Fanfics Brasil - Quem segura o bebê? {AyA} [terminada]

Fanfic: Quem segura o bebê? {AyA} [terminada]


Capítulo: 16? Capítulo

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CAPÍTULO VIII


 


A Grande Mentira.


Dia 340 e as complicações aumentam...


 


Toni voltou naquela noite, são e salva, e todos os irmãos de Alfonso reuniram-se no apartamento para comemorar seu re­torno. O jantar foi uma ocasião festiva e barulhenta, e a pe­quena divertia-se muito com os tios.


Os problemas só começaram quando os convidados já esta­vam se preparando para partir.


— Isso tudo é muito interessante — Marc comentou, segu­rando a mão de Anahí e examinando sua aliança.


— É de verdade? — Stef perguntou.


— Não se casou com o tal Will-William, não é? — Christian disparou. — Ele não gosta de você, Anahí, ou não a faria se ves­tir como um saco de batatas.


Alfonso forneceu a explicação que todos esperavam.


— A aliança está aí porque eu a coloquei em seu dedo — anunciou, puxando-a para mais perto.


— Mas... é verdadeira? — Rocco hesitou.


— Não, não é verdadeira, mas o pessoal do serviço social acredita que é. Se alguém descobrir que não somos casados, perderemos Toni. Portanto, mantenham-se de boca fechada. Stef era o mais confuso.


— Quando começou essa história de casamento? Pensei que estivessem  apenas fingindo um noivado.


— Essa é a versão para a polícia — Christian interferiu. — Eles são chefe e secretária, noivos para a polícia, casados para o serviço social e apenas bons amigos para nós.


— O que acham de utilizarmos uma espécie de resumo? Isso está ficando muito complicado — Stef reclamou.


Christian encarou Anahí:


— O que quero saber é em qual categoria vocês se enqua­dram quando estão sozinhos.


— Talvez na de amantes apaixonados — Marc sorriu malicioso.


— Já chega — Alfonso irritou-se. — Saiam daqui, todos vocês. Toni acabou de dormir, e não quero que a acordem. Já temos dormido bem pouco sem a colaboração de vocês.


Desta vez os quatro saíram em silêncio. Sozinha com Alfonso, Anahí fitou-o com expressão preocupada.


— Acha sensato envolver seus irmãos nessa mentira? Já estou me sentindo culpada o bastante sem isso.


— É mesmo? Sentia-se culpada quando fingia ser noiva de William?


— Era diferente — ela respondeu embaraçada.


— Por quê?


— Porque eu não estava tentando enganar a polícia ou o serviço social.


— Não. Só a mim. Ainda não explicou essa história, se lem­bra?


Ela afastou-se, sem saber o que dizer.


— Prefiro não tocar nesse assunto.


— Tem medo? Quer que eu imagine por que fez isso?


— Já conversamos sobre isso, Alfonso, e o jogo não acabou bem.


— Eu venci? Não consigo me lembrar — ele indicou com ironia.


    Acho que empatamos.                             


    Nesse caso, insisto num desempate.


Determinado, Alfonso aproximou-se e segurou-a pelos braços. Anahí lutava contra o desejo que ameaçava dominá-la, mas era cada vez mais difícil resistir.


— Por favor... — gemeu, apoiando as mãos em seu peito.


— Acho que se disfarçou e usou esse anel de noivado como medida de proteção.


— Proteção? Isso é absurdo.


— Acho que não. Deve ter passado por uma péssima expe­riência com seu último chefe. Ele a assediou? — De repente sua voz havia adquirido uma nota de ternura que a desarmou. — Por isso teve todo esse trabalho para proteger-se? Por que pensou que eu poderia ser como ele? Sou capaz de compreender, e até de concordar. Mas por que prosseguiu com a mentira, mesmo sabendo que eu não era esse tipo de homem?


— Está enganado, Alfonso. Juro que não é nada disso.


— E depois de tantas mentiras, espera que eu acredite?


— Para sua informação, não havia contado nem meia dúzia de mentiras em toda minha vida até ingressar nas empresas Herrera!


— Pelo visto decidiu recuperar o tempo perdido!


— E você prometeu não me tocar, lembra-se?


— Sim, eu lembro — ele inclinou a cabeça, os lábios próximos dos dela. — Mas não pretendo cumprir essa promessa.


O beijo devastou suas resistências. Anahí abraçou-o, domi­nada pelo incêndio que a consumia há dias e pelos sentimentos que jamais havia experimentado.


Retrocedendo alguns centímetros, ele abriu os primeiros bo­tões de sua blusa e empurrou-a por sobre seus ombros, reve­lando uma porção de pele macia e clara.


— Quero você, mia amorata — sussurrou, depositando beijos sensuais ao longo de seu pescoço.


Apesar do coração disparado, Anahí balançou a cabeça e agarrou-se ao que ainda lhe restava de sanidade.


— Não podemos. Não seria certo.


— Seria errado não vivermos o que estamos sentindo — ele argumentou. — Qual é o problema? Já admitiu que não existe nenhum William. Seu emprego está garantido. Você me quer, e eu também a quero.


Alfonso colou o corpo ao dela, demonstrando o quanto a desejava. Anahí não sabia por quanto tempo conseguiria resistir. Não sabia nem se ainda queria resistir.


— Isso é loucura — disse apavorada. — Nos conhecemos há quase um ano e nunca vivemos nada parecido antes. Pense bem... Estamos sob uma tensão monstruosa, forçados a conviver com circunstâncias difíceis... Deve ser uma reação involuntária, ou algo parecido.


— Está brincando, não é? Reação involuntária? — Ele riu.


— Estou falando sério. Isso tudo é conseqüência da situação que estamos enfrentando, e não de um desejo verdadeiro por... você sabe.


— Acontece que eu realmente quero... você sabe. E se não puder satisfazer... você sabe, rapidamente, acabarei fazendo algo drástico, como arrancar os botões de suas blusas com os dentes, por exemplo.


— Alfonso!


— Preciso ser mais claro? Quer que eu descreva com detalhes o que quero fazer com você?


— Aonde tudo isso vai nos levar? — Ela suspirou desanimada.


— Para a cama.


— Não foi isso que perguntei. Está interessado em casa­mento, ou só deseja um romance passageiro? Um caso, como dizem por aí?


— Quer uma resposta honesta?


— Seria interessante.


— Quero fazer amor com você. É o máximo que posso afirmar nesse momento.


— Entendo.


Anahí desviou os olhos dos dele, tentando esconder a tristeza. Alfonso havia sido delicado, mas deixara claro que procurava uma amante, não uma esposa, e esse era um papel para o qual não estava preparada. Devagar, livrou-se dos braços que a enlaçavam e afastou-se alguns passos enquanto fechava a blusa.


— Anahí?


— E quanto ao meu emprego? Esse tipo de relacionamento não costuma durar muito. O fim é inevitável, e geralmente rápido.


— Qualquer que seja nossa decisão sobre um envolvimento físico e afetivo, acho que não podemos mais trabalhar juntos. Há uma vaga no nível de supervisão administrativa, e já estava mesmo pensando em indicá-la por ocasião de sua avaliação anual. A mudança seria uma promoção. Mais dinheiro, maior potencial de progresso...


Anahí não esperava por esse tipo de notícia, e não podia negar que se sentia tentada a aceitar a oferta. Mas tinha de pensar na Baby Dream. E por que de repente isso se tornara tão difícil?


— Preciso de algum tempo para pôr as idéias em ordem — disse. — Prefiro não fazer nada do que possa me arrepender enquanto estivermos cuidando de Toni.


— Quer esperar até Christopher e Dulce voltarem? É isso?


— Exatamente.


— Isso não acontecerá antes do feriado de Ação de Graças.


Uma semana...


— O quê? — Ela espantou-se.


— Desculpe, já devia ter avisado, mas... acho que estava pensando em outras coisas. Christopher telefonou pouco antes de meus irmãos chegarem. Ele e Dulce ainda estão na Itália, e decidiram esperar até que a mãe dela se recupere. Parece que já conseguiram conversar com mais tranqüilidade, mas ele ain­da não foi capaz de convencê-la a aceitar o pedido de casamento.


— Mas... sete dias, Alfonso! Quando Dom volta para casa?


— Na semana seguinte ao feriado de Ação de Graças. Sem perceber, Alfonso estava pedindo que sacrificasse tudo que havia conquistado com muito esforço. E em troca de quê? De um caso! Algumas semanas de paixão. Não podia aceitar. Sua resposta deveria ser óbvia... e seria, não fosse por um pequeno detalhe. Queria esse envolvimento tanto quanto ele.


— Anahí?


— Preciso de tempo — ela respondeu, tentando manter a calma. — Assim que nossas vidas voltarem ao normal, eu lhe darei uma resposta.


— No dia de Ação de Graças.


Depois de uma breve hesitação, ela concordou.


  Sim, no dia de Ação de Graças.


— E até lá?                                                               


— Não deverá me tocar. Nem um beijo, nem mesmo um abraço. Não quero ser seduzida e levada a tomar uma decisão de que possa me arrepender.


— E se eu não concordar?


— Então terá de explicar ao pessoal do serviço social por que sua esposa não vive com você.


Os cinco dias seguintes foram os mais longos da vida de Anahí. Agora, a quarenta e oito horas do prazo estabelecido, sentia um estranho vazio ao pensar que seus dias na Herrera estavam chegando ao fim. Alfonso não tentara tocá-la, o que só havia servido para estender a frustração a limites quase in­toleráveis. Como resultado, não sabia se devia agradecer por ele ter cumprido a promessa ou agredi-lo por tê-la privado daquilo que mais desejava. Mas, como havia estabelecido as regras do jogo, não tinha outra alternativa senão segui-las.


Como gostaria de poder conversar com seu pai, ouvir seus conselhos sensatos e esclarecedores. Mas não conseguira en­contrá-lo nas duas últimas semanas e, apesar dos recados dei­xados em sua secretária eletrônica, continuava com dificulda­des para localizá-lo.


A campainha tocou.


— Alfonso! — Ela chamou, terminando de trocar a fralda de Toni. — Deve ser a assistente social. Pode abrir a porta?


— Já estou indo! — Ele respondeu no mesmo tom. Anahí terminou de vestir a pequena e levou-a para a sala.


Alfonso parecia apressado, e um olhar para aquele rosto bastou para que ela concluísse que as notícias não eram nada boas.


— Rápido! — Ele sussurrou, tomando Toni de seus braços e correndo com ela para o quarto de hóspedes. Lá, acomodou-a dentro de um cesto de roupas limpas que deixara sobre a cama. — Venha comigo.


— Não pode deixar o bebê aí dentro! Alfonso! O que está havendo?


Sem responder, ele correu para o próprio quarto levando o cesto. Anahí o seguiu. A campainha soou novamente, estridente e aguda. Abrindo a porta do armário, Alfonso afastou vários pares de sapatos e colocou o cesto no chão. Toni resmungava feliz. Empurrando Anahí para dentro do armário, ele fechou a porta.


— Fique aí — ordenou. — Não saia e não faça nenhum barulho.


— Alfonso! — Ela chamou, abrindo a porta. — O que está acontecendo?



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 54



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  • maryannie Postado em 17/05/2009 - 22:43:36

    tah ótima, num vejo a hora de ler mais.

  • pattybarcelos Postado em 15/05/2009 - 12:28:35


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  • pattybarcelos Postado em 14/05/2009 - 20:03:27


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  • pattybarcelos Postado em 14/05/2009 - 20:03:17


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  • pattybarcelos Postado em 14/05/2009 - 20:03:06


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  • pattybarcelos Postado em 14/05/2009 - 20:02:52


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  • aniiinhaa Postado em 14/05/2009 - 16:48:43

    Poosta ?
    Já disse que tuua web é perfeeita ?

  • pattybarcelos Postado em 14/05/2009 - 01:08:41

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