Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

Es tan mágico como todo pasó

Es tan mágico como todo pasó... Esta frase da musica Nuestro amor define exatamente o que se passou entre Poncho e eu, no tempo em que estávamos juntos no RBD. Juntos, fora dos holofotes, fora dos palcos, atrás das câmeras...

Assim que ele e Dulce terminaram, nós passamos a sair sempre, eu o levava pra balada, pra jantar fora, ir ao cinema ou mesmo ficar na minha casa, curtir a minha sobrinha. A amizade foi ficando cada vez mais forte, trocávamos confidencias (tinha hora que eu o tratava como um amigo gay, rsrsrs), rebolava até o chão e o fazia ficar louco (logo depois pensava "meu deus, ele é homem! Tenho que parar com isso"). Até que um dia, ele ficou com uma amiga minha e eu comecei anotar o quanto ele estava se tornando importante pra mim, pois morriii de ciúmes... O lance dele com minha amiga não durou. Então estávamos os dois solteiros e sentindo uma grande atração um pelo outro! Sempre que a gente estava no grupo era aquela coisa, eu ficava louca pra ter um momento sozinha com ele, dar as mãos, um abraço mais apertadinho... Ai, que boba eu, né?! mas era legal!! A gente ficava na expectativa de não ter ninguém olhando pra poder se curtir, se admirar... E o que era uma grande amizade, virou um grande amor (escondido!). Não sei porque desde o início eu sentia essa vontade de esconder; não sei se era pelo fato de ele ser ex da Dulce ou por eu ter debochado todas vezes que diziam "você gosta dele, admite!", ou ainda, se era porque eu não queria admitir que estava gostando do meu amigo e colega de trabalho (de novo). Mas aconteceu... Lá estava eu me derretendo de amores por ele, uma pessoa que sabia de todos meus defeitos e que mesmo assim dizia que me achava incrível! E é aí que chega o momento mais difícil, ir em frente ou fingir que nunca existiu? Eu poderia muito bem ter continuado do jeito que estava abracinho aqui, beijinho no rosto ali, sms de madrugada, palavras que deixavam a entender e coisas do tipo. Mas não, não... Eu sempre fui do tipo que se eu quero, quero muito, quero agora. Não consigo deixar pra depois ou fingir que não existe; ou eu me afastava dele e colocava na minha cabeça que não era o certo pra mim, ou eu ia em frente e quebrava a cara. Adivinhem? Uma noite, após um show fomos todos pra uma balada, era aniversario de Dulce e tudo o que queríamos era comemorar. Bebi e fiquei um pouco alegre. Bastante alegre.

(...)

Christian: Um brinde a cabelo de água de feijão. – levantou a taça.

Anahí: Um brinde ao sucesso da cafona. – também levantou sua taça.

Maite: Um brinde a sua capacidade e talento, amiga. – estendeu a dela, sorrindo.

Ucker: Maite sempre tem que estragar as coisas.

Maite: Eu só não quero implicar com ela. – se defendeu.

Dulce: Mai é minha única amiga decente. E você fica quieto, homem das neves. 

Ucker: Escuta aqui, Dulce, já te falei que não lhe dou confiança... – foi interrompido.

Maite: Ai gente! Por favor, nada de brigas.

Dulce: Não vou brigar comm esse energúmeno . Hoje é meu dia, quero só curtição. – levantou a própria taça. – Cadê meu brinde? – perguntou sorrindo.

Pedro Dámian: Que isso? Já começaram a comemoração sem mim? – se aproximou da mesa.

Christian: E essas pinguças aguentam ver álcool e não beber?

Pedro: Esqueci desse detalhe. – rindo, ele foi até Dulce. – Parabéns Dulce.

Dulce: Obrigada Tio Pedro. – o abraçou. – agora só falta o Poncho e o Oso chegarem.

Pedro: Devem estar chegando. Guido, vamos beber alguma coisa?

Guido: Vamos sim. – deu um selinho em Maite e acompanhou Pedro em direção ao bar.

Christian: Eu aqui pensando... – quando ele diz essa frase, pode saber, vem bomba - Como Maite Perroni, uma garota linda, maravilhosa e gostosa, pode namorar com um homem horrível desse? Ele parece um ogro da cabeça pelada, Tita. – disse a encarando.

Maite: Christian! – repreendeu-o incrédula – Eu o amo.

Dulce: Jesus toma conta! – gargalhou.

Ucker: Estava demorando! – disse balançando a cabeça de forma negativa. – Eu sabia que ele não aguenta ficar com essa boca fechada.

Anahí: Depois dessa eu vou ao banheiro. – levantou-se segurando o riso.

Poncho e Oso finalmente chegaram e assim que avistaram os amigos em uma mesa mais ao fundo do bar, seguiram até lá e felicitaram Dulce que sorria toda boba..

Passaram um bom tempo no boate jogando conversa fora. Durante todo o tempo que ficaram por lá, Anahí e Alfonso não paravam de se olhar e quando um percebia que estava sento observado e olhava, o outro virava o rosto para disfarça. Ficaram nesse jogo de trocas de olhares quase à noite toda. Na verdade, estavam loucos para conversarem direito, entretanto, queriam mais privacidade, com os amigos ali, nada fluiria tão bem..

Anahí estava enlouquecendo só por vê-lo todo arrumadinho e cheiroso. E sim, mesmo estando sentada um pouco longe, podia sentir o cheiro dele. A combinação estava mais que perfeita ao ver dela... a camisa pólo com a bermuda creme e a barba por fazer, sem dúvidas deixava qualquer mulher louca.

Já passavam das duas horas da madrugada e todos já estavam bêbados mas as piores, sem dúvidas, eram Dulce e Anahí... Não paravam de dançar e beber doses seguidas de tequila e drinks.

Alfonso: Ainda são três e vinte e dois da madrugada e você já está assim? – a segurou pela cintura para ajudá-la a se equilibrar.

Anahí: Eu estou bem. – como ele estava sentado em uma cadeira alta, ela pode se encaixar entre as pernas dele. – Só estou um pouco tonta.

Alfonso: Quer coca-cola? É bom pra cortar um pouco o efeito do alcool. – passou uma das mãos nos cabelo dela para tirar os fios que caiam em seu rosto.

Anahí: Compra pra mim? – ele assentiu e a deixou encostada ali para ir comprar.

Logo retornou.

Alfonso: Aqui! – lhe entregou junto com um copo e voltou a se sentar. – Vem cá?

Abriu os braços e logo ela se se encostou a ele, de costas, e começou a beber o refrigerante. Quando já estava se sentindo melhor, começou a dançar no ritmo da música que tocava e isso deixou Poncho animadinho demais.

Alfonso: Melhor você parar com isso. – sussurrou no ouvido dela.

Anahí: Agora eu preciso dançar para me ajudar a melhorar mais rápido. – sorriu maliciosa. – Mas preferia ir dançar lá no hotel, no seu quarto.

Virou-se ficando de frente para ele e o mordendo no queixo.  

Alfonso: O que você está fazendo, Any? – perguntou surpreso com a atitude dele.

Anahí: Eu quero ficar com você, Poncho. - Começou a dar alguns suaves beijinhos no pescoço dele – Quero agora.

Alfonso: Você está bêbada.  – com os olhos fechados, como se estivesse mantendo o controle. – Não sabe o que está fazendo.

Anahí: Sei sim. – sussurrou próximo ao ouvido dele. – E não vou parar até conseguir o que quero.

Alfonso: Então, espero que você não queira me matar amanhã. - Deu uma leve mordida no nódulo da orelha dela, deixando-a arrepiada. – Porque eu também quero muito isso.

Anahí: Não vou me arrepender. Eu juro. – o olhou com pequeno centímetro de distância. – Vai me beijar ou não?

Sem dar chance dela se afastar, Alfonso levou uma mão até a nuca de Anahí puxando-a para um beijo. No começo, a morena ficou sem ação pro segundo seguinte, corresponder à altura. Deixou uma mão no ombro dele e a outra vagava pelo braço, já Alfonso desceu a mão da nuca dela para a cintura, deixando-a totalmente presa. Uma hora ou outra, trocavam as cabeças de lugares. A cada momento que passava sentiam mais ganas de continuar. Anahí deu uma leve mordida no lábio dele, dando tempo para respirarem e Alfonso seguiu com vários selinhos molhados. Logo já tinham começado um novo beijo, esse com mais desejo. Ela desceu uma das mãos para o peito dele, onde fez carinho apenas com as unhas. Aproveitando que ela estava bem entregue, Poncho colocou as mãos próximas a bunda dela, pressionando o corpo dela contra o seu. Anahí provocou e recebeu a resposta que queria. Não imaginava que o beijo dele pudesse ser tão bom como estava sendo. Não era como os beijos em cena, era diferente, era incrível. Ele tinha a pegada. A deixou completamente sem ação e isso nunca tinha acontecido antes, nenhum homem consegui deixá-la sem fôlego e com tanta vontade de continuar. Antes de terminarem o beijo, Alfonso mordiscou o lábio dela e em seguida deu um selinho. (...)

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