Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

Logo no início da madrugada Anahí acordou de repente, com o coração muito acelerado e as mãos tremulas. O que sentia era muito angustiante.

Anahí: Manuel, Manuel – chamava-o prendendo o choro. – Acorda Manuel! – o sacudiu com mais força para acordá-lo.

Manuel: Hum... o que? – ele virou-se para o seu lado, meio acordado, meio dormindo.

Anahí: Aconteceu de novo, Manuel – Ela percebeu que ele não se mexia mais e voltara a dormir. - MANUEL!

Manuel: Ahn... oi, o quê? – ele abriu os olhos, sonolento, sem entender nada.

Anahí: De novo, Manuel – fez um bico involuntariamente  – Me abraça?

Manuel: De novo o quê? – a olhou e se assustou ao ver a carinha que ela fazia.

Anahí: Tive aquele pesadelo. – disse quase chorando.

Manuel: Vem cá. – abriu os braços, a chamando para ele.

Anahí: Dessa vez foi tão real. – agarrou-se ao peito dele. – Era como se tudo estivesse voltando. Como se eu estivesse revivendo aquela noite. Foi horrível.

Manuel: Tá, mas agora fica calma... Foi só um sonho ruim. – fechou os braços ao redor dela, puxando-a para ele. - Tenta esquecer isso . Já faz tanto tempo.

Anahí: Eu não consigo! – ela o apertava, escondeu o rosto na pele dele.

Manuel: Mas você tem que conseguir – a fazia cafuné.- Tem que superar isso. Não há nada que você pudesse ter feito, foi uma fatalidade, meu amor.

Anahí: Você vai me ajudar, não é? – colocou a mão para dentro da camisa dele, fazendo carinho na barriga dele com os dedos.- Vai me ajudar a superar?

Manuel: Claro que vou.  – ele continuava o carinho, ela fechou os olhos.

Anahí: Promete não me deixar? - encarou-o - Eu não suportaria te perder também.

Manuel: Eu nunca irei te deixar. Vou estar sempre aqui. Te ajudando, protegendo, amando...   – vai abaixando o tom de voz, até sussurrar. – Sempre ao seu lado, minha princesinha.

Anahí: Obrigada – bocejou. – Eu amo você.

Manuel: De nada... – Passou a mão pelo seu rosto, afastando seu cabelo. – Te amo.

Alguns minutos depois Anahí estava dormindo novamente e seu inconsciente revivia todo aquele passado. Um passado tão marcante e ao mesmo tempo tão doloroso.

(...)

Os pensamentos de Anahí só se acalmaram no dia seguinte quando ela e Rodrigo, finalmente, conversaram sobre ocorrido na noite anterior.

Anahí: Entende o que eu quero dizer? – Perguntava enquanto almoçavam.

Rodrigo: Entendo, Any. Eu não te falei tudo aquilo ontem pensando que começaríamos a namorar agora. Relaxa.

Anahí: É que eu não quero que se magoe, entende? Eu realmente gosto de estar com você, e ontem... – Sorriu – Uau, ontem foi ótimo, mas eu não posso dizer, como todas as letras, que estou apaixonada, ou pronta para qualquer coisa mais séria. – Ele aproximou a cadeira da dela, segurou seu rosto e mordiscou seus lábios, enquanto mantinha aquele sorriso sedutor tão típico dele.

Rodrigo: Já disse, relaxa. Vamos curtir o momento, okay? – Ela assentiu, sorrindo, e ele deu início a um beijo terno e cheio de sincronia.

E nesse lance de `curtir o momento` passara mais duas semanas.

Anahí sabia que hora de falar a verdade chegara. Não podia esperar mais, tinha que contar para ele sobre a gravidez.

(...)

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