Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

(...)

Alfonso: Any? – Bateu na porta três vezes seguida.

Anahí: Está aberta – falou.

Alfonso girou a maçaneta e entrou. Correu para ela no segundo em que a viu na cama.

Alfonso: A Dulce me disse que você passou mal. Como você está? – olhava-a apreensivo.

Anahí: Tá tudo bem, Poncho – sorriu ao ver a preocupação dele. – É normal, já passou.

Alfonso: Você está bem mesmo? Nenhum mal estar, enjôo, fraqueza... não dói em nenhum lugar? Por favor, diz a verdade – perguntou ele de forma atropelada.

Anahí: Eu estou perfeitamente bem. – afirmou - Obrigada por se preocupar. – esboçou um sorriso.

Alfonso: Não tem nada do que me agradecer, eu sou o pai, não? Tenho obrigação de te ajudar no que for preciso.

Anahí abaixou os olhos, as palavras de Poncho ecoavam em sua mente. Ela demorou até conseguir pronunciar alguma palavra, e um silêncio constrangedor se formara ali.

Anahí: Quer sentir? - Perguntou em um sussurro, o olhos fixos na barriga.

Alfonso: Sentir o...

Anahí: O bebê. – completou. Seus olhos encontraram os dele.

Por Deus, era tão difícil estar tão perto e ao mesmo tempo tão longe dele. 

Alfonso: Posso? - Perguntou e ela assentiu, voltando a fitar a barriga.

Poncho ainda hesitante levou a mão à barriga desnuda de Anahí, já que a mesma usava um top. No mesmo instante a pele dela estremeceu sob os dedos dele. Sob aquele toque que já não podia ser seu. Era uma sensação tão grande para um simples contato. Era mágico.

Os dois tentavam decifrar o que sentiam, quando foram despertados pelo bebê, mexendo-se agitadamente no ventre de Anahí. Ele estava correspondendo aquele toque.

Alfonso: Isso é incrível... – sorriu, sentindo seus olhos marejarem. - Acho que gosta de mim.

Anahí: É mais que isso... – Depois de um sorriso e um leve suspiro Anahí levantou o olhar para Alfonso. –  Ele te ama. Você é o pai dele.

Alfonso: Como pode me amar? Eu fui tão... - as lágrimas rolaram dos olhos dele. - Eu fui um monstro, Anahí.

Anahí: Isso não importa mais. - Levou as mãos até o rosto dele, secando suas lágrimas.

Alfonso: Como pode saber? - Disse tentando ao máximo conter as lágrimas que agora insistiam em brotar de seus olhos.

Anahí: Ele nunca havia se mexido antes, Poncho – sorriu terna – E agora, olha como se mexe. – disse colocando a mão de Poncho novamente sobre a barriga. – Ele está feliz.

Alfonso: Eu também estou. – sorriu os olhos marejados - Eu estou muito feliz, bebê. – acariciou a barriga dela. - Eu vou ser o melhor pai do mundo pra você. Eu prometo!

Tomada por um impulso Anahí o abraçou o mais forte que pôde, soltando um longo suspiro. Como podia estar se sentindo tão completa assim? Desejou que o tempo parasse naquele momento. Mas não foi atendida. Logo ouviram uma batida na porta interrompendo-os.

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