Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

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Dulce: Sexo oral? – Praticamente berrou saindo do elevador.

Anahí: Cala essa boca! – repreendeu-a – Quer que todos ouçam?

Dulce: Hmmm, então é por isso que veio aqui... – disse ignorando o que amiga falou – Quer recompensar ele.  – sorriu maliciosa. – Danadinha!

Anahí: Dulce! – repreendeu-a novamente, constrangida – Por favor.

Dulce: Parei! – riu sapeca - Toca a campainha aí, sua pervertida.

Anahí: Pervertida é você! – apertou a campainha - Será que ele está em casa? – mordeu o lábio, apreensiva.

Dulce: Acho que sim. – ergueu-se olhando pelo olho magico - Pedro me disse que ele chegaria de viagem hoje.

Alfonso estava deitado na cama, exausto, havia passado sete horas no voo de volta para o México. Tudo o que queria era dormir, mas enquanto o sono não vinha, aproveitou para ler o caderno de esportes do jornal. Ao ouvir a campainha resmungou. Aquela não era hora para visitas... A contra gosto levantou-se e foi em direção a sala.

Anahí: Tô nervosa – suspirou apreensiva. – Faz quase um mês que não o vejo.

Dulce: Então desde que fizeram a safadeza não se virão mais? – brincou.

Anahí: Dulce! – revirou os olhos, já irritada.

Dulce: Qual é, Anahí? - a encarou - Eu sei que você veio aqui só pra dar... – arregalou os olhos ao sentir a porta ser aberta atrás de si. – Um abraço nele. – virou-se – Poncho!!! Como vai?

Alfonso: Bem, Dul – se cumprimentaram com um beijo no rosto. – e você?

Dulce: Bem, também. – Poncho sorriu e em seguida encarou um par de olhos azuis, que estavam assustados e fixos em seu rosto. – Tudo bom, Anahí?

Nesse momento uma junção de sentimentos, tomou conta de ambos... O medo que ela sentia... Medo de ser rejeitada. Ele a vergonha... Vergonha por recordar o quão imaturo fora. Anahí levou um leve empurrão de Dulce para que assim passasse a sua frente.

Anahí: Oi. Tudo sim, e com você? – tentou sorrir, sem largar a mão de Dulce.

Alfonso: Também! – a sentiu tremer quando lhe tocou na cintura para em seguida lhe beijar no rosto e ouvir uma respiração começar a ficar ofegante. Ao se afastar, a viu de olhos fechados.

Dulce: Bem... – pigarreou interrompendo toda aquela tensão – Chegou hoje, Poncho? – ele assentiu ainda distraído, mas logo voltou a atenção para Dulce.

Alfonso: Cheguei, tem poucas horas. – afastou-se dando passagem – Entrem!

Dulce: Obrigada – entrou puxando Anahí pela mão.

Logo os três estavam sentados na sala. Dulce tagarela sem parar, enquanto Poncho e Anahí trocavam olhares intensos.

Dulce:...Aí ele me disse que... – parou de falar percebendo o clima que havia ali. –...Que tá na hora de eu me mandar. – levantou-se.

Anahí: Eu vou com você! – levantou-se, agarrando a mão dela.

Dulce: Não! Você fica aí. – se soltou e caminhou em direção a porta. – Faça o que veio fazer. Não perde a chance. – aconselhou-a - Bye, crianças! – saiu, deixando-os presos, um no olhar do outro.

Alfonso: Sente-se. – disse e Anahí o fez, quieta, envergonhada.- Er... Quer tomar alguma coisa? – Ela balançou a cabeça em negação – Tá com fome? – negou novamente.

Anahí: Er... eu...  – respirou fundo, tomando coragem – Eu posso ir ao banheiro?

Alfonso: Claro! – levantou-se – Você sabe o caminho, né?

Anahí: Sei, sim. – pegou a bolsa e foi em direção ao corredor.

Assim que ela saiu Poncho se jogou de costas no sofá, não acreditava que ela estava ali tão perto. Queria abraçá-la, beijá-la, dizer que a amava e que não a machucaria novamente, entretanto, não podia fazer tal coisa, tinha medo de assustá-la. Passou longos minutos tentando encontrar uma forma de se declarar.

Anahí: Poncho! Poderia vir aqui? – Ele ainda estava perdido em seu pensamento quando ela o chamou-o.

Alfonso: Claro! – levantou-se indo até ela. Porém ao se aproximar do banheiro viu a porta aberta e percebeu que ela não estava ali – Any?

Anahí: Aqui! – respondeu – No seu quarto.

Poncho parou logo passos após a porta, sem piscar muito. Só podia ser uma visão. Ela estava lá. Ou não? Sim, estava. Vestida com um sobretudo de botões e amarrado na cintura, cabelos soltos e saltos, o esperava sentada na cama. Assim que Alfonso entrou, ela se levantara.

Anahí: Poncho... eu... – sorriu abaixando os olhos, mas logo tornou a encarara-lo - Eu tenho uma divida com você.

Alfonso: E como pretende me pagar, Anahi? – sorriu de canto, entendendo do que ela falava.

Anahí: Do jeito que você quiser. – disse, a voz baixa e extremante sexy.

Alfonso: Resposta perigosa essa! - Alfonso sorriu e deu passos largos em direção à loira. Quando a alcançou, segurou seu rosto entre as mãos, e friccionou seus lábios contra os dela. Anahí lhe respondeu, entreabrindo os seus.

Os dedos de Anahí agarraram o colarinho da camisa de Alfonso, e ela o puxava para si. Seu rosto sutilmente inclinado, recebia carinho, assim como sua nuca. Uma das mãos de Alfonso deslizaram para lá. Apesar dos movimentos sincronizados dos lábios, da pressão que os levava para um beijo ousado, Anahí tentava não perder totalmente o foco.

Anahí: Eu não ligo se tiver que pagar em varias prestações. – disse, a respiração estava ofegante e o coração acelerado.

Alfonso: Então me pague a vida toda, meu amor. – Ela sorriu e voltou a puxá-lo para seus lábios.

Desta vez, os beijos foram mais longos e menos afobados. Com calma, eles se acariciavam mutualmente, enquanto as bocas permaneciam ocupadas. Sem poder evitar, Anahí já tinha retirado a camisa de Alfonso e lhe acariciava peito e costas, diretamente com as mãos sedentas.

Uma pausa e Alfonso se dedicou a beijá-la próximo a orelha, no pescoço, no ombro, e uma de suas mãos afastava-lhe os cabelos. A outra, tentava abrir o laço de seu sobretudo. Foi quando Anahí sutilmente se afastou para encará-lo, e segurou o laço quase desfeito. Seus olhos, já tinham o brilho conhecido, de desejo.

Anahí respondeu ao olhar confuso de Alfonso desamarrando de vez suas vestes. Não havia botão algum preso, e quando o laço fora solto, a peça abrira. A loira ainda ajudou, afastando-a ainda mais com suas mãos. Os olhos de Alfonso se abriram. Anahí estava nua.

Anahí: Faz amor comigo, Poncho... – sussurrou, deixando a peça cair totalmente de seus ombros.

Alfonso demorou cinco segundos para reagir novamente. Em seguida, agarrou-a e voltou a beijá-la, mais persuasivo desta vez. Com certeza Anahí não sabia o quanto confuso aquilo poderia ser, hipnotizá-lo com seu corpo nu, e pedir para que fizessem amor. Então, ele iria ansioso ou mais devagar?

Anahí beijou-lhe o pescoço enquanto desabotoava a calça jeans dele. Pelo menos ela não estava correndo. Mas não era ela quem tinha um corpo nu roçando no seu. Ou quase. A jovem beijou-lhe o peito, e então Alfonso afastou-se e tratou de tirar logo a calça e os sapatos.

Anahí: O que foi? – perguntou, achando graça da pressa dele em terminar de se despir.

Alfonso: Vamos terminar isso no chuveiro, agora – tomou a mão dela, puxando-a. – Tenho uma fantasia. Totalmente romântica... você vai ver.

Ambos saem, nus ou quase, pelo corredor, e se trancam no banheiro, após uma risada de Anahí.

Após o chuveiro, a jornada terminara na cama. A vontade (e a saudade) era tanta que ambos não precisaram de muito tempo para um bis. O cheiro da pele lavada de Anahí era um afrodisíaco muito poderoso. Enxugando-se um ao outro após um banho ardente, caíram na armadilha de se olharem, e se tocarem diretamente. Anahí enxugara algumas gotas em Alfonso com a boca. O jogo então estava perdido. Se devoraram, se consumiram... se entregaram bem mesmo na cama de Alfonso. Sem pressa, e diferentemente de todas as outras vezes que o haviam feito, o mesmo, ali.

(...)

franmarmentini: Por enquanto não vão sofre, não.

juliapuente: Sim, muita coisa. Já está quase chegando a hora da passagem de tempo na web.