Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

Cada vez que vuelvo a verte no lo niego, aún me duele 

Desde então não nos falávamos mais, passamos a nos evitar... O que era quase impossível devido aos shows e os constantes compromissos do RBD. Fiz o que pude para cortar qualquer tipo de relação com ele. Pedi a Pedro Damián que desse fim aos beijos no palco, e logo fiquei sabendo que ele havia pedido o mesmo. Como foi de comum senso, Pedro nos liberou da tarefa. Agora não restavam mais vestígios de um nós.

Pensa que assim foi mais Fácil? Não, nem um pouco.

(...)
Mais um show do RBD havia sido realizado. Mais uma vez um estádio cheio, cantava e vibrava com suas musicas. Aquela sensação era surreal. Era inexplicável!

Ao descerem do palco, se sentiam realizados e apesar de estarem exaustos, sabiam que no dia seguinte acordariam, tomariam o café no hotel e iriam embora. Simples assim. Teriam dois dias de folga e poderiam repor suas energias para as próximas apresentações.

Dia seguinte...

Anahí caminhava pelo corredor, porém antes de chegar ao elevador sentiu o celular vibrar avisando de uma nova mensagem. Era Pedro, pedindo que checasse se estava tudo bem com Poncho. Ele não havia descido para tomar café e não atendia o celular. Anahí engoliu seco. Pedro estava mesmo pedindo isso?

Bom, não custava nada.

Anahí bateu na porta, Alfonso demorou a atender. A porta se abriu um palmo, e ela pôde observar o rosto dele um tanto confuso, os cabelos desgrenhados.

Alfonso: Anahí... – Ele soltou seu nome em meio a um suspiro pesaroso.

Anahí: O que você tem? Por que não desceu? Estão todos...

Alfonso: Não estou muito bem. – Interrompeu.

Anahí: Aconteceu alguma coisa? – Preocupada – Quer que eu chame alguém?

Alfonso: Não é nada demais, ok?

Anahí: Me deixe entrar, posso te fazer companhia e cuidar de você. – Alfonso recuou, parecia transtornado.

Alfonso: Não precisa. Vá embora.

Anahí: Não vou te deixar assim.

Alfonso: Anahí, vá embora, por favor. – Insistiu.

Anahí: Poncho, eu não vou deixar você assim, sozinho!

Alfonso: Eu não estou sozinho, merda! – Exaltou-se.

Anahí: O que? – A expressão dela mudou, um vinco se formou em sua testa.

Alfonso: Eu não estou sozinho. – Repetiu devagar.

Anahí: Tem alguém aí?

Alfonso: Claudia está aqui. – Anahí sentiu seu coração parar. Que droga de sensação era aquela?

Anahí: C-Claúdia a...

Alfonso: A minha namorada.

Silêncio.

Anahí: Tá, eu... eu vou embora.

Alfonso: É... É melhor que você vá. – Ela assentiu, virando-se de costas para ele.

Fechando os olhos, ela o ouviu bater a porta atrás de si. Contendo um nó na garganta, seus lábios tremularam. Um suspiro cortado escapou de sua boca e, de repente, ela sentiu seu rosto molhado. Estava chorando. Um choro sentido.

Anahí: Merda! – O grito foi abafado por suas próprias mãos. Ela seguiu pelo corredor e entrou em seu quarto a passos rápidos, sentia uma avalanche de sentimentos que ela não conseguia assimilar direito. Seu coração estava doendo. E doía por saber que naquele exato momento ele estava nos braços de outra. Era ruim imaginar aquilo, era quase torturante...
(...)

Comentários!!

camillatutty: Agora só resta torcer pra que ela ainda tenha alguma chance de reconquistá-lo. 

rbd_annie_jb: Que Bueno!

franmarmentini: Também acho! E tenho esperanças que um dia eles terão um final feliz juntos. #PonnyPraSempre! #SouIludida