, ele conversa com Brightman:


- Me diga, quais são suas ideias para as fotografias?


- Como sabe, estou bem focada agora em galáxias. Acho que é a ansiedade para ir ao espaço. Em breve, estarei lá! Queria alguma coisa ligada a astronautas e coisas do tipo. – sorri Sarah.


- Falando na viagem, quando ela vai acontecer?


- Daqui a alguns meses. Estou ainda fazendo alguns testes que nos obrigam a fazer, para ver nossas condições físicas e...


O diálogo é interrompido por batidas na porta:


- Com licença, senhor Simon?


- Ah, Lola! Pode entrar!


- Desculpe interromper, mas está acontecendo um problema no estúdio e o senhor está sendo chamado lá embaixo para resolvê-lo. – diz a secretária de Fowler.


- Tem que ser agora?


- Sim, senhor.


- Droga. Está bem, vou descer.


A secretária volta para o seu lugar.


- Sarah, querida, vou resolver esse problema então. Pode aguardar aqui só um momento? Eu já volto!


- Claro! Eu espero!


O fotógrafo sai em disparada para o estúdio. Na pressa, acaba esquecendo sua câmera em cima da mesa.


Segundos depois, enquanto Brightman assobia um trecho de Phantom of the Opera, seu telefone celular toca.


- Ai, é aquele imprestável!


Ela atende:


- Fala, seu cafajeste!


- Como vai, deusa Morrigan?


- Aff! O que você quer agora?


- Bem, tenho boas notícias! Os jurados aceitaram o aumento do valor...


- Aceitaram? Os jurados do Grammy aceitaram o suborno? – diz Sarah, com uma expressão de felicidade.


- Não, aceitaram o prêmio Nobel. – ironiza Jay.


- Palhaço! Então quer dizer... Quer dizer que nesse ano, vou receber o meu tão sonhado gramofone?


- Parece que sim. Agora, basta esperar pela cerimônia de premiação no mês que vem.


- Isso! Bom trabalho, Jay!


- Mas surgiu um probleminha, e não é em relação ao júri do Grammy.


Sarah bufa de irritação:


- Basta elogiar que, uma hora, vem porcaria de você! Desembuche!


- Lembra dos capangas?


- Capangas? Que capangas? Aaaah, sim! Os que nós contratamos para apagar o Bernd naquele dia em que fizemos aquelas fotos...


- Sim, eles mesmos. Bem, foi combinado que os pagaríamos em parcelas, certo?


- Certo. Mas e daí?


- Digamos que eu esqueci de fazer o pagamento das três últimas parcelas e eles estão querendo me dar uma surra. No mínimo.


- Whaat? Como você pôde dar uma escorregada dessas, seu burro? – diz a soprano, com um tom bravo e irritado.


- Ora, eu estava atrás dos jurados para resolver o assunto do SEU Grammy, e acabei esquecendo de pagá-los.


- E o que você quer que eu faça?


- Quero que pague o que falta a eles.


Ainda mais irritada, Brightman diz:


- Mas era só o que me faltava! O vacilo é seu e EU é quem tem que pagar o pato?


- Não é o pato, são os capangas que você vai pagar.


- Aaaaaaaaaff! Eu devia deixá-los darem uma surra em você, seu jumento!


- E se eles me matarem, quem vai te ajudar nos teus planinhos de vingança? Eu só cometi esse deslize porque eu estava te ajudando!


Sarah respira fundo para se controlar.


- Tá, tá, tá! Eu pago! Depois faço o depósito na sua conta.


- Ótimo.


- Ah, preciso de um favor seu. Preciso que me busque no aeroporto de Dublin daqui a dois dias.


- O que você vai fazer aqui?


- Vou ir até Killiney. Pegar as minhas coisas que estão naquela casa que aluguei lá.


- Não quer que eu pegue seus pertences lá pra você?


- Como você vai fazer isso se as chaves estão comigo, seu pamonha? Já tô com a viagem marcada mesmo...


- Ok, então. Agora tenho que desligar. Qualquer coisa, te ligo.


- Tchau, tchau!


- Tchau, educada!


Os dois desligam os celulares ao mesmo tempo.


Um minuto depois, Fowler volta.


- Demorei?


- Não, nem um pouco!


- Vamos então decidir os detalhes do ensaio, está bem? – sorri Simon


- Vamos! – sorri Sarah.


Em Killiney, no alto do castelo Manderley, Enya observa a paisagem em silêncio, tentando organizar sua mente. Um pouco distantes, estão Roma e Nicky, que observam, preocupados, a amiga:


- Nicholas, estou muito preocupada com Eithne. Esse término com Dopp foi realmente doloroso. Não que eu não soubesse disso, mas não imaginei que isso a afetaria no lado profissional. – cochicha a letrista com o marido.


- Também não esperava que ela pudesse ter uma ideia dessas. Enya nunca deixou seus problemas pessoais atrapalharem a carreira. Lembra daquele ex-namorado dela que foi até o estúdio tentando uma reconciliação?


- Como não lembrar? Ela ficou furiosa ao vê-lo, e com razão. Aquele cara conseguiu enganá-la muito bem. Mas agora a situação é diferente. Pois aquele homem não tinha qualquer ligação profissional com Eithne. Não é o caso aqui. A ligação entre Bernd e Enya não é somente pessoal. Ele é o nosso chefe, de certa forma. – pondera Roma.


- Verdade. Precisamos tirar essa ideia da cabeça dela, ou pelo menos, fazer a nossa amiga esquecer isso por um tempo. – fala Nicholas.


- Sim. A saída da gravadora seria ruim para todos nós. Especialmente para Dopp. Seria um golpe muito duro para ele, e eu acredito que ele não a traiu.


- Também não acredito que ele possa ter traído Enya. Se fosse antes, até desconfiaria, mas as mudanças em Bernd ao longo desse tempo foram visíveis. E ele ficou tão desesperado por perdê-la! Fiquei angustiado ao vê-lo triste e abatido naquele dia no Temple Bar...


- Será que ele conseguirá provar para Enya que não a traiu?


- Como diz a letra que você escreveu: quem sabe, só o tempo.


- É...


- Vamos até ela?


- Vamos, Nicky.


Os Ryan andam até a amiga. Lágrimas escorrem pela face rosada da irlandesa.


- Enya, não fique assim!


- Estou muito magoada, Roma. Estou... Tão ferida por dentro! Estou... Sem chão. Não vou superar isso tudo tão cedo!


- Saiba que nós estamos do teu lado. Pro que der e vier, você sabe disso. Só não tome nenhuma decisão precipitada, porque não podemos voltar atrás, e você pode se arrepender um dia. Temos que ir agora. Pense com calma, por obséquio!


A cantora suspira:


- Está bem Nicky, vou pensar com calma.


Nicholas e Roma abraçam a amiga e vão para casa. Eithne fica mais um tempo no topo do Manderley, observando as árvores. Depois, ela vai para seu quarto.


Já em Londres, Sarah e Simon acabam de decidir os detalhes do ensaio fotográfico.


- Então, tudo certo! Nos vemos em breve! Ah, e antes que eu me esqueça, parabéns pela indicação ao Grammy!


- Obrigada Simon! Até breve!


Os dois se despedem e Sarah vai embora para seu apartamento.


Fowler repara que sua câmera está ligada e o modo gravação ativado.


- Nossa, deixei essa belezinha ligada, e gravando ainda por cima!


Antes de desligar a câmera, aparece uma mensagem:


“Deseja salvar a gravação?”


Fowler não iria salvar, mas muda de ideia.


- Bem, já que eu teria que testar essa câmera, vamos ver depois o que ela gravou.


Ele guarda a máquina e volta para suas ocupações.


Voltando à Killiney, na casa dos Ryan...


- Estou pensando em ligar para Bernd e contar o que houve hoje no castelo.


- Pra quê, Nicholas?


- Ele pode nos dar alguma ideia do que fazer. Aquele cara sabe acalmar a Enya melhor do que nós, apesar de não poder fazer isso agora.


- É, tem razão.


Nicky pega o celular e liga para Bernd, mas ele não atende. O produtor musical tenta ligar mais duas vezes, mas não tem sucesso.


- Dopp não atende. Será que aconteceu algo?


- Ligue para Frank. Ele deve saber o paradeiro dele.


- Verdade.


Nicholas, então, liga para o fiel escudeiro de Bernd:


- Alô? Frank?


- Nicky! Como vai?


- Estou bem. E com você, tudo bem? Como vão as coisas aí em Dublin?


- Tudo bem, só fechando alguns relatórios. E aqui em Dublin, tudo tranquilo.


- Desculpe incomodar, mas é um pouco urgente. Aqui, liguei para Dopp umas três vezes, mas ele não atende.


- Ah, ele está resolvendo uns assuntos de lançamentos do próximo ano. Deve ter desligado o telefone.


- Isso vai demorar?


- Um pouco.


- Então, por favor, assim que ele ficar desocupado, peça para ele ligar pra mim.


- Pode deixar!


- Ok. Não vou mais te perturbar aí. Vou ter que desligar. Tenho que organizar algumas coisas aqui em casa.


- Que isso, você não perturba não! Se precisar, ligue! Abraço!


- Até mais!


Frank desliga e volta a trabalhar. Vinte minutos depois, Bernd Dopp vai até a sala do amigo e bate na porta:


- Thompson, tá aí?


- Tô! Pode entrar, cara.


O alemão se senta em frente a Frank.


- E aí, tudo resolvido?


- Quase tudo. Resolvemos deixar algumas coisas para amanhã. Que iludido que eu sou! Achei que quando acontecesse a festa de fim de ano, dessa vez, iríamos descansar mais cedo. Mas só no fim dessa semana.


- Calma! Vai passar rápido. Ah, o grande Nicky ligou, querendo falar contigo.


- Nicky? Tem muito tempo que ele ligou?


- Deve ter uns vinte minutos, por aí. Ele disse que te ligou três vezes, mas que você não atendeu.


- Meu celular estava desligado. Será algo grave?


- Não faço ideia. Ele pediu para você ligar assim que ficasse livre.


- Ok então, vou ligar.


O alemão liga para o celular do grande amigo irlandês:


- Alô?


- Nicky, sou eu, Bernd!


- Ei Dopp! Ainda bem que ligou.


- Aconteceu algo?


- Bom, mais ou menos. Hoje Enya nos chamou ao castelo e... disse que está pensando seriamente em deixar a Warner.


- COMO? Como é que é? – o CEO arregala os olhos. Frank observa, preocupado.


- Ela não está nada bem. Ela quer sair por tua causa!


- Por... Por minha causa?


- Sim. Ela disse que, depois de tudo o que aconteceu, ela não vai conseguir ficar na gravadora. Pedi para ela refletir sobre isso melhor.


Dopp sente um aperto no coração. Nicky continua a falar:


- Achei melhor te ligar. Eu e Roma não sabemos o que fazer. Nós acreditamos que você não traiu Eithne e não queremos que ela saia da gravadora por causa de uma artimanha daquela Sarah Brightman!


Depois de um tempinho, Bernd diz:


- Peça pra Enya pensar nisso depois do Grammy. O contrato dela vence dois meses depois da premiação. Vou pensar em algo para convencê-la a ficar.


- Está bem. Vou desligar aqui, qualquer coisa te ligo. Um abraço!


- Tchau, até logo!


O CEO desliga o celular com uma expressão triste.


- O que foi, Dopp? Que cara é essa? – pergunta Frank.


- Enya está querendo sair da Warner.


- O quê??


- E o pior, é que ela quer sair por minha causa! 


- E agora?


- Tenho que pensar em algo para impedir que ela vá. O contrato vence dois meses após o Grammy.


Uma sensação enorme de culpa toma conta de Bernd. Por mais convicto que esteja, o alemão está com receio de não conseguir provar para a amada que não a traiu.


Assim que termina o expediente, Bernd vai sem demora para seu apartamento, pensativo. Ele não quer que Enya vá embora da gravadora. Não seria apenas prejudicial para a Warner e para ele como CEO. Dopp não suporta a ideia de ficar ainda mais longe de Brennan.


- Não posso deixar que Enya prejudique sua carreira por minha causa. Tenho que fazer algo para impedir que isso aconteça.


Em Londres, o expediente também termina para Simon Fowler. Antes de sair, ele pega a sua câmera favorita, tranca sua sala e o estúdio.


Fowler vai para casa. E não sabe por que, mas algo lhe diz que deve ver o vídeo gravado pela sua câmera.


- Que estranho. Por que minha intuição diz que esse vídeo é importante? Depois que eu descansar um pouco, vou passar essa gravação para o computador. – pensa o fotógrafo.


Bernd chega ao seu apartamento e se joga em sua cama, cansado e preocupado.


- Conheço Eithne muito bem. Quando ela quer ser teimosa, ela é, e muito! Não acho que minha celta vai tirar essa ideia da cabeça, mesmo com os pedidos de Nicky e Roma. E agora?


Imerso em pensamentos, Dopp acaba dormindo profundamente.


Depois de tomar um banho quente e comer um pouco, Simon decide ver TV. Mas está inquieto e curioso.


- Quer saber? Vou ver esse vídeo, e agora!


Ele pega a câmera, um cabo USB e vai para seu home office. Rapidamente, ele passa a gravação para seu notebook.


- Vamos ver o que temos aqui.


Fowler dá o play na gravação. Enquanto assiste, ele toma uma xícara de chá. Ao ver o conteúdo do vídeo, ele quase engasga com o líquido e arregala os olhos:


- Não pode ser! Sarah está... subornando os jurados do Grammy? E que história é essa de capangas? Ei, espere! Essa... Essa é a prova de que Dopp não traiu Enya!


Assustado, Simon liga imediatamente para o celular de Bernd. Porém, não consegue, pois o aparelho do CEO está sem bateria. Ele tenta mais vezes, sem sucesso.


- Droga! Vou ter que tentar de novo amanhã.


Fowler se lembra que o amigo está em Dublin. E por coincidência, ele terá que ir à cidade no dia seguinte:


- Já estava quase me esquecendo que amanhã vou para a capital irlandesa. Ainda bem! Assim poderei levar esse vídeo para Bernd.


Então, o fotógrafo pega um pen drive e coloca a gravação nele. Em seguida, o guarda cautelosamente para não perdê-lo.


No dia seguinte, Simon vai cedo para o aeroporto. Ele tenta ligar novamente para Bernd, com o intuito de avisar sobre sua chegada, mas não consegue falar com o alemão.


- Pelo visto, vou ter que fazer uma visita surpresa ao escritório dele.


E, falando no escritório, Dopp chega ao mesmo com uma expressão mais séria que de costume. Assim que chega em sua sala, ele chama o amigo Frank.


- Frank, venha aqui, por favor! – solicita o CEO.


Rapidamente, Frank Thompson aparece na sala do amigo.


- E aí cara! Nossa! Você está muito sério e triste.


- Sim. – suspira Dopp – Não consigo aceitar o fato de que Eithne quer sair daqui, dessa empresa, por minha causa. A conheço muito bem, e sei que quando ela coloca algo na cabeça, ela vai até o fim. Não acho que ela vá desistir da ideia de deixar a gravadora, mesmo com Nicky e Roma insistindo. Andei refletindo ontem e... eu tomei uma decisão.


- Decisão? Que decisão? – pergunta Thompson.


- Não será Enya quem sairá da Warner. Quem vai sair, sou eu.



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Autor(a): bruninharz10

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Nananannana Postado em 09/07/2018 - 20:54:32

    QUEIMAAA SENHORRRR QUEIMA TODO MAL

  • Nananannana Postado em 09/07/2018 - 19:57:55

    Isso deve ser um encosto. Toma banho de sal grosso, Enya


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