Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

(...)

Anahí: Poncho... er... deixa-me ver como te falar isso. – as bochechas dela denunciava o quanto ela estava com vergonha e as mãos tremulas denunciavam o quanto estava nervosa. – ta, eu não consigo falar.

Alfonso: Senta aí. – apontou o sofá e ele logo sentou ao lado dela. – Sobre o que você quer falar?

Anahí: Nós dois. – o encarou.

Alfonso: É... precisamos conversar. Mas, fala, o que está te deixando angustiada.

Anahí: Você sabe.

Alfonso: Eu sei, mas bem que queria ouvir da sua boca. Mas, vamos lá. – respirou fundo. – Você quer saber como vamos ficar?

Anahí: Aham! – passou uma mão no cabelo. – Eu não sei o que vai acontecer...

Alfonso: Você gosta de mim o suficiente pra querer um relacionamento sério?

Ela ainda entre abriu a boca para responder, mas as palavras morreram em sua garganta. O olhou para logo desviar para um ponto qualquer. Tinha medo de falar algo errado, de fazer tudo errado. E por que ele tinha que lhe fazer essa pergunta? Tudo para complicar sua vida. Queria sim ficar com ele, mas será que gostava a ponto de ficar sério?

Ao perceber que ela não ia responder, Poncho tomou a iniciativa.

Alfonso: É melhor não ficarmos mais.  – levantou.

Ela, ao ouvir tais palavras, prendeu a respiração.

Alfonso: O que eu quero no momento não é o mesmo que você quer, então não ficamos. – ela ainda tentou dizer algo, mas não conseguiu, apenas continuou encarando-a. – Tenho esse direito, não é?

Anahí: Aham! – forçou um sorriso, assim como ela. - Me leva em casa? – levantou.

Alfonso: Eu não posso, eu... – foi interrompido.

Anahí: Tudo bem. Então eu vou indo porque está bem tarde. – andou e direção a porta. - Daqui a pouco Guillermo começa a me ligar igual um louco.

Alfonso: Também não precisa sair correndo. Espera que vou ligar e pedir um táxi. – pegou o telefone e começou a discar. – Só não te levo porque vou pra casa da minha mãe.

Por insistência de Alfonso, ela acabou esperando o táxi, que ele havia chamado, chegar. Os dois desceram juntos e cada um seguiu seu rumo.
(...)

Depois daquela conversa não houve mais os olhares, os abraços, as caricias, a cumplicidade...  E nossa amizade já não era como antes. Eu me sentia péssima com aquela situação. Minha vontade era abraça-lo, beija-lo sentir seu cheiro de novo, me sentir segura novamente, Poncho me quebrava e me fortalecia ao mesmo tempo, era como se tivéssemos algum tipo de ligação que nada conseguia quebrar ou romper.  Cada pedacinho de mim queria estar junto com ele. E Eu quis morrer quando soube que ele estava namorando.

Comentários!!

annymaniaca: Na verdade essa primeira parte da web são as lembraças e os relatos dela sobre o passado.