Fanfic: Assombrada (Vondy) | Tema: Vondy, Terror, Hot, Romance

Christopher olhou para frente curioso, Dulce não estava mais lá, pensou que estivesse se escondido debaixo da cama, mas não daria tempo para isso, Moira teria percebido.

Christopher: Você ouviu alguma coisa, Moira?

Moira: Não, eu não escuto as conversas dos meus patrões atrás da porta, só vim avisar que preparei o almoço, caso esteja com fome.

Christopher: Não, eu sempre como fora. Estou sem fome. Obrigado (sorriu simpático)

Moira: Tudo bem, eu já estou indo, irá precisar de mim?

Christopher: Não, muito obrigado pela ajuda, Moira.

Moira: Esse é o meu trabalho (sorriu saindo)

Christopher suspirou procurando por Dulce, atrás das cortinas, debaixo da cama, no banheiro, atrás da cama, não a encontrou, até que alguém toca o seu ombro o obrigando a olhar pra trás. Christopher se assustou dando de cara outra vez com a ruiva.

Christopher: Deus! Não pode ficar aparecendo assim, garota.

Dulce: Desculpe, não posso evitar (sorriu) 

Christopher: Onde se escondeu?

Dulce: Eu não me escondi (pulou na cama deixando boa parte de suas coxas a mostra) Eu fiquei invisivel, é isso que faço quando não quero que me vejam. Além disso, aquela empregada trabalha nessa casa há anos, não posso aparecer pra ela ou a coitada terá um ataque do coração, e acredite, já basta eu ter me matado. (

Ela é gostosa, mas se controle.

Christopher: Porque se matou? (sentou-se do lado dela)

Dulce abaixou a cabeça olhando pro nada, estava na cara que não queria falar sobre aquilo, mas Christopher insistiu.

Christopher: Qual foi o verdadeiro motivo?

Dulce: Você é a primeira pessoa que não se assusta comigo (colocou a mão na coxa de Christopher alisando, ele tirou a mão dela sentindo um misto de sensações) Já disse que não precisa ter medo de mim.

Christopher: Acho melhor você ir embora.

Dulce: Eu não posso. Estou presa nessa casa, para toda a eternidade.

Christopher: Ainda não me respondeu minha pergunta.

Dulce: Que pergunta? Sobre o meu suícidio? Eu realmente não quero falar sobre isso (se levantou)

Christopher: Se me disser o motivo, posso acreditar em você.

Dulce o olhou interessada, queria mesmo que ele acreditasse nela. Dulce suspirou, se sentou do lado dele e pensou em um jeito de contar.

Dulce: Tudo começou naquela noite..

Dulce: Marcos! (gritou) Onde você está?

-Oh sim (gemeu alguém atrás da porta) Ohhh que gostoso, Marcos (soou uma voz de mulher)

Dulce abriu a porta aflita, se abrisse a porta e visse o que realmente estava esperando, não sabia o que seria de seu coração, abriu a porta e sim estavam em uma posição inevitavel de se olhar, fechou a porta com tanta força que os dois na cama olharam para ela com os olhos arregalados.

Marcos: Dulce? 

Dulce: Oi, seu filho da mãe. (sorriu para parecer forte, mas na verdade queria chorar um rio de lágrimas) 

Marcos: Não é o que está pensando, amor.

Dulce: E você sabe o que eu estou pensando?

Marcos ficou em silêncio, Dulce tirou uma arma atrás de si a sacando e mirando nos dois traidores.

-Oh meu deus (a mulher começou a chorar) 

Dulce: Não chore, no inferno você irá sofrer muito mais (atirou no olho da mulher que caiu no chão, morta na hora)

Marcos: Dulce! Amor vamos conversar, abaixe essa arma (Dulce deixou uma lágrima cair) 

Dulce: Essa é a ultima vez que alguém irá partir meu coração (apontou a arma para o membro de Marcos)

Marcos: Dulce, não precisa fazer isso meu amor, foi um erro.

Dulce: CALA ESSA BOCA! (GRITOU)

Marcos ficou em silêncio, Dulce se aproximou apontando a arma para seu membro que estava intacto.

Dulce: Eu teria nojo de tê-lo outra vez na minha cama (atirou em seu membro, logo depois atirando em sua cabeça) 

Dois mortos, dois traidores, quando anoiteceu, Dulce jogou os corpos na mata, logo depois fazendo uma fogeira e queimando a arma do crime, saiu de lá antes que alguém sentisse sua falta.

Dulce: E foi isso. 

Christopher: Então você não se matou?

Dulce: É claro que sim, você não me deixou terminar..

Dulce chegou em sua casa, jogou suas roupas fora as rasgando, imundadas de sangue, se olhou no espelho e não conseguiu conter, deu um murro no espelho o quebrando e deixando sua mão a sangrar, começou a chorar procurando uma forma de parar o sangue, queria ter dado uns murros na garota antes de mata-la, principalmente em Marcos.

Moira: Oh meu deus, Dulce o que aconteceu? (se agaixou pegando alcooh e colocando em um pano fechando sua mão) Isso precisa de pontos.

Dulce começou a chorar desperadamente.

Moira: O que aconteceu? Porque fez isso? 

Dulce: Meu coração.. (colocou a mão no peito) Está doendo (chorou)

Moira: Vou ligar para o médico.

Dulce: Não é desse jeito, meus sentimentos... estão.. ele me traiu. 

Moira: Marcos? Mas ele te amava tanto!

Dulce: Não, eu me enganei, Moira. Outra vez.

Moira: Não se deve confiar tanto assim nos homens.

Dulce: É que eu pensei que pudessemos ter um futuro, mas me enganei, eu já fiz minha parte, já dei a eles o que mereciam (limpou as lágrimas)

Moira: O que você fez? 

Dulce: Depois disso, Christopher, eu me matei, pensei que nunca mais pudesse me apaixonar, amar alguém, confiar em alguém, ainda tenho essas certas dificuldades, mas acho que eu realmente posso voltar a me apaixonar (olhou para ele)

Christopher: Destruiu a sua vida por causa de um imbecil, só que nesse caso você também é uma imbecil por ter se matado.

Dulce: Não precisa jogar na cara.

Christopher: Não importa. Agora que não pode se apaixonar mesmo. (se levantou)

Dulce: É claro que eu posso (se levantou ficando bem próxima dele) Posso muito.