Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

(...)

Alfonso: Er.. – falou após regularizar a respiração e deitar-se ao lado dela. - Posso te falar uma coisa?

Anahí: Aham!

Ele arrastou a boca até próximo ao ouvido dela e sussurrou.

Alfonso: Eu senti tanta falta de você.

Anahí: Senti mais. – enfiou a mão entre os cabelos dele. – Eu não sei porque, mas só você me faz sentir coisas que jamais pensei que poderia vir a sentir – confessou.

Es dolor el saber que lo nuestro se puede terminar
Porque simple y sencillamente nunca he sabido actuar

Deitada de barriga para cima, Anahí puxou o lençol para cobrir os seios. Poncho apoiou o corpo em um braço e ficou admirando-a.

Alfonso: Você é muito especial, Any. – Acariciava-lhe a face, contornando o seu rosto com o dedo. – Me faz tão bem. Mas eu... – foi interrompido.

Anahi: shhh... - colocou o dedo indicador sobre a boca dele. – Não diz nada, por favor. - o olhou aflita - Me deixa viver esse momento. – pediu.

Continuaram se encarando até Any levantar um pouco o corpo e depositar três selinhos molhados nos lábios dele e mais uma mordida.

Anahí: Me deixa ser sua mais uma vez. – o empurrou, depositando o corpo encima do dele. – mesmo que seja a ultima, mesmo isso sendo só um sonho.

Alfonso: Isso não é um sonho, anjo. – alisou as costas nua dela. – É real.

Y se que mueres por mi, vives por mi
Y nunca me has dejado atrás
Aunque sabes que a veces yo soy solo miedo
Pero vives en mí, junto a mí,
En mi interior, en este corazón confundido
Por eso te pido por favo

Anahí: É um sonho sim. Amanhã tudo vai voltar ao normal e só vai me restar as lembraças dessa noite.

Alfonso sentou-se e como as pernas dela estavam uma de cada lado do corpo dele, acabou ficando sentada no colo dele.

Alfonso: Não vamos falar disso agora. Ok?! Quer tomar um banho? – mordiscou sobre a grande pinta no ombro esquerdo dela.

Anahí: Não. – sorriu após sentir os beijos dele em seu pescoço. – aqui ta ótimo!

O moreno a levantou pela cintura, fazendo com que se encaixasse em sua intimidade.

E o restante da noite passou bem calma. Após fazerem amor mais uma vez, adormeceram.

Enséñame a quererte un poco más
Y a sentir contigo el amor que tú me das desvanece el frió
Quiero verte ya

No dia seguinte

Por volta das oito horas da manhã, Poncho acabou despertando e ficou uns minutos para virar para lado, já que o medo de não vê-la ao seu lado era grande. Todavia, se viu sorrindo ao virar e ver Anahí dormindo tranquilamente, com alguns fios de cabelo caindo pelo rosto. Olhou para todo corpo dela, que estava descoberto, e puxou o lençol, tampando até o começo da bunda. Após admirá-la mais um pouco, lhe deu um selinho e seguiu para o banheiro.

Enséñame a quererte un poco más
Y a vivir contigo que no aguanto la ansiedad
De saberte mío quiero ir donde vás

Assim que escutou o barulho do chuveiro, Anahí acordou. Olhou para os lados e então se situou de onde estava e o que Poncho estava fazendo. Preguiçosa, ela esticou todo o corpo, tentando assim despertar um pouco. Passou os olhos ao seu redor, parando na enorme mesa onde se encontrava o notebook dele e varias outras coisas. Levantou e seguiu até lá, vendo algumas fotos espalhadas por ali, papeis com textos da novela, até que avistou um porta-retrato com uma foto dele e Cláudia, próximo a janela. Os dois pareciam aqueles casais `irritantemente` felizes dos filmes de romance. E por Deus, aquilo a matava. Poncho finalmente estava reconstruindo sua vida, e ela sabia que não tinha nenhum direito de estragar aquilo e muito menos de se sentir mal. Mas fora impossível. Sentiu um nó se formar em sua garganta e as lágrimas quase instantaneamente começam a escorrer de seus olhos.

Lejos de pensar que me estoy haciendo
Mal tengo que reconocer
Que todo esto me ha salido mal

Assim que ela terminou de vestir suas roupas, seus olhos ainda estavam vermelhos, mas as lágrimas já haviam cessado. Ficou um tempo sentada na cama, buscando respostas, tentando entender o que sentia, procurando de todas as formas se convencer de que poderia e deveria esquecê-lo. No fim, decidiu que se afastaria. 

Caminhou pelo quarto com a cabeça baixa, os olhos fixos no chão. Estava quase alcançando a porta de saída quando ouviu o som do chuveiro sendo desligado e logo em seguida a voz de Poncho ao telefone com alguém. Não fora possível ouvir a conversa, mas uma frase ecoou pelo ambiente. “Eu também amo você, Claudia.”

Anahí quis gritar, xinga-lo, contudo não o fez. Talvez não tivesse força o suficiente para brigar. Estava derrotada, não queria discutir, não queria entender, queria apenas sumir. E foi o que fez, saiu daquele apartamento o mais rápido que pode.

(...)

Comentários!!