Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

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Christian: Vou ligar pro Poncho, espera a gente aqui, Ucker. – saiu do bar arrastando Anahí pela mão. – Ele comentou que ia pra casa da Cláudia. Vou ligar e saber se ele ainda está no apartamento dele. Se estiver, te levo lá e vocês conversam, tudo bem?

Anahí: Conversar o que? Isso não vai dar certo. Melhor deixar tudo como está.

Christian: Você realmente não quer nada com ele? – parou de discar os números.

Ela queria sim, mais que tudo. Entretanto, o receio lhe dava muito, muito medo.

Anahí: Não é questão de não querer... eu... – respirou fundo e olhou para frente.

Christian: Cadê aquela Anahí decidida e que corre atrás do quer que eu conheci? – cutucou. – Poncho sempre comentou que adora você por ser uma mulher de atitude, que fala na lata e tudo mais. Além do mais,  ficar aqui bebendo ou chorando não vai te ajudar em nada.

Anahí: Quer saber... liga!

Em menos de meia hora, os dois já estavam tocando a campainha do apartamento de Alfonso, que tentou argumentar para o amigo não ir ali, pois estava de saída para ir para casa da namorada.

E não, ele não sabia que Anahí estaria junto.

Alfonso: O que você tem de tão urgente que não poderia esperar até amanhã? Eu to indo dormi na casa da Cláudia. – reclamou.

Christian: Deixa de ser chato. Trouxe uma pessoa que queria muito te ver... passou a noite inteira querendo conversar com sua pessoa. E espero que depois dessa noite, tudo fique bem. – sorriu de orelha a orelha.

Alfonso: Do que você está falando? – cerrou os olhos.

Christian: Um minuto. – abriu a porta e chamou Anahí, que estava sentada na escada, com uma mão.

Alfonso se surpreendeu assim que Anahí adentrou em seu apartamento. Não deixou de reparar em quanto ela estava linda dentro de um vestidinho tomara que caia azul. Combinava com seus olhos. A encarou, esperando a mesma falar o que tanto queria com ele, aquela hora da noite.

Christian: Bom... to voltando pro bar, se ele for idiota em te expulsar, liga que venho te buscar. – deu um beijo na testa dela. – Presta atenção, hein Poncho. Um raio não cai no mesmo lugar. – se retirou.

Alfonso: Então... – andou pela sala. – o que você quer comigo?

Anahí: Você! – respirava pesadamente.

O moreno, na mesma hora, a encarou sem acreditar no que ouvia.

Anahí: Eu quero uma segunda chance. – se aproximou dele. – me arrependi de ter “terminado” nosso lance.

Alfonso: Ah! Arrependeu-se?! – a viu se aproximar mais e mais. – O que fez com que você se arrependesse logo agora?

Anahí: Muitas coisas... muitas mesmo. Mas... – ficou a centímetros de distancia dele. – agora eu tenho certeza do que eu quero. – passou uma mão na nuca dele.

Alfonso: Acha que me tem quando quer? – a encarou bem de perto. Seus lábios quase se tocavam.

Anahí: Eu sei que não. – parecia agoniada. – Preciso de você, agora!

Tentou beijá-lo, todavia, ele se afastou.

Alfonso: Annie, pelo amor de Deus... você está fedendo a cachaça. Vai pra casa, vai.

Anahí: Não, Poncho! Será que ainda não percebeu que eu te quero? – voltou a se aproximar. – Eu to louca pra ser sua de novo.

Alfonso: Você não está sóbria. – suspirou após sentir os lábios dela tocarem a pele de seu pescoço. – Annie, amanhã você se arrepende e eu... Eu tenho namorada.

Ela lhe dava vários beijos molhados por toda extensão do pescoço. Parou assim que assimilou o que ele disse. Estava, mais uma vez, agindo por impulso. Não estava tão bem para saber qual seria sua reação depois de fazer tudo o queria, por isso parou o encarando, sem deixar de abraçá-lo pela cintura.

Anahí: Não quero pensar no amanhã. – lhe deu alguns beijos molhados pelo canto dos lábios. – Quero pensar no agora. – olhou- o nos olhos - Esqueça o mundo lá fora. Só por hoje, por favor.

Por medo de mais uma vez ele se afastar, Anahí o puxou com toda força que ainda lhe restava e o beijou. No começo, ele ainda tentou relutar, mas como segurar a tentação? Seu desejo acabou falando mais alto e correspondeu ao beijo como desejava. A trouxe para mais perto, apertando o corpo dela contra o próprio. Saberia muito bem que aquela noite não acabaria ali.

Após uma grande sessão de beijos e mordidas, ela separou-se dos braços dele e o mirou diretamente nos olhos. Sua mão estava segurando a barra da camiseta que ele usava e lentamente, começou a subir, o deixando sem a peça. Suspirando, Poncho a agarrou pela cintura, tomando-lhe em outro beijo de tirar o fôlego. Sugou o lábio inferior dela por diversas vezes.

Por tentar tirar os sapatos sem desgrudar dele, Anahí acabou desequilibrando e caindo no sofá trazendo-o junto consigo e logo estavam rindo feitos locos.

Alfonso: Tudo bem com você? – cessou o riso. – Não se machucou, né? – passou as mãos no rosto dela com a intenção de tirar os fios de cabelo que caiam sobre ele.

Anahí: Não. Estou bem! – parou de rir assim que percebeu a proximidade de seus corpos.

Alfonso: Ainda... – a parou assim que sentiu os lábios dela grudarem nos seus.

Anahí: Não me manda embora, por favor. – acariciou-lhe a nuca.

Poncho por alguns segundos ficou encarando-a.

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